sexta-feira, março 31, 2006
[0.399/2006] Como as cerejas são as conversas, no tempo delas.

Conversa rápida, sem mais: Ao contrário dos seus três antecessores, que tinham o condão de me criar pele de galinha assim que os via, Teixeira dos Santos inspira-me confiança. Considero-o um dos melhores e mais eficazes Ministros do actual Governo. Gosto de gente assim. Gente que se sente ser gente, gente determinada que dispensa arrogância, gente que vale por si.
Conversa da moda: A conversa das quotas de género que embarcam normalmente pelo género de conversa que não me convence. Esta coisa dos homens determinarem que as mulheres devem ter um determinado número de lugares independentemente das suas capacidades sempre me fez confusão. Em linguagem de rua significam coisas do género: - Vamos lá fazer esta lista e encaixar umas gajas nas quotas. Prefiro constituir a lista com o critério da qualidade. É que cada vez se vê mais gajas nos cargos em detrimento de mulheres competentes.
A conversa do topo: A última cereja, não para enfeitar o bolo mas em acto de esperança. Também entendo que a situação na Administração Pública tinha de mudar. Não estou a avaliar ainda, até por não dispor de toda a informação nem conhecer o método que foi aplicado, mas somente a reconhecer o valor e a coragem de se ter iniciado o PRACE (sabendo que o mais custoso ainda está para chegar). A esperança é para que seja levado até ao fim e que, na construção das orgânicas dos serviços da AP, existam entidades independentes que não permitam a viciação do jogo. Se forem utilizados os métodos habituais antes aplicados muito pouco vai mudar. Fala-se constantemente dos Jobs e dos Boys (e girls) e esquece-se que a Administração Pública tem sido gerida por um Gang mafioso que nada tem a ver com o poder político, antes só com os interesses pessoais de quem o compõe. Se não houver coragem suficiente para quebrar esse gang, bem podem fazer a reengenharia mais científica que os resultados práticos serão nulos. LNT Ainda em pedúnculo das ditas (gajas): Também há a conversa daquela gaja que quer publicidade gratuita ao livrinho. A mim não me apanhas tu, minha filha, nem com marca registada. Se queres conversa fiada e anúncio vais ter de pagar.
1:25:00 da tarde
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