quinta-feira, abril 26, 2007
[0.523/2007] Dos legítimos e naturais interesses de cada parte
No último discurso à nação, na qualidade de Presidente, e um dia depois do funeral do seu antecessor, o Czar Vladimir deixou mais uma referência à pretensão do Ocidente, leia-se: Estados Unidos da América, procurar afrontar a Rússia. O discurso, primeiro, proferido em Munique, há poucas semanas, onde o Czar Valdimir acusou o Ocidente de não cumprir o acordado no rescaldo da Guerra-Fria, de que haveria uma zona de não confrontação, pela qual passaria não equipar militarmente as regiões europeias outrora dominadas pelo Pacto de Varsóvia; as declarações recentes do Vice-Presidente russo, e um dos possíveis sucessores do Czar Vladimir na presidência russa, a propósito das referidas bases; a intervenção, de hoje, do Czar Vladimir; demonstram que os russos estão contra a opção dos Estados Unidos instalar equipamento militar na República Checa e Polónia. O qual consideram uma quebra de acordo entre Ocidente e Rússia. No entanto, não deixa de ser curioso, quando o Presidente russo fala de neocolonialismo, como se a sua política energética não estivesse, precisamente, imbuída de uma política colonial, da qual a Rússia se quer afirmar como a potência mundial. Obviamente, os russos fazem o que lhes interessa, é legítimo e natural. Todavia, do mesmo modo que têm os seus interesses, não podem negar o interesse Ocidental, no caso de Defesa, que, ao contrário de alguns arautos da nossa praça ocidental, as bases na República Checa e na Polónia nada tem de ofensiva contra Moscovo, mas antes de defesa de um possível, ainda, felizmente, não executável, ataque iraniano. Ainda a propósito do Czar Vladimir, seria interessante saber o que vai o senhor fazer quando deixar a presidência. Irá trabalhar na ou para a Gazprom? CMCEtiquetas: EUA, Irão, Política Internacional, Polónia, Rep. Checa, Rússia
3:57:00 da tarde
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