domingo, outubro 29, 2006
[1.312/2006] Mais ou menos aproximação de Caracas?
Hoje, o candidato do PT à presidência brasileira deve ganhar a disputa eleitoral com vasta vantagem. Não obstante os escândalos, a corrupção que marcou os quatro anos pretéritos, o senhor Presidente aguentou-se, com mérito e engenho seus. Resta perspectivar os próximos quatro e últimos anos desta liderança do PT, em particular a política externa, que deve surgir mais próximo de Caracas. Por outro lado, a atitude dos populismos da América Latina, a partir de 2009, deverão mudar, devido às presidenciais norte-americanas de Novembro de 2008, e de como o próximo (oxalá próxima) Presidente encarar a América Latina. Certamente, o populismo vai ter de adaptar a sua postura demagógica face ao império, pois seja Democrata ou Republicano, o estilo dos últimos seis anos de Washington vai terminar. Felizmente! Assim, nos próximos dois anos, enquanto se mantiver esta Administração norte-americana de poucas saudades, o Brasil pode estar mais perto de Caracas do que nos últimos anos. O Presidente brasileiro não está eleitoralmente manietado. Ainda que tenha de assumir vários acordos internos para viabilizar a sua política. Será que vai mesmo assumir uma tendência ainda mais demagógica ou um equilíbrio entre a demagogia e a diplomacia? Estou tentado a responder a primeira, ainda que com algumas (significativas) reticências, dado o peso e a multiplicidade de relações do Brasil, bem mais vastas e ricas que as venezuelanas, independentemente de quem está no poder. A seguir nos próximos anos... CMC
1:48:00 da tarde
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