domingo, dezembro 03, 2006
[1.487/2006] Defesa como prioridade nacional
Concordo totalmente com o Rui, quanto ao tratamento dado pelo poder político à instituição militar nas últimas décadas: Numa palavra falta: gestão. Em duas falta: estratégia. Em três falta: conhecimento. Em quatro falta: responsabilidade. Dado o trauma nacional em matéria militar, importa referir que não foram os militares que determinaram a guerra colonial e convém recordar que foram estes que colocaram um ponto final a uma situação insustentável para o país permitindo o irromper da Democracia com todas as virtudes e defeitos provenientes do golpe de Estado de 25 de Abril de 1974. Os fantasmas de outros tempos não fazem qualquer sentido. Pouco mais de trinta anos depois da implementação da democracia, pouco mais de vinte anos depois de extinto o Conselho da Revolução, já é tempo de potenciar as capacidades e perícias da instituição militar em proveito do país, e como estas ainda estão por fomentar. Um país que não goze de uma instituição militar credível e potenciadora das melhores capacidades da sociedade em muitos domínios, condena-se a si próprio; e já vão distantes os anos 90, quando se pensava ter chegado ao fim da história e os militares não tinham razão de ser para algumas pessoas. A Defesa sempre foi um dos pilares do Estado português. Por outro lado, tendo em consideração a nossa real dimensão, com uma grande ZEE, que nos torna num dos "maiores países da Europa", mais razões e responsabilidades, como bem refere o Rui, temos para depositar na área da Defesa uma prioridade incontornável. A qual deverá ser sempre, até porque, numa visão mais estrita do papel da Defesa, a Paz também custa a manter. CMC
10:24:00 da manhã
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