segunda-feira, outubro 31, 2005
 [1.517/2005] Atracados às políticas doutros tempos
Outubro acaba e estudos da Ota e do TGV nem os ver, como prometido no passado mês. E Setembro já tinha sido indicado, no período Estival, como mês em que o poder político daria a conhecer os motivos do avanço dos dois mega-empreendimentos. O Executivo, para contornar a falta de palavra, tirou o coelho da cartola na semana passada. Como não apresentou os estudos, divulgou que a Ota avança, assim como o TGV, ainda que este numa versão mais reduzida. Uma posição mais sensata indicaria que o poder político deveria, pelo menos para não chamuscar a governabilidade, abdicar, paulatinamente, destes mega-empreendimentos, sobretudo em momentos de contenção. E, quando chegado o momento, assumir que não seriam lançados estes projectos. As sociedades já não crescem com métodos keynesianos e pensar quem em 2009, quando os projectos avançarem, algumas dezenas de empregos vão ser criados, uma vez mais está a promover-se uma ilusão. O crescimento acontece, actualmente, com investimento no capital humano, isto é, na formação, não no betão. Aliás, este foi chão que já deu algumas uvas em Portugal e vemos em que estado o país se encontra com a política do betão. Quanto aos mega-projectos, a questão, mais do que técnica, é estratégica. Se, por um lado, um aeroporto fica distante da capital, aqui, em parte, é a dinâmica económica da metrópole que fica a perder e a urbe torna-se pouco atractiva para os forasteiros, pois a cidade não está a um passo da saída do avião; por outro, um TGV, para passageiros, entre as capitais ibéricas, não será o mais rentável, nomeadamente para o lado português. E quanto ao desenho da linha Lisboa/Porto, como se pode ter planeado quatro paragens? Esbanja-se dinheiro na alta velocidade, que com tantas estações num trajecto tão reduzido, de alta (velocidade) nada tem. Finalmente, a propósito da desconformidade deste país, em relação a outros, há dias li, não me recordo onde, que um bilhete entre Lisboa e Porto, pouco mais de 300 quilómetros, no Alfa, uma pessoa paga quase 25 euros. Em França, país com qualidade de vida e rendimentos superiores aos nossos, bastante acima, uma viagem entre Paris e Marselha, o dobro de Lisboa ao Porto, de TGV, um passageiro nem chega a pagar 20 euros. Bem podiam parte das verbas dos mega-empreendimentos ser canalizadas para a grande e exclente aposta tecnológica. Portugal não acerta com as agulhas do futuro e o descarrilamento continua. CMC
11:58:00 da tarde
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[1.516/2005] Confronto com a realidade Os congressos de Novembro
Às vezes é preferível este aparente vazio de poder (recorde-se que o poder nunca fica vazio), para um partido regenerar, ideais, projectos e rostos. Talvez o SPD venha a ser um exemplo de mudança e regeneração ao invés do PS Francês, que, agoniando com os mesmos líderes, atrofia com rostos que já deram as suas cartas no passado. Por isso as sucessivas perdas eleitorais. Novos rostos, novos projectos, novas ideias, o SPD está carenciado, como outros partidos socialistas e sociais-democratas europeus. Veremos como decorrem os congressos dos dois grandes partidos (SPD e PSF) a decorrer no mês de Novembro. Os alemães têm de preparar um partido para regressar à ribalta política, já os franceses têm um complexo problema para dirimir, primeiro atenuar a cisão interna, devido ao referendo do Tratado Europeu, e, segundo, e mais determinante para o futuro imediato, encontrar um candidato presidencial forte. O que, neste ponto, a vida não está nada fácil para os socialistas gauleses, já que rostos de renovação não há e a direita tem fortes e credíveis candidatos. CMC
7:05:00 da tarde
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[1.515/2005] Mucho
Já vos tínhamos dito. Aquilo é um Tango permanente. Um abraço e um presente da Tia Lólita.
