segunda-feira, novembro 06, 2006
[1.359/2006] Da Pérola do Atlântico
Devido a este escrito, recebi a seguinte missiva de uma pessoa do Porto Moniz: CMC
Aviso prévio: este texto contém frases que podem ferir susceptibilidades pelo que se aconselha, em especial á canalha comuno-socialista, colaboracionistas, maricas, e ainda àqueles que de calças arriadas estão com a cara virados para Lisboa, tontos, empatas, infelizes, e também aos continentais, colonialistas do povo superior da Madeira (não importa saber como é que um povo superior se deixa colonizar... el Rei D. Alberto JJ que o explique), etc e tal, a não leitura desta prosa, por motivos óbvios.
Portugal é um País cheio de originalidades. O seu espaço territorial é actualmente composto por 3 parcelas a saber: No Continente Europeu o Portugal continental que vai desde o Minho e Trás-os-Montes até ao Algarve. E o Portugal Insular com o arquipélago dos Açores, com 9 ilhas; e o Reino da Madeira composto pela Ilha do Funchal a Ilha do Porto Santo (com tantas almas como 3 prédios Lisboetas), mas é ilha, fazendo, ainda parte do Reino mais 3 ilhas chamadas Desertas, que são umas rochas no mar que servem de poiso a gaivotas e uns tantos bicharocos, e ainda outras 3 rochas a que chamam Selvagens, com igual serventia. Quer no território continental quer no território insular dos Açores, o sistema de governo é o Democrático, dentro de um sistema político constitucional também ele democrático. Já no Reino da Madeira alguns dizem que o sistema de governo é despótico, dentro de um sistema Politico Constitucional democrático. Vejamos as diferenças: Num sistema político democrático os eleitos pelo povo são respeitados e dão-se ao respeito. Aliás a boa educação vem do berço, e da família. Num sistema democrático, ainda que não se goste, respeitam-se os direitos da oposição, caso a Lei lhos confira. Já no Reino da Madeira a coisa funciona mais ou menos (mais para mais, claro...) assim: quem manda é o REI, que disfarçadamente, e para dar a ideia de que se cumpre a Constituição colonialista, assume a forma de Presidente do Governo Regional. Depois existe uma coisa, que os colonialistas inventaram (que maçada) que é a Assembleia Legislativa. O Presidente da dita é um imberbe cuja única qualidade que se lhe exige é ser acerebral. Desta forma fica garantida a sua total subserviência. Disso foi prova recentemente a aceitação, por parte desta figura de um requerimento onde os apaniguados do REI exigiam um exame psiquiátrico de um dado deputado, só porque este sendo um canalha (acrescentar todos os classificativos em tópico) se deu ao luxo de... utilizar, ipsis verbis, a mesma linguagem do REI e demais apaniguados reais. Que ousadia !!!!!!! Já não se respeitam os malcriadões lá da terra ??? O acerebral (o que faz de Presidente da Assembleia Legislativa) num requintado gesto de graxismo politico até propôs a medalha de honra da Região ao REI. Numa rara demonstração de algum, bom senso o REI teve de explicar ao seu estimado subserviente servidor que isso não iria parecer bem, e que se deixasse ficar quieto porque era o que melhor sabia fazer. O Rei D. Alberto JJ é um eficaz governante. Que o digam os Municípios do Porto Santo e Machico, outrora com gestão da canalha (acrescentar os classificativos em tópico) nem um tusto eles viram pela ousadia de serem de cor diferente da laranja. Resultado não havia dinheiro para obras, subsídios e o raio que os parta. Sim porque o dinheiro da República custava muito (em asneiradas e ameaças) para agora ser gasto em municípios "não alinhados". A coisa durou até que virou. Os ditos municípios viraram laranjas. Isso é que foi um festival de dinheiro para obras, benfeitorias, dinheiro para as Câmaras Municipais respectivas, Juntas de Freguesia, chamai o povo e mostrai-lhes senhor como é bom ser laranja. Aqui no Laranjal só hà espaço para laranjas. Ponto final. Direitos para a oposição, exclama o REI, nem pensar. Esses fulanos que andam perdidos nas escolhas políticas e se recusam a ajoelhar perante o REI não podem ter palco, para eles nada, mesmo que por Lei tenham direitos. As Câmaras Municipais no Reino da Madeira vivem praticamente como no regime do Estado