sábado, agosto 04, 2007
[1.025/2007] Do (falso) medo
O Presidente da República vetou hoje o diploma do Governo que alterava o Estatuto dos Jornalistas. Ao longo dos últimos tempos foram muitos os profissionais da área da Comunicação Social, e não só, que condenaram o diploma, expressando, de viva voz, o que pensavam, no caso, o que não queriam. Há dias, um artigo referia haver medo em Portugal. Pois ele aí está, no seu esplendor. Quando se diz que o Governo quer domar tudo e todos, prova-se que tal invenção não passa disso mesmo, invenção. Tão invenção como o alegado despedimento da Directora do Museu Nacional de Arte Antiga a quem, na realidade, não revalidaram o contrato; não se tratou de nenhum saneamento, como se quer fazer crer. O seu contrato estava a terminar e, de duas uma, ou revalidavam ou a função cessava. O responsável pela decisão, um técnico e não um político, optou pela cessão de funções. Se a senhora teve um bom trabalho à frente do Museu, o seu trabalho nos últimos anos fala por si. Quem teve a responsabilidade de dispensar os seus préstimos, resta esperar, e deve considerar, que o próximo director estará mais do que à altura do cargo do que a actual responsável. E que demonstre, dentro de algum tempo, que tal alteração foi benéfica... ou não. Pois caso não seja, deve o próprio assumir as suas responsabilidades. O medo de que alguns falam existir é, portanto, uma ilusão. Talvez fosse tempo de destrinçar o hipotético medo de que falam de cobardia, esta sim, talvez bem reinante, quer no lambe-botismo subserviente quer no temor. CMCEtiquetas: Política Nacional
12:22:00 da manhã
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