(Som do Tugir em português)
LNT & CMC
2:34:00 da manhã
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[1.514/2005] Interrupções
Tinha prometido que não escreveria mais sobre a revisão da Lei da IVG até que ela estivesse de novo na ordem do dia. No entanto, ao levantarem-se algumas dúvidas sobre um comentário lá para baixo, deixo os seguintes esclarecimentos: 1 - As promessas são para cumprir. Sócrates fez bem ao manter o que tinha prometido na Campanha Eleitoral; 2 - A Assembleia da República tem todas as condições legais para poder legislar sobre o assunto. Só o não faz porque não quer, ou melhor, porque na sequência do que se disse em 1., não quer; 3 - Não existia qualquer necessidade de se ter prometido que a alteração da Lei seria antecedida de novo referendo. O primeiro referendo, como todos sabem, não foi válido, porque não atingiu os mínimos necessários para o ser. Parece-me claro que os cidadãos eleitores com a sua abstenção confirmaram que não compreendiam porque o assunto deveria ser objecto de Referendo retirando essa responsabilidade à Assembleia da República; 4 - A não validade do Referendo anterior está a condicionar a alteração da Lei com o argumento de que a maioria dos que se expressaram, disseram NÃO. Não podemos esquecer que dos 8.196.089 inscritos só 1.356.754 responderam NÃO o que provocou que uma pequena minoria dos cidadãos eleitores tivesse bloqueado o processo de revisão desde o dia 28/06/1998, pelos vistos, até ao início de 2007. (Qualquer coisa como uma minoria de 16 e tal %) Agora fica mais claro. Resta saber, mesmo fazendo novo referendo e caso ele venha a revelar-se outra vez não válido por falta de quórum, o que se seguirá. Será que de novo se vão evocar as promessas eleitorais e em cada sessão legislativa far-se-á novo referendo, ou que, assim com se olhou para as finanças e se deixou cair a promessa dos impostos, se olhará (finalmente) para as mulheres e se deixará cair a promessa do referendo. Bem sei que dinheiro é dinheiro e que os problemas da IGV não parecem tão importantes como os do deficit, mas quer-me parecer que é capaz de ser melhor olhar para as mulheres com mais respeito. Ainda sobre este assunto convido os frequentadores do Tugir a espreitar o que é dito por Vital Moreira no Causa Nossa. LNT
2:05:00 da manhã
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domingo, outubro 30, 2005
 [1.513/2005] Marchons, marchons!
Mas o halloween já começou? LNT
11:15:00 da tarde
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  [1.512/2005] Lá estás tu sobriñito Carlitos (Act)
A cartita do Curral das Freiras que te dei para publicares, niets, mas para xingares aqui a velhota com essas graçolas da barriguita da cachopa já estás todo assanhadito Deixa lá a chica parir em paz e que seja um niño para bem do sossego de Castella Hoje não te dou mais troco que ainda tenho de abrir um Blog de apoio a um super-herói qualquer porque isso é meio caminho andado para uma reforma de luxo Fica bem e dá notícias Tia Lolita PS: Vê lá se tiras aquele bicho nojento do meu texto que não gosto nada de aranhiços. E cuida-te, meu urbanóidezito, quando me chamas gallega. En tiempo: Bem-vinda Leonorzita. Agora os señores de Castella irão ter de acabar com a Lei sálica, como no? Mais faltava que por seres una niña te quisessem retirar direitos, ainda por cima que debes ser belíssima com teus 3,550 quilos e 47 centímetros. Perdoa à pápá que, distraído, nem reparou si eras niña ou niño. Bien-venida Princesa Castellana das Astúrias, de Viana e Gerona. (Embora isto também pareça um pouco "urbanóide")
10:53:00 da tarde
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 [1.511/2005] Irra para a gallega
¡Xa está! Foram as palavras, num volume mais do que alto, que sairam do telemóvel. Do outro lado, ouvia a voz de uma pessoa fora de si. A señorita Lolyta está impossível de aturar. Liga a todos, logo que soube da entrada no Hospital da Letizita, como chama à futura Rainha de Espanha, por causa do parto. Não pude perceber qual o sexto sentido da señorita Lolyta, se a Princesa vai ter um niño ou uma niña. Aquele galego cerrado pouco se percebe e em estado histérico torna-se mais difícil de decifrar. Que corra tudo bem à Letizita, para a señorita galega ficar mais tranquila. Está impossível de aturar. Irra! CMC
8:36:00 da tarde
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[1.510/2005] Blog da semana
