terça-feira, abril 24, 2007
[0.509/2007] E depois do adeus
Não existem revoluções sem revolucionários, nem leite embalado sem ordenha. Sendo verdade que a nossa liberdade a ninguém pertence a não ser a cada um de nós, principalmente aos que nos batemos todos os dias para a conservar, nunca é demais lembrar que nos foi generosamente devolvida por umas centenas de homens-jovens, valorosos e abnegados, que puseram em risco tudo o que tinham e nos deixaram, até para os que estão convencidos que as pedras dão flores e que estas coisas acontecem por geração espontânea, um ramalhete de cravos cheios de esperança, cultivados em terreno resistente e determinado. Passam trinta e três anos, o período em democracia mais longo da nossa História recente, onde, pelo menos teórica e tendencialmente, ficaram garantidos aos portugueses os direitos fundamentais da dignidade humana. O que nós fizemos desse tempo é conversa para outras conversas. Hoje é o dia do depois do adeus, um dia em que gosto de imaginar, sempre agradecido, como a adrenalina deve ter fervilhado em todos os valentes personificados por Salgueiro Maia.
(Som do Tugir em português)
do seu, LNTEtiquetas: lnt, Música, Política Nacional
12:07:00 da tarde
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