segunda-feira, fevereiro 26, 2007
[0.253/2007] Da gestão política
Diz-se, Marcelo & C.ª dizem, que o Primeiro-ministro terá assumido a gestão do "processo urgências". Diz-se, mas dizem mal, porque a gestão do processo continua a ser de Correia de Campos, como não podia deixar de ser, conforme se comprova pela sua actuação nos últimos dias. Não foi o PM que se deslocou ao Hospital do Montijo nem foi ele que anunciou a necessidade de dialogar sobre a aplicabilidade do relatório técnico.
É evidente que a questão das urgências tinha de ser equacionada. Melhor do que eu para fazer essa demonstração, fá-la quem sabe, com argumentos convincentes e sem demagogia. É fácil entender que não é possível ter um serviço de urgência a funcionar numa unidade hospitalar sem meios para o manter, limitando-se a receber o doente para o encaminhar para uma outra. Perde-se tempo, eficácia, eficiência e dinheiro. É preferível que o doente seja avaliado por quem primeiro o socorre (INEM, etc.) e que seja conduzido, à primeira, para a unidade hospitalar que tem capacidade para o assistir.
A Correia de Campos, tal como já o tinha referido, sobra competência técnica para gerir o Ministério da Saúde mas falha competência e humildade política. Por isso, já há muito que deveria ter sido enquadrado pelo PM, a quem compete a gestão política de todos os assuntos da governação. Foi o que Sócrates fez, conforme é sua primeira obrigação e responsabilidade, embora com algum atraso. Confundir isso com a assumpção da gestão do processo é mais uma atoarda de pura manipulação e demagogia. LNTEtiquetas: lnt, Política Nacional, Saúde
12:48:00 da tarde
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