sábado, fevereiro 25, 2006
[0.232/2006] Ainda continuo aqui
Desde que Manuel Alegre se candidatou à Presidência da República, sempre me bati para que fosse eleito e, caso o não fosse, para que serenamente regressasse ao Partido Socialista, de onde nunca saiu, continuando a ser uma imprescindível voz crítica. Entendo que este é o seu papel. Auxiliar o PS a manter-se na linha da sua Declaração de Princípios e fazer-se ouvir sempre que dela o PS se afaste. Se quiserem um PS com outra Declaração de Princípios alterem-na e sujeitem-se. O que não é possível é afirmar uma linha de princípios e depois agir no sentido contrário. Isto aplica-se aos inscritos no PS e a todos os independentes que entendem acompanhar o PS nas suas caminhadas. Alegre que esteja descansado. Mesmo com os posicionamentos que o Grupo Parlamentar (ou alguns dos seus componentes) possam ter contra a sua presença nunca estará desacompanhado. O resultado das últimas eleições dá-lhe essa certeza e não se percebe a mágoa que demonstra. Os seus pares no Grupo Parlamentar, a maior parte deles a ocuparem lugares sem ser por escrutínio interno no Partido, já tinha demonstrado o que seria a seguir, uns pelas críticas e outros por não terem tido coragem de se colocar abertamente ao seu lado. Era melhor que reflectissem sobre o assunto em vez de tomarem atitudes que, pelos vistos, nem sequer estão em consonância com os militantes do PS (conforme também ficou claro nos resultados eleitorais). De Alegre, por todos aqueles que por ele deram a cara, espera-se que mantenha viva a chama da crítica, no PS e na AR e a ser o porta-voz dos nossos Princípios que muitos fazem por esquecer. Sem mágoas, sem lamentações, firme na linha que sempre lhe conhecemos, de cabeça erguida por um PS coerente e fiável. LNT
7:16:00 da tarde
. - .
Página inicial
. - .
Comentários (0)
|
|