segunda-feira, fevereiro 27, 2006
[0.239/2006] A procura de protagonismo
O Público fez ontem referência a uma nova obra do famigerado (ex-reputado) académico, na qual o apologista do fim da história, na passada década de 90, considera, agora, o grupo de ideólogos da Casa Branca como leninistas. Já se sabia que o grupo de ideólogos desta Administração norte-americana tinha andado, na juventude, pelos comunismos. Daí a inferir que a Casa Branca está cheia de leninistas, e que a Administração age de acordo com a filosofia de Lenine, há uma grande e significativa diferença. O senhor que também andou no meio neoconservador, pretende indicar que esta filosofia está em declínio. Não precisaria de dizê-lo, faz parte do ciclo. Ou se o dissesse, fosse, pelo menos, cordial. Não foi. Está mais interessado em ter os focos mediáticos apontados para si, e a única forma de captar o interesse passa pelo apimentar da situação. Assim se percebe o emprego do termo "leninismo". Este académico norte-americano, pelos vistos, pretende mostrar que desvenda o futuro, porém, tal como quando se provou a inexistência do término da história, agora não prognostica, ou melhor, tenta. Tenta, pois sabe-se que este conjunto de pessoas, produtores de pensamento do actual poder político dos Estados Unidos, sai em 2009. O senhor denigre quem está em declínio e, o que é lamentável, ataca pessoas com quem partilhou posições comuns. Triste figura. Aos poucos, o senhor vai tendo semelhanças, na credibilidade, com o cientista sul coreano, que para se evidenciar falsificou as pesquisas de clonagem. O tempo prova quem vende gato por lebre. E já não é a primeira vez que o académico o faz... esta mania de se fazer passar por referência, apenas cai no ridículo. CMC
9:32:00 da tarde
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