terça-feira, dezembro 12, 2006
[1.535/2006] Tempo de vazio
Há em todas as Idades da História tempos de vácuo onde nada do que se faz tem grande sentido e onde os protagonistas são peões a quem a História da História referirá com letra minúscula. A sensação é de que se está a preparar uma nova Idade com outras visões, filosofias e doutrinas, mas que neste momento atravessamos, em suspenso, um buraco negro sem nos prepararmos para a convulsão que se adivinha, sem alerta precavido para o colapso que a inabilidade da actual governança mundial está a provocar. A globalização e o comércio mundial descoordenados onde cabem conceitos opostos de sustentabilidade e princípios humanos e sociais antagónicos, o colapso que se começa a adivinhar em todas as telecomunicações e Sistemas de Informação em caso de crise, as alterações climáticas resultantes, entre outros factores, da inépcia que a liderança mundial tem revelado nas questões ambientais e ecológicas e a insensibilidade para o sofrimento dos que nos rodeiam, deixam prever o fim daquilo que conhecemos ou, pelo menos, o fim daquilo que nos orientou na História dos dois últimos séculos. Sem pretender ser catastrófico nem tão pouco adventista ou bruxo, acredito, cada vez com maior intensidade, que esta transição será dolorosa, desumana e violenta, de uma violência e desumanidade que a todos surpreenderá. Ou então é o espírito do Natal que me começa a invadir. LNTEtiquetas: lnt
1:48:00 da tarde
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