segunda-feira, dezembro 04, 2006
[1.494/2006] Os anónimos e os rumores
Aqui está o exemplo de uma notícia, recheada de fontes anónimas, que procura criar a imagem do PS inverter o rumo que tem assumido na autarquia alfacinha. Conforme comunicado há dias divulgado pela concelhia socialista, que desmentia categoricamente quaisquer possibilidades de entendimentos entre a (des)governação da maioria deste Executivo municipal e o PS, ou seja, assunção de pelouros pelos socialistas, a peça do CM de hoje dá a entender que vai haver acordo. Isto, claro está, de acordo com fontes anónimas. Anónimas e bem posicionadas, depreende-se, pois a fonte sabe o que pensa o secretariado da concelhia - "A maioria do secretariado não concorda", adiantou uma das fontes. Conhecimento que só deve, em princípio, estar na posse dos constituintes do secretariado concelhio. Ora, de acordo com os intervenientes, o Presidente da Câmara e o Vereador Dias Baptista - que é elemento do secretariado socialista, as mensagens das fontes anónimas são desmentidas, dado que tal conversa, de acordos, nunca teve lugar entre os dois autarcas. O artigo, todavia, dá relevância às fontes anónimas, que são desmentidas pelos implicados. Conheço o Dias Baptista há tempo suficiente para acreditar na sua palavra e (re)conhecer a sua idoneidade e ter a certeza de que o PS não tergiversará as responsabilidades que assume em Lisboa. O próprio confirmou ao CM que não houve conversa nenhuma. Seria interessante que o anonimato ganhasse luz do dia, pois rumores são fáceis de colocar a circular. A política precisa de credibilidade e frontalidade. Mas para algumas pessoas, tal atitude não se enquadra com os seus princípios e atitudes. Prefere-se o anonimato, o lançamento do rumor, na procura de causar algo, que só os próprios anónimos sabem o que pretendem. Entretanto, consciente ou inconscientemente, é a imagem e sobretudo o nome de certas pessoas que se desacredita em praça pública. CMC
4:04:00 da tarde
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