sexta-feira, junho 08, 2007
[0.732/2007] Da capacidade eleitoral
Nesta triste democracia em que vivemos há um momento, o único, em que temos poder. Depois de elegermos sabemos por experiência que voltamos a ser considerados mentecaptos a precisar de ser postos na ordem, voltamos à condição de mole a necessitar de ensino e punição, retornamos à situação de pobres diabos, inaptos, que precisam que lhes abram os trilhos da melhor condição de vida, ainda que para isso nos seja imposto aquilo que não queremos. O único verdadeiro momento da democracia, o único de poder que nos resta, é o que temos nos segundos que antecedem a entrega do voto. É por isso que volto a questionar, para que se não perca no esquecimento afogado em textos de metro e meio, que teremos de saber o que nos têm para oferecer os candidatos a Lisboa, em relação às taxas do IMI para os próximos dois anos. Mais do que as promessas do céu e da terra e de todas as outras que pouco nos interessam, devemos exigir aos candidatos, na nossa qualidade de únicos eleitores de Lisboa, o esclarecimento sobre este assunto e sobre as outras taxas municipais a que estamos sujeitos. Relembro que não seremos mais de 250.000 (número de absurdo optimismo) aqueles que vamos decidir. Todos os outros, incluindo os eleitores de Castelo-Branco, não metem aqui prego nem estopa. LNTEtiquetas: IMI, Lisboa, lnt, Meditando, Questões
4:03:00 da manhã
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