A semana passada, tivemos como referência o Blog Adufe.pt, de Rui Cerdeira Branco. Para esta semana escolhemos outro dos Blogs que acompanhamos desde o início. O Blogame mucho, dos Besugo, Lolita e Alonso. Trata-se de uma das obras primas deste Mundo virtual. Blog quase íntimo de gente bem disposta (às vezes) em troca de galhardetes permanente, onde o bem escrever, o humor e os "esguichos" demarcam positivamente uma região da NET. A Lolita e o Besugo são o prazer nocturno de quem, como nós, tem sempre algum tempo para ler mais uma página de prosa enriquecedora. É um tango permanente, este Blogame mucho. Bem-vindos, caros Besugo, Lolita e Alonso, a esta lista do Tugir em português. LNT & CMC
6:34:00 da tarde
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 [1.509/2005] Subida de tensão
As palavras (ajuda económica e militar à Jihad?) do Presidente iraniano contribuem para uma escalada de tensão no Médio Oriente que pode, mais dia, menos dia, derivar em ataques cerrados. É conhecida a falta de paciência dos israelitas, e ao emprego de palavras Israel prefere atacar, sobretudo quando tem grupos radicais que nem pretendem dialogar. Depois do feroz ataque verbal de Teerão a Telaviv e dos ataques perpetrados pela Jihad, que reacção esperar de Israel a não ser esta? A pele dos israelitas é demasiado sensível e a Jihad sabe como a eriçar. Infelizmente, as populações continuam a ser as primeiras e principais vítimas, principalmente de uns grupos nada interessados em assumir a sua quota de responsabilidades. Importa não desprezar, ainda, no contexto da região, o que se (vai) passa(ndo) na Síria, com um relatório a indicar culpados neste Estado pela morte do Primeiro-Ministro libanês, na pretérita Primavera. Neste caso, o problema é mais complexo, pois quero crer que o Preside sírio nada tem a ver com o assunto. Aliás, o Presidente até podia ser uma uma excelente ponte de diálogo, todavia a estrutura do país, já existente antes da ascensão de Al-Assad ao poder, está de tal forma minada que o raio de acção, no Estado, do Presidente, deve ser bastante diminuto. O clima do Médio Oriente está ao rubro. Espera-se que não aqueça mais. CMC
4:06:00 da tarde
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[1.508/2005] Mais pormenores
Das três ricas caixas de whisky oriundas de Cuba para ajudar o PT. E, aqui está o desmentido da notícia da Veja, conforme foi indicado ao TUGIR. CMC
3:44:00 da tarde
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[1.507/2005] Inverno
Assim marchou o TUGIR nos últimos textos e comentários. Já é domingo e a hora atrasou, só agora me apercebo disso. Estamos no horário de Inverno. A luz do dia não estará tanto tempo acesa e a noite cai mais cedo e deita-se mais tarde. Lá fora, a chuva deixou de esbarrar no chão. Bom domingo! CMC Os blogues também permitem 'postes' destes!
5:19:00 da manhã
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 [1.506/2005] O mensalão cubano
Depois do escândalo primaveril que se estendeu pelo Verão, surge outro, o primeiro mensalão para financiar a campanha presidencial do PT, provindo do amigo cubano. Para quem fazia a apologia e referenciava o modelo PT, há uns anos, agora nem os ver. Infelizmente, a democracia tem casos destes, mas o Brasil tem mostrado uma sólida força para fazer face a estes fortes abalos, que desacreditam a classe política. A reeleição deve estar, felizmente, por um fio. Resta aguardar a candidatura de José Serra à presidência. CMC
4:27:00 da manhã
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 [1.505/2005] Vale tudo
Nota-se que já está em plena campanha eleitoral e dá-se ao luxo de dizer que não era apoiante da guerra, quando foi um dos primeiros governantes europeus a apoiar. Il Cavalieri sabe que a promessa assumida por Romano Prodi, igual à do PSOE na campanha eleitoral das legislativas espanholas, de retirar as tropas italianas do Iraque quanto antes, colhe votos, e, por isso, para cair nas boas graças de algum eleitorado, descontente com a posição do Governo transalpino de apoiar o ataque ao Iraque em 2003, aproveita a visita do amigo de Washington para tentar limpar a face, pretendendo lavar as mãos como Pilatos. São conhecidas as posições do senhor, que para atingir os seus objectivos tudo faz e tudo vale. Nem o amigo do rancho texano escapa. CMC
3:37:00 da manhã
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[1.504/2005] De repente, sem mais, desabam 31 anos de memória
Há 31 anos a notícia começava assim:
Viseu, 4 - Cerca das 17 horas de hoje, surgiu nos ares, vindo dos lados de Aveiro, onde tinha a sua base, um avião Harvard tripulado pelo aluno piloto António Carlos Moreira Marques, de 20 anos, solteiro, natural do lugar de Barbeita, Rio da Lomba. (...)
