sábado, março 10, 2007
[0.315/2007] Tantas vozes
Esta semana fez-se a evocação da mulher. Por aqui vou achando que um dia é curto, porque as mulheres não precisam que as lembrem de quando em vez. Principalmente porque não precisam que as considerem suficiente menores para lhes dedicar um dia. Se não, leiam o que na caixa de comentários do texto 0.309/2007, que foi motivo para só escrita de mulheres, ficou lavrado:
Maloud (sem Blog) http://popotedevero.blogspot.com/2007/03/juste-parce-que-cest-le-8-mars.html Quando andou lá pelo outro lado do Atlântico, mandei um e-mail ao Carlos para vir aqui assinar uma petição a favor da Ingrid Betancourt. Quero crer que o tenha recebido. Hoje peço-lhe que visite por outras razões.
Meg (http://maisrecalcitantreblospotcom.blogspot.com/) E quando teremos o dia do homem? O dia da mulher tem de ser todos os dias do ano... cada vez mais, infelizmente. E, ainda assim, faltam dias aos anos!
Odete Pinto (http://alfragidexxi.blogs.sapo.pt/) Postei sobre o tema no meu humilde quintalzito da blogos. Um pequeno excerto: "Mulheres e homens juntos na mesma desafiadora caminhada, na mesma incansável busca pela evolução, pela igualdade, pela Vida!" *ainda (burkas e véus e excisões e apedrejamentos, e, e, e...)
Gala (sem Blog) tens toda a razão, no entanto não kiseste deixar passar o dia sem dizeres - mais um vez - o quanto gostas das mulheres com tudo o ke isso representa. nunca é demais fazê-lo, bem-haja a kem o faz pk sente e não pk está no dia :) gostei
Cogitando (http://cogitandoinquebrantavel.blogspot.com/) não podemos fazer um mundo só com mulheres. a luta, a existir, não é simplesmente feminina. é uma luta de Eles e Elas, porque somos Seres complementares, porque caminhamos juntos na longa estrada da vida. Rosas para nós mulheres e para nossos companheiros.
Sónia Monteiro (http://filtragens.blogspot.com/) Concordo plenamente... Mas o que me irrita, sobretudo, enquanto mulher são essas mulherzinhas que saem à rua em protesto... essas tais de feministas!!! Não percebem o ridículo em que caem!!! Tristes!!! Neste dia escrevi apenas que em matéria de competência acredito na pessoa e não no género! Onde anda a meritocracia?
Vida Involuntária (http://vidainvoluntaria.blogspot.com/) Ora meu caro, deixe-se de tretas!!! Aconselho-o a consultar o "score" de mulheres assassinadas, por ano, em Portugal, pelos "actualizados" companheiros. E também as dezenas de milhar de queixas, anuais, na Polícia, por pancadaria e outros mimos. E já não estamos a falar de burkas ou de mutilações genitais. Informe-se e se não tem curiosidade, tenha ao menos solidariedade humana.
Cogitando (http://cogitandoinquebrantavel.blogspot.com/) Justamente, por estar consciente da violência que é feita às mulheres, por saber que esta questão é mais complicada que os símbolos por si arvorados tais como burkas e peregrinações a Fátima, mutilações genitais e mutilações morais, por estar consciente que a violência contra as mulheres não pára de aumentar, independentemente do continente, país, cultura, nível social, por último por ser MULHER e "vítima" da "violência disfarçada" de meus próprios colegas, meus companheiros é que afirmo que, essa luta a existir, não pode ser levada a cabo sem eles – homens – meus companheiros a outra metade de mim. Estando sempre consciente que depois de 2ª conferência internacional de mulheres socialistas em Copenhaga no ano de 1910, muitas mulheres se bateram para que eu possa estar aqui hoje livremente a expressar-me. Mas tenho em mim que muitos homens estiveram ao lado dessas mulheres. Certamente, sou privilegiada, por ter nascido no meu tempo e no meu espaço, mas eu sempre vi na minha família homens e mulheres combaterem juntos as desigualdades sociais. E isto funcionou e tem funcionado até agora. Têm-se conseguido algumas vitórias. Por conseguinte, escolhi herdar a complementaridade homem/mulher. Escolhi que devemos caminhar de mãos dadas para um mundo melhor. Acredito que a existir essa luta é uma luta de toda a sociedade, todo o Ser Humano. Ser belo e espinhoso. É uma luta de Eles e Elas. Ao invés de nos apedrejarmos uns aos outros, e de fazermos do nosso campo de aventura a miséria dos outros, e desta última o nosso campo de retórica, tenho em mim que juntos deveremos procurar a causa do problema "das violências contra as mulheres" e tentar soluciona-la. E isto não deveríamos fazer sozinhas. Seria uma atitude injusta para com todos os homens que nos apoiaram e apoiam até hoje, com quem convivemos fraternalmente, companheiros de luta, companheiros de vida simplesmente. E neste momento, por respeito a mim própria, permito-me não falar da violência feminina. Violência que muitas vezes vai contra aqueles que são gerados em seu próprio útero. Provavelmente me dirá a culpa é da sociedade. E eu pergunto quem "faz" a sociedade? Eles e Elas. Em consequência, urge ser sincero e olhar para o problema serenamente como um todo complexo. Contudo não impeço a quem o quiser de continuar a pensar o contrário... Rosas para mim, para elas, para nós e para nossos companheiros. Paula Lemos
Elas falam por si. Limito-me ao registo. Ainda em audição:
(Som do Tugir em português)
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3:59:00 da tarde
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