quinta-feira, julho 12, 2007
[0.908/2007] A ilusão do Ocidente e a exclusão de parte da Palestina
O primeiro-ministro palestiniano destituído e dirigente do movimento islâmico Hamas, Ismail Haniyeh, acusou a Europa de «cegueira» em relação ao conflito palestiniano e rejeitou o eventual envio de uma força internacional
«Estamos a favor do diálogo (com Abbas) porque é a única solução. Não definimos qualquer condição», disse Haniyeh, sobre a recente afirmação do líder da ANP de que «nunca» iniciaria um diálogo com o Hamas.
Concordo com a leitura do Primeiro-Ministro palestiniano destituído quanto à postura, errada, do Ocidente face ao conflito palestiniano, contando com a Fatah e excluindo o Hamas. Continuo a considerar que não houve arte e engenho de trazer e puxar mais pela ala moderada do Hamas, o que permitiu, desse modo, que a parte radical, controlada a partir de Damasco, continue a comandar as operações do grupo, que é dono e senhor na Faixa de Gaza. Excluir o Hamas do diálogo, é excluir parte da Palestina. Pensar que a Fatah, por si só, chega para implementar um Governo estável é um erro, até porque, a maioria dos palestinianos, há cerca de ano e meio, conduziram, nas urnas, a Fatah para a oposição. Convinha não esquecer este pormenor democrático. Quanto à força internacional em território palestiniano, talvez ela seja necessária. Todavia, é preciso ter em consideração, a enviar uma missão, quem a compõe. CMCEtiquetas: Médio Oriente, Palestina, Política Internacional
12:57:00 da manhã
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