segunda-feira, abril 10, 2006
[0.447/2006] Caro Nuno (rescrito) e acrescentado em Nota
Portugal actual já é lugar de depressão suficiente. Perece-me dispensável o martírio de lhe acrescentar comemorações de erros com quinhentos anos. Porque a Rua da Judiaria tem sempre sido um percurso de sabedoria (e continua a ser), estranho a insistência na romaria ao Rossio por não lhe reconhecer, tantos séculos após, valor de contrição. Todas as Nações, principalmente as de grande percurso Histórico, têm as suas manchas que importa não esquecer. Lamento, caro Nuno, mas não acenderei a vela que me propões. Não que não haja motivo para o fazer perante a infâmia contida nos actos relatados neste teu trabalho revestido da maior relevância para formação da memória colectiva sobre a História de Portugal, mas porque entendo que este acender de velas, pouco mais vale. Nada mais lhe acrescenta. E, meu caro Nuno, se por cada atrocidade se acendessem velas, também não faltaria cera no leito do Rio Jordão, não é verdade? Fico-me por aqui com um abraço e votos sinceros de boa Páscoa. LNT PS - Vejo agora pelo Miguel, Lutz, Rui, JPT e João que o debate sobre o tema já estava lançado (parece-me que pela mão do Lutz). Ainda bem que assim é. O desafio do Nuno Guerreiro valia que ele se fizesse. Como me parece que o Lutz está a fazer a agulha de links proponho a passagem por lá.
Nota: Sobre o tema Pogrom 500 anos e uma vela no Rossio muito se conversou, muito se desconversou, muito se provocou e infelizmente, como sempre, houve quem mostrasse o seu pior. Há agora que ler na Rua da Judiaria e no Quase em Português as razões para os entendimentos, os desentendimentos, os supostos e os pressupostos em que este Tugir também se envolveu.
1:41:00 da tarde
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