Fez no dia 4 deste mês a findar, meu querido Viseu, trinta e um anos que, 45 minutos depois, aterrei na Base Aérea nº 7, sem o meu asa ilegal. Quantos mais trinta e um terão de passar para esquecer a coluna de fumo? Éramos carne para canhão. Putos com bólides na mão dispostos a ser heróis. Mesmo que a heroicidade não nos corresse nas veias. Mas a adrenalina, a lerpa, a erva, a praxe, toda aquela merda (mais as namoradas, a instrução e o carago) faziam-nos super-homens. Uns esturricados, como tu, meu caro Viseu, Marques, outros sobrevivos em recordações, porque, dizem - se Deus nos não deu asas, deviríamos andar - sempre apostados em planos de voo, na acrobacia, na navegação, no voo por instrumentos. Haverá meu caro e querido amigo, companheiro, camarada de armas, meu saudoso ocasional asa, algum resquício de sentimento urbanóide em tudo isto? Desculpa a recordação. Trinta e um anos depois já não é admissível.(diz-se) LNT
2:48:00 da manhã
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[1.503/2005] Afufas bem,
como é teu corolário, hoje que abandonas o top da nossa lista. Mas, meu caro Rui, correr para a derrota só trás vantagem aos vencedores. E era escusado, tanto mais escusado quanto ele tem a honra de o sabermos entre os melhores. Não fosse a imbecilidade de quem ainda não entendeu que para liderar é necessário dialogar e nunca se teria terminado assim. Falta tempo, sei. Nós, os imortais, veremos o tempo que falta. LNT
2:38:00 da manhã
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[1.502/2005] Vá lá!
Irrita-te um bocadinho, óh Presidente da AG da Sobaba. A Irlanda é um must, my dear friend CMC. Quisera Blair, o mago bushiano-inter-atlanticista-armado-em-representante-da-Europa-bélica-pró-libertação-do-Iraque-oprimido-por-falta-de-liberdade soar, como soa a doce Enya. O que o gajo, o Sir "off" London, the 10 th (take care with the "urbanóide"), queria era ter uma harmonia celta como esta. Hoje, que me está a dar a veia mística (sorry and sorry), desejo-lhe muitas e melhores felicidades do que a coisinha (o habitual blá... blá... blá) que conseguiu em Hampton Court. Já agora, sabes com quantas facadas se morre em Bates Motel? LNT
1:28:00 da manhã
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 [1.501/2005] Oxalá!
Este meio de Outono é assim mesmo. Entre a queda da folha e outras baboseiras, salva-se o bom senso de quem, em Évora (ou por perto), volta a exigir que se "abram os olhos". Ora vejam lá o que o Manuelinho sugere. LNT
1:01:00 da manhã
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[1.500/2005] When you say nothing at all
Isto hoje está um pouco nostálgico. Não sei se devido à chuva ou à "magnífica" oportunidade perdida dos trabalhadores milionários do chuto na bola avermelhados se fazerem ao topo da tabela. São estes senhores que ainda por cima têm um regime bonificado de impostos. Desgastam-nos a paciência e têm profissões de desgaste rápido. Ainda me lembro do tempo em que, sem ter uma profissão de desgaste rápido, permitia a indisponibilização de um grande sistema. Era quase (ainda é) uma profissão de morte súbita. Uma vez mais defendo uma coisa indefensável. Os jogadores de futebol deveriam ter somente o ordenado mínimo nacional. Por cada vitória receberiam +. Logo veriam se a coisa não melhorava. Mas como estamos em nostalgia, salve-se a nostalgia da música, já que hoje até o relógio vai ter de andar uma hora para trás. Como dizia Ronan Keating "When you say nothing at all". LNT
12:01:00 da manhã
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sábado, outubro 29, 2005
[1.499/2005] Hooligan
Caro Carlos, Foi com imenso interesse que hoje seguimos, no canal pagante, o empate que a tua equipa conseguiu quando defrontou o dragonito das Antas. Interesse e alegria, ao ver que os moços azuis ficaram ainda mais perto de passarem para o "au dessus" da gloriosa asa rapinante da Luz. Deus vos guarde e proteja na taça de 2004. Adivinha-se que a rrrrrrapaziada (*) do choco (aquilo são nomes dignos de figurarem nos filmes do Pokemon) poderão também, caso lhes paguem o pré, enfardar ainda hoje umas francesinhas no Palladium, entre a grande algazarra de Taylor's. Quer-me cá parecer que esta quase Vitória Abnegada mereceu um cálice de vintage. LNT (*) Carago - mais um argumento urbanóide. (Caro WR, não se irrite. Isto são só desatinos de gente desatinada)
