terça-feira, fevereiro 21, 2006
[0.206/2006] O problema das portas fechadas
Os Estados Unidos e Israel assumem uma postura pouco adequada para com o novo poder de Ramallah e Teerão agradece. Quanto aos norte-americanos, espera-se que Mrs. Rice, a mente mais lúcida desta Administração, e nestes dias de passagem pelo Médio Oriente, emende a mão. Ou, pelo menos, que o Presidente egípcio a faça perceber a oportunidade existente, com a actual moderação do Hamas. Os israelitas, a um mês de eleições legislativas, devem moderar a posição pouco flexível dos últimos tempos. De certo modo pode compreender-se a firme posição do Primeiro-Ministro interino de Israel, em pleno momento eleitoral não quer deixar escapar votos para do Kamida para o Likud, mais apostado num discurso securitário. Porém, Tel Aviv não deve ser irredutível, sob pena dos radicais que acabam de ascender ao poder na Palestina, agora com disposições mais prudentes, regressem à linha radical e o novo poder político de Ramallah adopte uma posição semelhante à Teerão, isto se, naturalmente, todas as portas ocidentais se fecharem. Aqui sim, a apreensão instalar-se-ia. Aliás, importa recordar, que o actual líder do Governo israelita foi o homem que esteve na estruturação da retirada dos colonos israelitas da Faixa de Gaza. De saudar a posição da União Europeia, que não cortou as verbas; e, em especial, a Suécia, por ter dado mais um impulso financeiro de ajuda aos palestinianos. CMC
4:54:00 da tarde
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