sexta-feira, fevereiro 16, 2007
[0.201/2007] Parodiantes de Lisboa
Continua a paródia na Capital do Império. O desatino e a impunidade, não me refiro sequer aos casos de polícia, atingem já patamares irreversíveis de insustentabilidade política. Nem falo ainda sequer dos casos de justiça que envolvem peculato ou suspeitas das luvas com que se manipula o el contado e óculos escuros que inviabilizam a visão dos mamarrachos edificados onde não deviam estar, permutas de espaços ao preço da uva-mijona, buracos sugadores das nossas contribuições e paciência ou jogatinas de roleta em mesa aberta e viciada.
Fico-me pela paródia da política, dos maus políticos que formaram este lote que nos coube em sorte escolher.
O rega-bofe ultrapassa os limites mínimos da decência. Acordos firmados num dia e rompidos no seguinte, suspeitas permanentes, demissões, substituições e renúncias, autoavaliações e despautério nas empresas municipais, compromissos não cumpridos, endividamento, gestão danosa e desrespeito pelos eleitores que escolhem primeiras figuras e terminam com terceiras, quartas e quintas linhas no poder. São uns parodiantes estes senhores de Lisboa. Até ao dia, claro, porque mais dia, menos dia, os alfacinhas ir-se-ão fartar de tanta pantomima. LNT Leituras recomendadas: Ainda não chega? (Rui Paulo Figueiredo) Câmara de Lisboa - de mal a pior (Pedro Correia)Etiquetas: Lisboa, lnt, Política Nacional
12:25:00 da tarde
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