quarta-feira, maio 30, 2007
[0.685/2007] De quem é a greve?
O dia hoje fica marcado pela greve geral convocada por um sindicato que mais não faz do que estar ao serviço de interesse partidário. Não é por acaso que o Secretário-Geral do PCP tem apelado nos últimos dias à greve, como a mesma ou mais intensidade dos dirigentes sindicais da CGTP. Já era tempo dos sindicatos, em Portugal, deixarem de estar ao serviço da vida partidária e defender os direitos e interesses dos Trabalhadores. Enquanto esta lógica de braço sindical do partido continuar, é o descrédito do sindicalismo e a pouca valorização do mundo laboral, de uma organização que existe para servir os trabalhadores, não um partido político. O sindicalismo em vez de se assumir, como é característico da sua idiossincrasia, numa mola de transformação social e económica, assume-se como uma organização de freio. Em vez de defender o progresso, o sindicalismo nacional opta pelo atraso. Já era tempo dos sindicatos lusos estarem no mundo do século XXI, onde o universo laboral nada tem a ver com o do século passado ou com o do mundo do trabalho descrito nas cartilhas marxianas e marxistas que tanto gostam de bramir. CMCEtiquetas: Sindicalismo
1:24:00 da tarde
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