domingo, novembro 12, 2006
[1.389/2006] XV Congresso Nacional do PS Primeiro balanço
Agora que os convidados de Lello já vão de novo a caminho da sua terra para reporem em marcha as carrinhas de execução que fazem circular pela liberta e democrática terra dos planos quinquenais, apetece fazer, para já, duas pronúncias sobre este fim-de-semana escalabitano. A primeira de todas para deixar bem claro que entendo que o que vier a ser decidido no próximo referendo é para cumprir. Sabe-se, já o disse "n" vezes anteriormente, que entendo que o referendo sobre a IVG teria sido absolutamente desnecessário se o PS tivesse apresentado soluções no seu Programa Eleitoral. Teria evitado muito sofrimento e tempo perdido, teria simplificado a acção na Assembleia da República. Não o fez e como no seu programa só falava do Referendo terá agora de se sujeitar ao que dele sair. Parece-me claro, assim como me parece que, seja ou não atingido o mínimo SIM que a Constituição considera vinculativo, caso o SIM vença, ter-se-á de avançar para a correcção da actual Lei. O PS assumirá assim a sua consciência e coerência. Se o resultado lhe for contrário, nada mais lhe restará que continuar a deixar que as mulheres sejam penalizadas por aquilo que é, ao abrigo da Lei vigente, um crime punível. Deverá assumir a sua responsabilidade por não ter apresentado uma posição no processo eleitoral. Estas são as regras da política, não vejo como lhes fugir. A segunda apreciação é em relação ao cenário montado a rigor. Impressionante, eficaz e surpreendente. Faltou-lhe o peru de plástico, mas lá chegaremos. Quanto ao conteúdo deixo para próximas apreciações a fazer no decurso da semana, avisando desde já que me declaro adepto das reformas sérias que se estão a processar e crítico das medidas avulsas que, sem qualquer cuidado social, se têm avançado criando ruídos que só interessam ao crescendo de protagonismo de alguns egos que por aí pululam, mesmo resultando em prejuízo ao do que de importante se está a fazer. Também a considerar que quanto à RUA, entendo que tem de ser escutada e respeitada, desde que se entenda que, por muita gente que a rua comporte (sejam 70 ou 80 mil), nunca comporta os dois milhões quinhentos e oitenta e oito mil trezentos e doze votos secretos que foram expressos no PS há aproximadamente dois anos. LNT
6:37:00 da tarde
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