Novo - quem manda é o REI portanto nada de pretensões autárquicas, porque é o governo de sua majestade quem realiza obras e é o REI quem escolhe quem há-de ser Presidente de Câmara e de Junta. Vassalagem garantida, os senhores Presidentes de Câmara são uns acéfalos que se limitam a curvar a espinha perante o suserano. O Poder económico ... esse não é problema pois é controlado pelos apaniguados do REI. O todo poderoso Duque do Pedaço D. J Ramos é foi ou vai ser sócio de tudo quanto dá dinheiro, é deputado na tal Assembleia, líder da bancada, e as suas empresas fartam-se de fornecer o Reino com bens e produtos. A fortuna, consta, é enorme. O filhote do homem é o seu orgulho, segue-lhe as pisadas domina uma pseudo juventude partidária da JSD, e também tem o seu pé-de-meia. Adivinha-se para ele risonho futuro aqui no Reino. O REI é astuto. Para não beliscar a sua altivez faz questão de não estar presente em nenhuma cerimónia pública onde esteja o Representante Colonial (Representante da República), pois devido ao protocolo teria de se sujeitar a ser segunda figura, e o Rei não é figura para ficar em segundo no seu Reino. Resultado, os Presidentes de Câmara têm sempre o cuidado de não convidar o sr Representante, pois o chefe não iria gostar. Neste Reino é muito difícil a quem não pertence á corte conseguir o que seja. O REI é absolutamente parcial, e quem com ele não está não tem nada., merda para os canalhas. O Reino porém anda a passar um mau bocado. Então não é que a mama vai acabar? Os colonialistas resolveram reduzir verbas lá para o pedaço. Dessa forma os monumentais gigantes brancos, autênticos sorvedouros do erário público, vão ter de parar. Sim porque gastar o que não custa a ganhar é fácil, e dá para tudo, mas quando se tem de fazer opções racionais, e ponderar o custo/beneficio já o solidó é diferente. O REI nem quer ouvir falar em solidariedade com o restante território - os Açores são 9 ilhas e eles apenas 2 (habitadas)- problema deles, afinal a madeira também tem 6 ilhas onde ninguém lá vive (Desertas e Selvagens), pois os açorianos que façam o mesmo e transfiram toda a gente de 6 ilhas para as restantes duas. Os portugueses que vivem no Reino da Madeira são menos que os habitantes de Sintra - e mesmo assim têm mais dinheiro que os 9 milhões do Continente - problema deles, eles lá no continente que lutem por ter um Reino como os da Madeira, olha a Regionalização dava jeito para a coisa. Mas o REI está um pedaço para o descansado. Vai puxar a corda até ao limite, e vê-se com essa coisa de vir exigir aos colonialistas (e restantes adjectivos em tópico) que digam se querem a Madeira sob a soberania portuguesa ou não. É um pouco o jogo americano do "Chiken" - passo a explicar: dois automóveis correm furiosamente um contra o outro e o primeiro a amedrontar-se e a desviar a trajectória do carro é o "chiken". Ele já deixou sair cá para fora que se ía queixar á ONU, e o desenlace seria a independência. Depois desmentiu. Mas é assim que se faz a propaganda cinzenta. Com boatos e rumores. Se os canalhas (e restante palavreado em tópico) lhe fizerem a vontade então fica demonstrado quem é o "chiken". Caso contrário será inevitável fazer ressurgir a FLAMA, que ainda aí estão vigilantes e alertas. Quando o REI, secundado pelo Conde M Albuquerque, gritaram bem alto que não tinham medo da marinha, a propósito de umas Leis que não querem aceitar, muita gente julgou tratar-se de mais um episódio anedótico. Porém parece que era um bocado a sério. Nesta contingência recomenda-se o envio da Força aérea, pois o factor surpresa é determinante (pois... se esperam pela marinha não estão a contar com a Força aérea). Certo certo é que nas Desertas e nas Selvagens não se espera resistência. Então é começar por lá. O Funchal é dar tempo ao tempo até começarem a comer tripas de bichos, quando faltar tudo aquilo que não produzem, e rezar para que a única produção massiva que têm na ilha seja toda consumida - o vinho. Já agora dava jeito aos colaboracionistas atentarem mais nos processos eleitorais, pois pode ser que venham a ter algumas surpresas... Alzira Teixeira
8:49:00 da manhã
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