terça-feira, maio 23, 2006
[0.609/2006] Ainda sobre o livro de Carrilho
Já o disse e volto a afirmar que não li, não comprei e não comprarei o livro de Carrilho. Pode ser que alguém mo empreste durante as férias e que, à falta de melhor leitura, o possa desfolhar. No entanto, as razões para o fazer não passam pelos argumentos ontem invocados no Prós-e-contras. Não são por conter acusações não provadas, ou insinuações genéricas. Em relação às segundas, as insinuações, entendo-as como o estilo (que não aprecio) do escritor. Em relação às primeiras, custa-me ver jornalistas criticá-las e abdicar do seu dever de investigar para esclarecer a opinião pública. Não é por umas ou outras que o não comprarei. Penso, já o disse noutras alturas, que Carrilho nunca poderia ganhar as eleições de Lisboa, independentemente dos erros que cometeu durante a campanha. Estava condenado, tal como a maioria dos autarcas do PS, a perdê-las em virtude das medidas impopulares que o Governo PS estava a tomar.* Não comprarei o livro de Carrilho porque não me apetece contribuir com o meu dinheiro para pagar a edição de um absurdo. Se Carrilho quisesse, poderia ter aberto um debate importantíssimo sobre a promiscuidade que existe entre o mundo da decisão, da opinião e da informação em Portugal (reconheço-lhe qualidade e capacidade para o ter feito). Não o fez. Preferiu reactivar o estilo que matou a sua campanha. O livro não me interessa. LNT * Antes que venha o batalhão de serviço cascar-me na caixa de comentários quero frisar que disse impopulares e não erradas (embora considere algumas inadequadas).
12:59:00 da tarde
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