quinta-feira, julho 27, 2006
[0.880/2006] Lusofonia Galiza
A propósito do (não) papel do Brasil na CPLP e dos traumas históricos que afectam a relação luso-brasileira, o Sem Estrada apresenta um extracto de um reputado académico português sobre esta matéria, dando mais um contributo para o diálogo que tende a caminhar para a análise da História do Brasil (o José Flávio é bem capaz de provocar tal debate, tal não é a minha insistência com o Brasil, incontornável para fazer da CPLP uma organização com presença e capaz de marcar a agenda internacional). Como o tema é CPLP, o Propranolol assinalou, ontem, no Ultraperiférico, o Dia da Pátria Galega, região espanhola que tem muito em comum com Portugal e que já deu sinais de pretender aderir à CPLP. Salvo erro, na Cimeira anterior à de Bissau a Galiza esteve presente, na qualidade de observadora. A aderir poderia surgir um berbicacho diplomático um tanto ou quanto delicado. Como reagiria Madrid a esta pretensão galega? Nada escapa ao Poder Central, nem as inóspitas ilhotas de Perejil, muito menos a apetecida Gibraltar, quanto mais a Galiza. Já nós, portugueses, nem Olivença reclamamos. Com o actual Governo nacional, se for tida em consideração a política autonómica prosseguida neste mandato, a Galiza até era capaz de receber incentivo para aderir à CPLP. Contudo, resta conhecer a posição do novo poder regional, se está tão interessado no projecto lusófono como estava o anterior, liderado por um dos senadores espanhóis com grandes afinidades lusitanas. Mais afinidades, só mesmo o Rei. Provavelmente os galegos apreciariam a ligação à lusofonia, pois os castelhanos são traumas pesados, ainda hoje presentes na memória colectiva galega. Traumas estes tão bem (re)tratados nos poemas da grande poetisa galega, Rosalía de Castro, que o Propranolol, e bem, evocou no Dia da Pátria Galega. CMC
11:09:00 da manhã
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