quinta-feira, dezembro 28, 2006
[1.602/2006] Carta insular
Nada como o findar do ano para se ser surpreendido. Com que então o meu caro parceiro de Blog anda por terras estrangeiras em alturas de aperto nacional, a comemorar com bolo de caco e junto ao monumento da autonomia do Alberto João, os cortes orçamentais que a Capital do Império decidiu. Muito me contas, meu caro, dos passeios de teleférico, esse bem essencial que os meus impostos pagaram e das estradas, viadutos e túneis que vão dar à fronteira da Pérola do Atlântico, para as bandas de Porto Moniz. E dás-me novas, meu caro camarada Carlos, da tia Lolyta que tem andado tão arredada deste Tugir, e que se mostra saudosa da Meia-Praia, das cadelinhas e da chaputa da costa. Pois fica sabendo que prezo saber-te de saúde nesse naco de rocha acima do nível do mar e em tão boa companhia, mas cuida de te protegeres do frio do alto com umas ponchas que deverás beber à saúde deste teu sacrificado amigo a quem só sobrou, depois do Natal, umas achas para manter a lareira acesa na burguesa Lisboa. Não te exponhas em demasia porque o Bokassa do Atlântico se te apanha a jeito manda-te borda fora e se voltares a encontrar a tia Lolyta dá-lhe saudades. Um abraço para ti e regressa escorreito, moço, que 2007 já está aí à porta. LNTEtiquetas: lnt
12:01:00 da manhã
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