quinta-feira, fevereiro 22, 2007
[0.236/2007] A importância do Afeganistão
Cara Margarida, Claro que defendo a missão da NATO no Afeganistão. Dizer que se defendem Direitos e Liberdades dos outros é fácil. Mas, palavras só não bastam. São necessárias acções e os países europeus têm responsabilidades no quadro internacional. Apenas o egoísmo nacional não vê além do umbigo. Mais. O egoísmo nacional é, em si mesmo, uma ameaça à própria segurança nacional. Ou será que neste mundo globalizado o que se passa no Afeganistão não nos afecta? Há, naquelas terras distantes - para nós habitantes deste ponto ocidental europeu, tantas plantações lucrativas e a precisar de serem eliminadas, pelo que geram de nocivo neste globo. Segundos dados recentes, certas plantações estão em grande expansão e têm obtido lucros avultados. Isto de um ponto de vista. O que gera e provoca, de outro ponto de vista, complementar ao primeiro, provoca graves e profundos danos às sociedades deste mundo. E, por exemplo, em matéria de terrorismo? Considera que só se deve actuar a jusante? Olhe que o mais indicado, para a nossa segurança colectiva nacional, passa pela intervenção a montante. É a diferença, entre quem prefere a responsabilidade ou o quanto pior melhor - não sei, sinceramente, para quem será melhor, excepto para o terrorista. Mas, enfim, há sempre traumas que a razão, por mais que convoque a pessoa à lucidez, não sara. Quanto ao Afeganistão, descanse, pois será um erro pensar que as forças da NATO podem, como o vocabulário da Margarida pode querer empregar, "colonizar" o país. A história do Afeganistão fala por si e como a Margarida dave saber melhor do que eu, calculo, por possuir determinados conhecimentos históricos recentes, sabe que o Afeganistão não é terra que se conquiste, por mais poderosa que seja a potência externa no solo afegão. CMCEtiquetas: Afeganistão, NATO, Política Internacional
11:52:00 da manhã
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