segunda-feira, fevereiro 26, 2007
[0.257/2007] Parodiantes de Lisboa
Como se já não bastasse o que basta, o elenco dos parodiantes continua a alargar-se na Câmara Municipal de Lisboa. Recebi, por mão amiga, um comunicado a informar que o vereador independente Gaioso Ribeiro (penso que quem se mantém no cargo, apesar de lhe ter sido retirada a confiança política por quem o fez eleger, passa a independente) iria ser entrevistado na RR - Diga lá excelência - e que teria igualmente tempo de debate, numa sessão política a realizar, esta semana, numa Secção de Residência do PS em Lisboa. Estranhei, porque estranho que seja dispensada tanta atenção a quem só a si próprio representa. No entanto, como em Lisboa já tudo parece normal, mesmo o absurdo, houve que esperar para ver o que dali sairia. Diz-nos o Diário Digital, em artigo confuso (o título fala de oposição - nem se percebe se incluiu Santana Lopes - e o artigo fala de uma lista independente apoiada por Partidos):
«Eu não excluiria, por princípio. Não quer dizer que o subscreva por inteiro», declarou Gaioso Ribeiro, referindo-se a «um pacto de responsabilidade local em que se apresentasse uma lista independente apoiada por partidos, mas não uma lista partidária, que englobasse pessoas de diversas origens políticas».
Esta não exclusão, ainda que por princípio, causa-me alguns arrepios e faz-me lembrar tempos distantes. Penso que Nuno Gaioso Ribeiro também não excluiria, por princípio, ser ele a liderar essa lista. Será que na tal reunião numa Secção de Lisboa do Partido Socialista irá igualmente apresentar a tal não exclusão, ainda que em princípio, ou limitar-se-á a fazer um balanço da sua actividade como ex-vereador do PS (que lhe retirou a confiança política)? A paródia, em Lisboa, também pode ser de Revista. Com ou sem Parque Mayer. LNTEtiquetas: Lisboa, lnt, Política Nacional, PS
5:29:00 da tarde
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