[0.492/2006]The brandy room, the naked Moore and JPT PfeifferIsto vai-se compondo. Finalmente descobri o nicho de mercado que poderá fazer este Blog descolar das trezentas vistas diárias dirigidas, para o
Top Google dos enganos. Estamos a negociar uma equipa global e fiável. Chegam-nos conselheiros do
corno de África e do
tesão tecnológico finlandês, cada um com o seu saber na imagem e na arte de bem cavalgar o Google toda a sela. Do Porto, da cidade da pornografia futebolística
(alguém viu a pouca-vergonha no Penafiel?), chega, por sua vez, a assessoria em protocolo, o chá das cinco, dedinho espetado e boas-maneiras.
A janela-de-oportunidade que se abre agora, identificado o público-alvo, será fidelizada pelos ensinamentos desta capaz equipa pluridisciplinar.
O especialista de imagem, ainda um pouco perdido no Gin Tónico, remédio eficaz para o paludismo, fala de
Pfeiffer como filha de
Lange, diz que prefere a maturidade de
Jessica e
(penso que propositadamente) esquece
Moore. Imperdoável para consultor de imagem.
Mas faz pior. Ignora o símbolo da qualidade suprema do género e, num lapso pouco digno de profissional, não menciona a diva, a deusa de
Sam.
Pimentel (na imagem abaixo) passa por
Ingrid como cão por vinha vindimada e faz orelhas moucas ao bom senso.
Adiante, porque se percebe que o objectivo não é a qualidade mas o marketing, independentemente do produto em venda. Afinal, se a publicidade até vende políticos medíocres, porque não persuadir o povo faminto para barrigadas macacóides em desfavor do
Time Goes By.
Já o nosso finlandês tecnológico não se perde com ninharias e receita doses cavalares de linguagem gringa para fazer disparar o que interessa.
Ele sabe que mais do que de boas pernas o que isto precisa é de boas conversas e que se a
Nokia é considerada tecnologia de ponta, ela, a ponta, é um bem tangível se nos quedarmos nos preliminares.
António sabe e aconselha a língua, à boa maneira dos países frígidos, para desinibir o disparo: - O incremento sustentado da procura sem obtenção do clímax a que obrigatoriamente se sucede a queda abrupta pós-orgásnica.
Muito bem, a tecnologia aplicou-se, a conselho, logo no topo deste texto para que não restem dúvidas. Aguardemos os resultados.
Claro que no tal nicho de mercado agora descoberto ainda há lugar a outros mais pequenos desenvolvimentos,
avozinhos que se dão a conhecer em reuniões palacianas, o que lhes será fatal a curto prazo, por efeito da tese da transparência
(*). E aqui
Ingrid é fundamental, porque não se dança tango na cadência do
Adufe.
Desenvolverei então, no dia em que o
porno-dragão (sim, que vi na TV os adeptos, em dia de vitória, exibirem cascóis com o dizer "SLB - Filhos-da-Puta") se sagrou uma vez mais, a competência sensual evocando deusas.
Também com agremment político uma vez que a paridade se fez aprovar em segunda votação. Afinal, bem vistas as coisas o
Tugir em português apurou, após esforçada análise, que ainda não tinha atingido o patamar exigido e havia bastantes mais imagens masculinas
(Bush, Barroso, Alegre, Blair, Santana, Chavéz e Ahmadinjad, por exemplo) do que as do género que é mais para o nosso género.
A acusação de que este Blog se pode tornar numa sala de fumo e cognac é profundamente injusta.
Ingrid, tal como outra diva que hei-de retratar, a minha musa
Meryl Streep, serão sempre bem-vindas neste clube de cavalheiros onde não prescindimos de uma boa companhia por cada trago de Remy Martin.
(Som do Tugir em português)Já quanto aos charutos, desde que se consiga manter a performance, textura e humidade, deixaremos ao cuidado das verdadeiras apreciadoras. Para nós bastam os Davidoff, La Gloria Cubana e Cohiba. Coisas de Lordes, de gente de bem.
LNT(*) A teoria da transparência: Há uma idade a partir da qual as vemos, mas elas parecem olhar através de nós.Nota: Para melhor leitura deste texto há que conseguir visionar as imagens. Como a Telepac insiste em manter o seu péssimo serviço (já entrámos na 4ª semana de avaria) talvez com refresh (na barra de funções) consecutivo tal seja possível.