segunda-feira, agosto 06, 2007
[1.043/2007] Um dos grandes falhanços desta Administração
Irán se coló en el patio trasero de EE UU a través de Nicaragua. Los iraníes construirán viviendas, centrales hidroeléctricas, fábricas lácteas y puertos en el país centroamericano.
A política externa da actual Administração norte-americana continua a dar provas de erros clamorosos assumidos nos últimos anos. Quando GWB assumiu a presidência, em Janeiro de 2001, o primeiro, e grande erro, foi desligar-se do processo de Paz no Médio Oriente. Dizia, então, de acordo com a linha neoconservadora, que os Estados Unidos nada tinham a ver com a região e que os locais se entendessem. Uma das maiores e mais nocivas posturas que esta Administração assumiu e está hoje a pagar caro a factura. Com o 11 de Setembro, a linha neoconservadora, até então altamente desinteressada das questões externas caiu noutro extremo, o expansionismo exacerbado. Justificado, no caso afegão, totalmente irresponsável no caso iraquiano. Não obstante o decisivo xadrez mundial, em termos de estabilidade e segurança, se jogar na Ásia, esta Administração, além de ter, inicial e lamentavelmente ignorado o Médio Oriente, esqueceu-se, por completo, dos vizinhos americanos, pensando que Cuba era um resquício de outros tempos e já sem qualquer importância. Atitude errada, como se tem provado. Se o populismo que hoje grassa um pouco por toda a América Latina, podem os populistas destes tempos, que tanto odeiam os Estados Unidos, agradecer a GWB a sua passividade, por ter permitido a proliferação do populismo. Tivessem os doutrinadores neoconservadores mais consideração pela doutrina Monroe e perceberiam que a visão do século XIX não está assim tão desfasada da actualidade. Esta aliança entre Nicarágua e Irão é mais um resultado da política errada desenvolvida nestes últimos anos. O neoconservadorismo, que começou por ser isolacionista, passou a unilateral e hoje é uma mera marca que deixa poucas saudades em Washington já se condenou ao opróbrio pelas directrizes que traçou e falhou. Quando GWB sair da presidência ou seu sucessor - oxalá seja uma sucessora!, terá muito trabalho para reconstruir o que os oito anos de Clinton construíram. CMCEtiquetas: EUA, Irão, Nicarágua, Política Internacional
3:22:00 da tarde
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