sexta-feira, abril 27, 2007
[0.527/2007] Reformas
Com a publicação de mais uma catrefada de orgânicas em Diário da República, o PRACE ressuscitou.
Faltam agora os despachos das estruturas matriciais, a nomeação (ou manutenção) dos seus titulares e a aprovação das medidas legislativas transversais que passam a reger a AP.
Tal como já anteriormente tinha sido referido, a parte dolorosa começa agora e tudo leva a crer que o período de maior destabilização se irá processar no decurso da Presidência Portuguesa das Comunidades, o que é lamentável.
No entanto a Reforma mais propagandeada e nunca levada a cabo pelos Governos anteriores, está aí, e não é coisa pouca.
A avaliação será feita em tempo oportuno. Para já fica a preocupação no acompanhamento da definição das estruturas matriciais dos organismos para garantir a redução efectiva das "capelinhas".
Uma coisa é certa. Os grupos de pressão da AP, pela amostragem conhecida, não sofreram alteração, garantindo a protecção mútua e a resistência à mudança. São raros os organismos que apontam para a certificação em Qualidade e das excepções ainda se podem contar pelos dedos os que pretendem orientar-se por Normas Internacionais.
Como disse atrás, resta dar tempo ao tempo para se fazer o balanço mas, considerando que o poder político se mantém atento às movimentações dos grupos de pressão, há anos tão bem caricaturados pela série Yes Minister, o actual Governo conseguiu já o que nenhum outro se atreveu a fazer. Só por isso e mantendo a reserva crítica ao que ainda está para se ver, este Governo já merece parabéns. do seu, LNTEtiquetas: lnt, Política Nacional, PRACE, Reformas
12:22:00 da tarde
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