9:42:00 da tarde
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[1.498/2005] Para si,
que acaba de fazer um óptimo contrato de banda larga para aceder às Net's à velocidade do som (ou da luz). Para si, que papa publicidade aos magotes com promessas de grandes auto-estradas da informação, já não só com uma banda-larga, mas com quatro pistas de alta velocidade em cada sentido (up e down... down... download) o Tugir em português oferece-lhe o acesso ao conta-quilómetros imprescindível para o desengano. Já fica a saber que as ofertas de 2MBps, 4MBps e imagine-se 8 MBps são só palha para enganar jumentos. (Sem ofensa!) Se ultrapassar os 250 KBps em qualquer um dos sentidos tem direito a um chapéu de coco. É como se comprasse um Ferrari para andar numa picada de lama. Paguemos e calemos. LNT Nota: 1MBps=1.000KBps
5:57:00 da tarde
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[1.497/2005] O regresso dos senhores do passado?
Reconheço que concebia um quadro pior, assim que o ex-exilado em Portugal retomasse o poder em Bissau. Felizmente, por enquanto, o sangue não criou rios e a paz, frágil, vai-se sustendo. Era de esperar o despejo do Governo que não era o mais compatível com o novo-velho Presidente da República. Para já, o ex-Primeiro-Ministro reagiu com grande satisfação à demissão. Veremos as cenas dos próximos capítulos, bem como os intérpretes que poderão ser recuperados. Será este o momento de pagar os favores eleitorais da recente campanha presidencial? Voltaremos a ver o ex-Presidente do barretinho ou o ex-Primeiro-Ministro no poder? Nada que não seja esperado. CMC
5:54:00 da tarde
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[1.496/2005] Lusofonia
Caro José, Voltamos ao ponto de discórdia: lusofonia, ser ou não ser, eis a questão! (Permita-me o furto da expressão anglo-saxónica.) Eu, que já não consigo manter as lupas do pós-modernismo durantem muito tempo, aliás, começo a afastar-me dessa corrente dada aos sabores do vento, por vezes, mesmo com esforço, não consigo atingir totalmente a leitura desprendida com que os autores que refere observam aquilo a que se denomina de lusofonia. Quem quiser manter fantasmas do passado que mantenha. Quem não tiver digerido o período anterior ao 25 de Abril de 1974, que o faça, antes que a pesada digestão provoque algumas úlceras, isto é, se elas já não existem e provocam outras lesões estomacais. Mas, sublinho, não é com desprendimentos do criado e existente a partir do passado, julgando que deste modo se apaga o pretérito, que a solução, do incómodo para alguns, se atenua. Há um elo de ligação, entre os milhões de pessoas, as várias culturas e países, impossível de apagar. Bem sei que só passaram três décadas e este espaço temporal, em História, representam escassos segundos. Porém, no mundo globalizado, onde a cultura está bem presente, como impressão identificadora de cada pessoa e território, não ter um ritmo e visão mais céleres representam a perda uma marcha que não olha a identidades. Procurar ajustar contas, ou livrar delas, com o passado, que nunca deve ser esquecido, nem sempre é frutífero. Só as identidades culturais mais consolidadas se mantêm e perduram. Note-se como, infelizmente, das cerca de cinco mil línguas do mundo, a maior parte delas está em vias de extinção. Mas descanse, a lusofonia está longe de ser um qualquer projecto neo-colonialista dos portugueses. O Brasil, e num futuro próximo, espera-se e deseja-se, Angola, são os potentados da lusofonia. As dimensões demográficas, geográficas, económicas e sociais são, aqui, relevantes. E, como referiu o conceito do luso-tropicalismo, talvez um regresso a Gilberto Freyre não nos faça muito mal, pois este salientou muitas das peculiaridades deste espaço, em relação a outras culturas bem próximas da nossa, a que contemporaneamente costuma definir por lusófono. Provavelmente, continuaremos a divergir. Mas como referiu, e bem, em portguês nos entendemos e em português nos desentendemos. Sempre... na língua portuguesa! CMC
5:27:00 da tarde
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 [1.495/2005] África
