quinta-feira, novembro 16, 2006
[1.412/2006] Ainda o Congresso do PS
Pedro Correia continua a proporcionar-nos, no Corta-Fitas, alguns aspectos pouco mediáticos, mas relevantes, em termos militantes e partidários, do último do Congresso do PS. As três moções, que foram chumbadas, conforme aqui se refere, mereciam melhor atenção, principalmente por parte dos militantes de base, maioritários, como delegados, e deviam tê-las sustentado, isto é, aprovadas, de modo a que os órgãos nacionais dessem seguimento às necessidades suscitadas pelas moções sectoriais das bases. Bem sei que o sentido de voto de cada delegado não fica escrutinado. Mas provavelmente, se fossemos apurar, muitos dos que votaram contra as moções são os primeiros, nos seus locais de militância, a defender o que as moções propõem. Os congressos têm estas situações, muitos delegados orientam-se pelo sentido de voto expresso por quem está na mesa, sem atender à natureza do que está em causa na votação. Posso e compreendo o porquê da rejeição dos dirigentes nacionais. Não entendo e não percebo o porquê da orientação de voto dos militantes de base, nomeadamente em matérias que muitas vezes são os primeiros a defender. Felizmente, o Congresso do PS não foi só um passeio para o líder, como se quer aventar, apesar de ter sido isso que perpassou em termos mediáticos, pois há quem na base, como estes camaradas, com a sua moção, assumiram uma postura construtiva, de procurar aperfeiçoar os mecanismos existentes para melhorar a militância de base. CMC
1:53:00 da manhã
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