quinta-feira, novembro 09, 2006
[1.377/2006] Jogada de mestre
Mesmo em declínio, o faro político dos elementos desta Administração não perde qualidades. A mudança de Mr. Donald tem algo de muito mais lucrativo para os Republicanos do que para os Democratas. Os Democratas, maioritários no Senado e na Câmara dos Representantes, já não terão no Secretário de Estado um saco de boxe, onde podiam exercer as suas críticas e de quem podiam lucrar politicamente, dada a personalidade de Mr. Donald. O construtor do caos iraquiano, ao mesmo tempo do atoleiro norte-americano. Em situação menos confortável, o Presidente passa, com extrema habilidade e delicadeza, o jogo. Substitui o Secretário de Estado. Passa a contar com alguém de trato afável, aberto ao diálogo e com tacto ultra delicado, fruto da passagem pela CIA. Ao contrário de todas as características do antecessor, qual elefante numa loja de porcelanas. Do lado Democrata, que já tem bons trunfos, estes não são de todo leves e inócuos. A responsabilidade aumenta. Qualquer atitude conta e o mínimo deslize é explorado em benefício Republicano. Terrorismo e Iraque são questões que estão em cima da mesa e que, obviamente, o Presidente passará a perguntar com frequência aos Democratas. Procurando, na ausência de resposta concreta da resolução das questões, que ninguém tem, demonstrar como os Democratas não têm política para estes domínios. O jogo, a partir deste momento, joga-se no campo das debilidades de cada um. Os Democratas vão precisar de muito tento na língua, se quiserem ganhar 2008. CMC
10:44:00 da tarde
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