Captada por 100 fotógrafos. Um espaço digno de ser visitado várias vezes. CMC
4:50:00 da manhã
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[1.494/2005] Atitude digna
Apesar da má condução do caso, desde o início da legislatura, que passou pela pobre prestação de uma bancada parlamentar que devia saber quando começa e termina uma sessão legislativa, o líder do Governo esteve bem ao manter o compromisso assumido, de qualquer alteração da IVG passar por referendo. CMC
2:22:00 da manhã
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[1.493/2005] Agora sim
... empossados os executivos, recentemente eleitos, podem fazer-se as mudanças necessárias. CMC
2:17:00 da manhã
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sexta-feira, outubro 28, 2005
[1.492/2005] Antinomia
Responsáveis das embaixadas iranianas em Paris e Moscovo dizem que o Presidente do Irão não queria fazer declarações hostis contra Israel. Se em França e na Rússia os diplomatas iranianos dizem uma coisa, em Teerão, o Presidente, o que não queria dizer o que disse, desfilou hoje na marcha "Dia de Jerusalém", data implementada pelo iraniano que em 1979 mudou a Pérsia com a finalidade de se solidarizar com os palestinianos. Ora, marcha pelos palestinianos e palavras contra Israel... há qualquer coisa que somada desmente as declarações das embaixadas. CMC
5:14:00 da tarde
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[1.491/2005] Movimentações no oriente
O Presidente chinês desloca-se hoje à Coreia do Norte, uma semana antes do recomeço da ronda conversações multilaterais sobre a questão nuclear norte-coreana. Que instruções levará o devoto de Mao para dar ao camarada de Pyongyang? Esta visita realiza-se dois dias depois, importa ter em conta, de um encontro entre o Presidente russo e o Primeiro-Ministro chinês. Com a declaração inquientante do Presidente do Irão, veremos como as grandes potências asiáticas se comportarão e relacionarão com a Pérsia, independentemente da óbvia declaração de condenação das palavras do senhor de Teerão. No caso russo, o Governo eslavo informou esta semana que não deixará de colaborar com o Irão, até porque estão apostados, os dois lados, em aprofundar relações. Se a lebre norte-coreana serve de vez em quando para os norte-americanos endireitarem a espinha, como se abordará o Irão, que impele o ocidente a fazer peito? Para seguir com reparo os passos de chineses e russos. CMC
6:37:00 da manhã
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[1.490/2005] Declaração inaceitável
As recentes declarações do Presidente iraniano, quanto à eliminação de Israel do mapa, deixam muito a desejar. E indiciam que os próximos tempos serão ainda mais conturbados. Obviamente, se as dúvidas quanto ao plano nuclear de Teerão suscitavam cepticismo, o Presidente do Irão contribui para as poucas dúvidas quanto ao porquê do avanço do programa. A instabilidade recrudesce na Arábia. CMC
4:50:00 da manhã
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[1.489/2005] Ainda estão verdes
A três meses das eleições e em plena semanada de cavaqueira (com contagens decrescentes e tudo) as sondagens começam a revelar algum interesse embora as candidaturas não estejam oficializadas, ainda se ignore o quadro completo de concorrentes e as campanhas só agora tenham iniciado a instalação. Para já acompanhe no Blog Margens de Erro de Pedro Magalhães, o registo sistemático prometido que já se iniciou com a sondagem da Marktest. LNT (Imagem retirada do O Jumento)
2:47:00 da manhã
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quinta-feira, outubro 27, 2005

[1.488/2005] Parabéns Nuno Guerreiro
Parabéns pelos dois anos da Rua da Judiaria, parabéns pela qualidade, parabéns pelo bom gosto e principalmente parabéns pela imensa capacidade de transmitir uma mensagem muito pouco usual em Portugal. LNT & CMC
11:30:00 da tarde
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[1.487/2005] Cegonhas na Net
Depois de há três décadas ter visto um porco vestido de Almirante a andar de bicicleta nos Restauradores, chegou a vez de saber que no Século XXI já há Cegonhix montados em Kangurus a escreverem Blogs. Fica por esclarecer se escrevem dentro ou fora da bolsinha marsupial. Bem-vindo Pedro. Força com esse Abjurado e já sabes que na Net os cegonhos atravessam sempre nas zebras. Olhar para a direita, olhar para a esquerda e avançar de cabeça erguida e cara alegre. Um abraço LNT & CMC
