segunda-feira, junho 19, 2006
[0.716/2006] Continua a debandada
Conforme referi no início da aventura, o Weblog.com.pt estava condenado, a curto/médio prazo, a demonstrar a inviabilidade de projecto. Não era difícil de imaginar porque estas incursões pela tecnologia fora de laboratório e sem suporte nem enquadramento acabam sempre mal. São caras, são extenuantes em esforço e conhecimento, exigem manutenção permanente e, principalmente, porque estão dependentes de variáveis externas de imensa complexidade, é impensável agir amadoristamente, por mais esforçado que seja o seu autor. Felizmente só estamos a falar de Blogs, onde o que se perder não é de monta. Já vi aventuras destas com coisas bem mais importantes e com resultados desastrosos. Mais uma lição, se alguém a quiser aprender, para os aventureiros dos choques tecnológicos. Isto não é uma crítica ao arrojo de Paulo Querido que sei ter sido "um paizinho" para todos os que embarcaram no seu sonho e que se esforçou até ao limite para garantir o serviço. Acontece um pouco por toda a parte, como aconteceu com os comentários pagos que tínhamos neste Blog (Made in USA) e que de um momento para o outro colapsaram assim como também acontece com empresas e entidades de grande responsabilidade que contratam serviços de vão-de-escada para analisarem, arquitectarem e desenvolverem sistemas, aplicações e redes que depois não têm capacidade para manter, evoluir e inovar. Acontece ainda quando um Estado, uma sociedade ou uma organização, entendem poder prescindir da experiência dos experientes para se entregar na mão de teóricos convencidos que a academia é a solução única do conhecimento e da qualificação. Acontece finalmente quando as boas-vontades e a inventiva, mesmo de experientes, não são devidamente enquadradas por projectos viáveis e competitivos. Há poucos dias dizia-me o Raul, em comentário, que não acredita na gratuitidade destes serviços. Eu também não e sei que nada disto é gratuito. Mas há formas de sustentabilidade, para além da cobrança directa aos seus utilizadores. Quer por parceria, quer por patrocínio, quer por publicidade paga, ou ainda por prestação de serviços. Tudo depende do projecto que se pretende implementar. Não será o facto de se não pagar directamente um serviço que revela a sua fiabilidade, mas sim o planeamento e a garantia mínima de exequibilidade permanente. LNT PS: Nos últimos dias verifiquei que o weblog.com.pt deixou de ser "a casa" do Adufe, do Congeminações e do A Destreza das Dúvidas. Se forem seus visitantes anotem os novos endereços através dos links (já actualizados) contidos nos títulos do parágrafo anterior.
2:20:00 da manhã
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