terça-feira, janeiro 30, 2007
[0.136/2007] Dos Direitos e dos interesses
Quem anda regularmente de Metro, em Lisboa, sabe como as diversas greves que ocorreram nos últimos meses têm prejudicado a cidade e as pessoas que circulam na Área Metropolitana. Há quem veja na greve a legitimidade dos trabalhadores e esta deve ser respeitada. Como é óbvio, num Estado de Direito Democrático. Todavia, a fronteira entre Direitos laborais e interesses corporativos não pode ser diluída. O que se tem passado nestes últimos tempos tem sido lamentável, pois os Direitos laborais não estão a ser defendidos, mas sim os interesses corporativos. Parece que o Conselho de Administração do Metro cedeu às pretensões dos trabalhadores, evitando, deste modo, mais paragens que deixem a capital num caos intransitável. Porém, a manutenção de certas regalias, como este texto, vindo do Alentejo muito bem demonstra, não serve ninguém, excepto os próprios interessados. O Metro é contribuinte de um dos maiores défices do país, mas os funcionários desta empresa parecem estar pouco sensíveis a esta realidade. Enquanto uns, muitos, fazem sacrifícios, outros beneficiam, sem qualquer contributo. Disciplinar as contas não pode ser uma obsessão, como alguns defendiam num passado recente, mas um princípio elementar, de respeito por todos aqueles que contribuem. Os interesses instalados não podem continuar a vigorar. É de elementar Justiça Social. CMCEtiquetas: cmc, Sindicalismo
11:01:00 da manhã
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