10:13:00 da tarde
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 [1.486/2005] A diferença do adjectivo
Para além da redundância das palavras, que qualquer um diria, a diferença está na qualidade. Nem era necessário ouvir as palavras, bastava ler. A resposta estava mesmo à frente. Entre a quantidade e a qualidade, a globalização mostra que só singra a qualidade, pois a quantidade, a médio prazo esgota-se por nada diferenciar. Por isso, sempre prefiro o melhor ao maior. A escolha reside no que diferencia, identifica e qualifica. Só o melhor nos serve. CMC
9:52:00 da tarde
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[1.485/2005] A abrangência do olhar
Não conheço o termo científico mas, na selecção dos candidatos para piloto de caça, é sempre feito um teste que mede a capacidade de ver o que se passa ao lado, estando a olhar para a frente. (*) É qualquer coisa relacionada com o ângulo de visão, que muitos pensam ser o sexto sentido. Nem será necessário referir a especialização da pilotagem. Qualquer condutor que tenha um ângulo de visão pouco abrangente arrisca-se a ser abalroado, por falta de previsão. Por outro lado, porque não dispomos de olhos facetados que permitam ver o que se passa nas nossas costas, convém que o retrovisor seja um instrumento de condução. É que no trânsito há sempre duas formas de morrer. Por nosso despiste ou por despiste dos outros. O efeito é o mesmo. Só a culpa muda e pouco interessa a quem morre se o faz sem qualquer culpa ou se teve culpa de não prever o acidente. LNT (*) Agora já sei, porque tiveram a amabilidade de me informar na caixa de comentários. É a Visão Periférica. Muito obrigado.
2:07:00 da tarde
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[1.484/2005] O sinal é bem claro quanto ao sentido a seguir
Há coisas que não merecem a mínima referência e só ganham alguma importância por que lhes é dado interesse. Será que num período de contenção nacional, as energias devem ser gastas em vão? Quem está preocupado em olhar para o lado, de tanta ou alguma preocupação, parece-me estéril, sujeita-se a tropeçar e, por consequência, cair, devido aos obstáculos com que se pode confrontar à sua frente. Mas, acrescente-se, quem quiser olhar para o lado pode, também, não estar disposto a ver o que está à sua frente, por receio ou por desorientação. Quem quer evitar uma queda não pode olhar para o lado, sob pena de tropeçar ou esbarrar numa parede. Os buracos que estão a trás não fazem cair (só em caso de recuo), mas podem promover um trambolhão os buracos e obstáculos que se encontram à frente. E há tantos! O pior cego é o que não quer ver. CMC
5:13:00 da manhã
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[1.483/2005] O cúmulo do humor de mau gosto
Se não tivesse lido, não acreditava. LNT
2:07:00 da manhã
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quarta-feira, outubro 26, 2005
[1.482/2005] Super-heróis
Esta manhã tivemos a honra de visita, nas caixas de comentários, de um pouco atento comentador que policopiou a mesma mensagem e a espalhou por diversos textos. Deixámos só ficar uma delas no texto 1.478 porque o preço do alojamento das mensagens está pela hora da morte. Mas, por sentir que a vontade de nos passar a sua mensagem era tão grande, dar-lhe-emos todo o relevo transportando-a para o corpo deste Blog, devidamente anotada. Só lamentamos que seja mais um comentário identificado por JC sem quaisquer outras referências. Neste caso, presumindo que se não trata de O JC, (2.005 anos depois é pouco provável) e que também não será Jorge Coelho em pessoa, passo ao comentário do comentário que, com tão ilustres nomes, só poderia ser mesmo de Super-Heróis: Diz JC: Mas não era apoiante do Dr. Mário Soares? Julgo ter lido isso algures. Se estou enganado, peço desculpa. Responde LNT: Sempre fui apoiante de Mário Soares, mas nesta corrida não sou e está desculpado. Talvez por ter sido apoiante de Mário Soares e pelo imenso respeito que lhe tenho é que desta vez não sou. Pelo menos na primeira volta. Ou melhor, desta vez não sou (ponto