quinta-feira, agosto 02, 2007
[1.015/2007] Dos movimentos de cidadania e do exercício do poder
Confesso que nunca percebi muito bem o que é isso de Movimentos de Cidadãos sem objectivos concretos. Quero dizer: - percebo que os cidadãos se agreguem para determinados fins, por exemplo para combater ou apoiar qualquer coisa, para eleger um PR ou uns quantos vereadores para uma Câmara, mas não entendo que depois, esgotados esses objectivos, esses Movimentos se mantenham transformando-os em pseudo-partidos que, sem o serem, agem e pensam como se fossem Partidos.
Como se sabe, não só não levanto quaisquer objecções ao concurso eleitoral desses Movimentos, excluindo nas legislativas, como aplaudo a sua criação porque vejo nessa participação a oportunidade de tornar insegura a prepotência e a arrogância dos Partidos de marca. Obriga-os a reflectir e agir e promove o desencosto do comodismo.
Considero este desassossego útil à qualidade da democracia e à reforma dos Partidos.
Esta introdução serve para chegar à expressão do meu desacordo com a tomada de posição de Helena Roseta. O poder só é efectivo se for exercido. Manter-se fora dele não tem qualquer sentido na construção das soluções e não fazer parte da solução na Câmara Municipal de Lisboa é desperdiçar os mandatos que resultaram do sufrágio. Os poucos que foram votar procuraram soluções e não policiamento das soluções dos outros. Embora as decisões de Roseta não me vinculem, porque sou militante disciplinado do PS, esperava melhor utilidade dos votos nela depositados. LNTEtiquetas: Lisboa, lnt, Política Geral
1:22:00 da tarde
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