domingo, fevereiro 26, 2006
[0.237/2006] Do novo o essencial e o acessório
Há épocas, como a que agora estamos a atravessar em que, não chegando para tudo, temos de optar pelo essencial. Perto de minha casa, cada vez que há um jogo dos grandes no Estádio da Luz, passam caravanas de alarves, com gritos vândalos ordinários e slogans selvagens, enquadrados como um rebanho de criminosos por centenas de policiais vestidos de guerra. Estes policiais são imprescindíveis. Imagino tal horda sem o enquadramento. Pela amostragem de impropérios e ameaças que proferem contra quem se atreve a passar no passeio ou aparecer às janelas, posso ter uma ideia do que seriam capazes caso não fossem escoltados. Quanto custa, quanto se gasta dos nossos impostos neste enquadramento? Quanto vale e para que vale uma turba destas num estádio de futebol? Pelo que acabo de saber, os que aqui passaram há pouco (reproduzidos nas imagens) estão a festejar na ponta dos bastões, à porta da Catedral. Não faltará certamente muita gente escandalizada nos dias seguintes se esta gente tiver de ser amaciada em conformidade. Como se tudo isto fizesse parte do desporto e como se todos não tivéssemos de suportar com o nosso trabalho a repetição destas cenas. Não se poderão exterminar? LNT
8:02:00 da tarde
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