terça-feira, dezembro 26, 2006
[1.595/2006] O futuro da Palestina à sua própria mercê
Os parceiros regionais, neste caso a Jordânia, procuram ajudar, na medida do possível, o conflito palestiniano. Israel deu bons sinais, ao receber há dias o líder da Autoridade Palestiniana, e continua a dar seguimento aos sinais, concretizando-os, mesmo com as sempre esperadas reticências internas. Todavia, será um erro, sobretudo do Ocidente, continuar a ostracizar a ala moderada do Hamas, como tem feito até agora. O Hamas é um parceiro fundamental e não acessório para a resolução da crise. A Palestina, para sair da grave crise em que se encontra mergulhada, precisa de um governo "à alemã", isto é, de uma grande coligação, entre Fatah e Hamas, que permita envidar os esforços necessários para o Estado palestiniano estabelecer-se e singrar. Para isso, são precisos passos no sentido da oportunidade e não no da desconfiança de ambos os lados da contenda. Passos estes, da desconfiança, que têm sido dados em excesso nestes últimos tempos. Considero que a convocação de eleições não tenha sido a saída mais feliz, mas não é, também, admita-se, a mais infortunada, dado o impasse em que se encontra a Palestina. A bola, neste momento, está do lado dos palestinianos e, agora, o seu futuro, depende unicamente do que pretenderem para o seu futuro. Veremos no que dá o encontro de Amã. CMCEtiquetas: cmc
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