terça-feira, janeiro 23, 2007
[0.110/2007] Posição pouco correcta para uma candidata a Presidente
Ora aqui está um ponto com o qual não posso concordar com Ségolène. Que a cidadã seja defensora de um Quebeque independente, é uma opinião sua e merece respeito. Pode-se concordar ou não. Porém, o estatuto de cidadã comum não assenta a Ségolène, pois trata-se de uma pessoa que é candidata à presidência da república francesa e, como responsável política que é, não deve imiscuir-se em assuntos de ordem interna de outros Estados soberanos. Certamente, a candidata ou qualquer outro político francês não gostaria de ver um político não francês, candidato numa eleição de um qualquer país, que não a França, a pronunciar-se, numa campanha, a favor da independência da Córsega ou da Bretanha. Posso perceber a leitura do ponto de vista francês. Seria mais um Estado francófono no mundo, ainda por cima próspero, que contribuiria para travar o declínio da língua de Moliére, e o que daqui advém, no mundo. Mas, em política, nem tudo pode valer. É uma posição e regra tácita de elementar bom-senso diplomático, não pronunciar sobre matérias de ordem interna de outros países soberanos. CMCEtiquetas: cmc, França, Política Internacional
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