sexta-feira, setembro 22, 2006
 [1.126/2006] Sem compromissos com Portugal
Quando esperava ouvir reflexões importantes sobre o investimento e desenvolvimento que a confraria do Convento tinha para promover em Portugal, escutou-se o choradinho do costume, a culpa dos outros, o sacudir da água do capote e, como não podia deixar de ser, a bordoada nos Funcionários Públicos. Quando esperava que me explicassem porque é que se paga tão pouco IRC em Portugal, o que é manifestamente um sinal de pouco lucro (ou será só fuga ao fisco?) voltaram a dizer que a culpa é dos funcionários públicos e da necessidade de privatizar a saúde e a segurança social. Quando esperava que anunciassem um forte investimento para entrar em concorrência com a EDP, chegou a hora de exigir o fim do Estado (sabe-se lá para quê). Quando esperava que justificassem onde estão investidos os milhões que durante anos vieram das Comunidades se as fábricas e outras indústrias que nunca modernizaram nem inovaram estão a falir, informaram que o problema é a Constituição da República. Parece que o único compromisso que têm com Portugal é o seu próprio bem-estar. Aposto que do Convento estiveram ausentes os empresários que trabalham, os que na altura estavam a produzir, a criar riqueza, porque esses sabem o compromisso que têm. LNT
1:04:00 da manhã
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