terça-feira, fevereiro 21, 2006
[0.203/2006] Ressacas
A minha é clara. Dentro de dias teremos Cavaco como Presidente da República, devido ao insuficiente empenhamento do Partido Socialista na construção de uma alternativa. Jogou-se na terra queimada. O PS nunca teve um resultado tão insignificante em toda a sua história. Tivesse conseguido mais meia dúzia de votos no seu candidato e teríamos hoje poesia em Belém. Doutros a ressaca continua no ressentimento. Depois de deixarem cair os braços, pretendem agora passar a ideia que só o fizeram por cãibras. Tentam arrastar para a luta interna as desculpas ressacadas da sua insensatez. Ainda não conseguiram assumir que o desastre eleitoral que provocaram não foi uma disputa interna do Partido Socialista mas uma resposta à arrogância e prepotência que demonstraram. Das ressacas devemos tratar com introspecção e ensinamento, para evitar novos excessos. Principalmente com o discernimento necessário para não misturar as coisas evitando vomitar a fermentação dos desmandos para cima dos outros. A questão da Concelhia de Lisboa é uma disputa do poder interno do Partido Socialista. Misturá-la com a vontade nacional é mais uma disparatada forma de fazer política, um mau serviço ao PS e uma demonstração clara de desrespeito pelas centenas de milhar de eleitores que não se submetendo ao absurdo, optaram por provar a sua razão. Nem sempre dividir para reinar resulta no bem comum. Quase sempre a desagregação é só favorável a muito poucos e há quem queira fazer proliferar candidaturas à Concelhia de Lisboa só com o intuito de manter o poder. Há gente que nunca aprende. LNT
1:10:00 da tarde
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