quinta-feira, junho 21, 2007
[0.824/2007] Baratas tontas ou má-fé?
Em política, diz-se, que o que parece, é. No entanto, na política portuguesa, passou a haver uma componente que baralha o conceito. Nada parece, porque tudo se parece com coisa nenhuma. Do jamais passa-se para o sempre, da verdade verdadeira para a mentira descarada, do parecer ser para o ser sem parecer. Um dia é assim, no dia seguinte o seu contrário, fazendo esquecer o que se tinha dito anteriormente. (O jogo da esponja em voga é impingir o futuro) Um Governo, ao apresentar uma solução pode e deve retroceder caso lhe seja demonstrado melhor caminho. O que não pode, nem deve, é fazer declarações como definitivas e saber-se que, enquanto o fazia, estava a preparar alternativas. O jogo da verdade em política não pode ser o do embuste, nem o da falsificação e menos ainda o da viciação da informação para criar na opinião pública factos políticos de inverdade. Se a Ota e o que se apresentou publicamente foi um engodo para manter os opinion makers ocupados, foi uma estratégia eticamente errada, merecedora de repúdio. Ou houve mentira anteriormente, ou ela está a preparar-se para o futuro. LNTEtiquetas: lnt, Política
1:54:00 da tarde
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