domingo, fevereiro 25, 2007
[0.248/2007] 5 anos depois
Fez na sexta-feira cinco anos que a então candidata à Presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt foi sequestrada pelas FARC. Um dia depois de se assinalar a mão cheia sem a Liberdade de Ingrid, o Presidente colombiano defende um diálogo aberto com o grupo terrorista. Pode ser um sinal bom que o Chefe de Estado quer dar, ao arrepio do que defendia até há bem pouco tempo - seria interessante apurar melhor o porquê desta mudança de opinião, mas como está a América do Sul, duvido da sua exequibilidade. Não só pelo grupo terrorista, que não oferece grandes condições de credibilidade, mas também pelo xadrez geopolítico latino-americano. O poder colombiano actual não deve ser do interesse de certos líderes regionais e, como tal, enquanto não houver mudança, as FARC podem ser uma aliada importante para manter a Colômbia debaixo da instabilidade que a soçobra desde a década de 60. Importa, por outro lado, não esquecer a relevante questão da droga. Entretanto, é de Ingrid e de muitos outros colombianos que não se conhecem sinais. CMCEtiquetas: América Latina, Colômbia, Política Internacional
11:24:00 da manhã
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