terça-feira, setembro 18, 2007
[1.228] Lamentável
Como se sabe, este blogue passou, desde há uma semana, a contar apenas com um escriba. A pessoa que entendeu, com toda a legitimidade que lhe assiste, deixar de escrever neste blogue pensaria que o Tugir fecharia por que a partir do momento em que deixava de escrever neste espaço ele terminaria por sua livre e impositiva vontade. Porém, um blogue colectivo não é uma bola de futebol, que o miúdo dono da bola amua por qualquer razão e diz que vai para casa com a bola debaixo do braço e termina a partida. Num blogue colectivo há várias vontades em jogo e todas são importantes. E, por isso, em princípio, onde há respeito, há decência, onde há cordialidade, há entendimento. Apenas soube da saída do Luís pelo escrito que aqui produziu. Tudo bem. Não vem daí mal ao mundo, que eu não sou nenhuma repartição a quem se deve prestar esclarecimentos. Porém, e lamentavelmente, desde a semana passada até hoje passaram-se mais casos nos bastidores deste blogue, que apenas o autor destas linhas conhece. Assim como quem perpetuou os actos merecedores de repúdio. Até há uma semana, a única pessoa que agora escreve este blogue, tinha permissões de administrador no Tugir. Isto significa que se eu quisesse fazer uma ligação a um novo blogue, que a lista do lado esquerdo não tem, podia fazê-lo. Agora não posso. Foi-me retirada a permissão de administrador. Apenas me é permitido escrever e, como se saberá mais abaixo, não sei até quando. Estou, portanto, dependente das apetências e disposições de uma pessoa. Este facto, de retiro de competências de administrador de blogue, ao seu único escriba é, já de si grave, pela altivez de quem assumiu tal atitude, sem me dar conhecimento de tal facto. Nunca me passou pelo pensamento cortar a ligação a quem também esteve na base deste blogue, a partir do momento em que apenas fiquei a escrever no Tugir. Desde logo, por uma questão de Respeito. Não satisfeita a gula da soberba, deparo-me com mais um acto nada digno. O mail geral deste blogue, ao qual acedia, tal como o outro autor deste blogue (tugir@mail.sitepac.pt), para ler os mails endereçados, bem como tomar conhecimento dos comentários publicados (alguns deles só tomamos conhecimento por veremos a sua presença no mail), sofreu uma alteração da password, de modo a não ter qualquer acesso ao mail. Uma vez mais nada me foi dito. Além destes dois actos deploráveis, há pouco alguém me chamou a atenção para este comentário:
Não me pronunciarei sobre o Tugir senão quando entender que chegou a hora de o fazer. Para mim, como se percebeu pelo Post que lá deixei, aquilo era um património comum que devia ter sido selado dado que nenhum dos seus autores tinha o direito de o usufruir em exclusivo. Mas é como digo, ainda não chegou a altura de me pronunciar. O Tugir já não existe, porque aquilo que se está lá a fazer não é parte do projecto que o criou.
Depois de ler este escrito que, ao fim e ao cabo diz tudo, pouco mais me resta acrescentar, que não seja deplorar o sucedido. Por conseguinte, enquanto me for permitido (devo ser o único bloguer que não tem permissões de administrador no seu blogue) continuarei a escrever no Tugir. Mesmo com todas estas limitações. Se o caso fosse kafkiano, ainda poderia ter o seu interesse literário, mais não fosse por saber quem acusa ou, no caso, comete os actos. Mas não. Infelizmente, não só sei quem os comete, como o assunto assume gravidade pela pessoa em causa. Se um dia não aparecer mais nenhum escrito meu, aqui, pelo menos saberá o porquê... pois parece que chegará o dia em que alguém se vai "pronunciar". Isto, claro está, se não pronunciar antes e, entretanto, este post for apagado. CMCEtiquetas: Blogs
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