domingo, maio 28, 2006
[0.621/2006] Qual 28 de Maio?
Sempre que vejo esta magnífica fotografia de Gageiro fico na dúvida se estão a retirar o Botas da parede ou se o estão a pendurar lá outra vez. A cadeira de Forte partiu-se com o caruncho mas o homem, queiram desculpar, o Senhor Professor, ainda assim conseguiu manter-se em exposição até que aquele soldado maltrapilho subiu ao sofá e agora, que já nem o caruncho o salva, paredes pintadas e nova cavilha de aço inoxidável cravada, é ver o velho fascista, queiram desculpar outra vez, o Senhor Professor Ditador Ultra-Conservador, a olhar por nós da tumba onde jaz. Até porque, como diz o povo, o que isto precisa é de um Salazar. É por isso que mais que a semântica dos manuais de ciência política é necessário que não se façam raciocínios tão simples, caro Tomás, em que nos deixemos embalar na miséria do nosso ensino e da nossa educação cívica para ensaiar o esquecimento. Se os miúdos não sabem distinguir os alhos, Afonso Henriques, dos bugalhos, António Oliveira Salazar, é nossa obrigação fazê-los entender. Nessa matéria, desistir não faz parte do léxico. LNT A falar deste debate no Tugir, estes, entre outros.
1:15:00 da manhã
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