final) porque a segunda volta será entre Manuel Alegre e o Professor de... (ia dizer Boliqueime mas voltam a dizer que sou um racista social e um pequeno-burguês-pertensamente-não-sei-quê-abaixo-de-qualquer-argumentação). Diz JC: Só não compreendo a enorme diferença de notícias e de destaque comparando com as candidaturas presidenciais. Responde LNT: Pois é. Nem sempre nos apetece sermos indiferentes. Como o Tugir em português não é propriamente um serviço público, não está obrigado a essas coisas de cronometrar os tempos de antena. Para além disso, como já deve ter reparado pela leitura dos nossos textos, não nos comportamos como outros Blogs de super-heróis que há por aí. Diz JC: Não nos podem fazer esquecer que o Dr. Mário Soares é fundador do PS e a principal referência ideológica do nosso Partido. Responde LNT: Nem nos passa pela cabeça fazer esquecer quem é o Pai Fundador. Já lhe dissemos que o respeito é tal que até achamos que se não devia ter candidatado. Quanto a ser a principal referência ideológica, calma aí: As referências ideológicas são as que constam da Declaração de Princípios, e não as personalidades do PS. Nós por aqui sabemos distinguir as coisas, assim como sabemos que a lealdade é um bem e que a fidelidade fica bem... aos cachorros, não é? Diz JC: O DR. Manuel Alegre, com o devido respeito, não foi uma coisa nem nunca será a outra. Responde LNT: Pois não. Mas olhe que as eleições para SG do PS já foram há mais de um ano. Agora tratamos de presidenciais. Diz JC: Soares nunca colaborou com campanhas de partido de Direita, como outros fizeram, por exemplo, em Coimbra. Responde LNT: Por exemplo onde? Em Coimbra? Não recordo essa campanha de direita. Talvez seja melhor ser mais explícito. Diz JC: Haja memória, caros camaradas. Responde LNT: Concordo, caro Camarada. Concordo que é necessária a memória. Esperando que JC não seja efectivamente O JC e acreditando que Jorge Coelho deve andar muito mais preocupado com os resultados eleitorais das autárquicas do que com aquilo que aqui escrevemos, penso ter sido dado basto relevo ao texto deste JC, assim como penso ter respondido a todas as suas questões. Já agora, nestes tempos de Super-heróis, cada vez gosto mais de pessoas normais e Alegres. Volte sempre JC. LNT
1:45:00 da tarde
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[1.481/2005] Presidenciais
A luta pelo pódio continua e tudo serve para separar águas e captar eleitorado. CMC
12:34:00 da tarde
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 [1.480/2005] A miopia e pedinchice partidárias lusas e o desafio britânico
O Conselho de Ministros europeu reúne amanhã no Reino Unido. Tony Blair quis escapar ao modelo formal da reunião e preferiu uma sessão de trabalhos num palácio real britânico aos corredores tecnocráticos de Bruxelas. Não foi só o simbolismo do local que Blair quis mudar, também procurou promover uma reunião de cariz puramente político, em vez de um encontro estritamente técnico. Com uma simples questão para debater amanhã: que UE se quer e pode ter no mundo globalizado, os Chefes de Estado e de Governo deverão contribuir dando a sua perspectiva. Deixando, para Dezembro, a resolução das Perspectivas Financeiras 2007/2013, que, entretanto, a partir de Novembro, o Governo britânico, que preside à UE, trabalhará, individualmente com cada Estado-membro, para que a sua aprovação, como penso que acontecerá, se efectue no último mês do ano. Como é hábito, em Portugal, o Primeiro-Ministro ouviu os diversos partidos políticos com assento parlamentar sobre a ordem de trabalhos da Cimeira europeia. No fim do encontro entre o primeiro do Executivo e os partidos, que manifestaram os últimos? Apenas se referiram às Perspectivas Financeiras, o tema que não será abordado nos trabalhos de amanhã, como a Presidência britânica deixara bem claro. Em suma, apenas pedincharam. Sobre a forma como enfrentar a globalização, que defesa para o Modelo Social Europeu, dos partidos, que UE no mundo globalizado, nada. Nem uma única visão, nem uma única proposta. Apenas norteava o discurso partidário o dinheiro de Bruxelas. Quem apenas pedincha, não vê o amanhã. Por isso, muitos dos desafios e dificuldades com que o país se confronta não são encarados. (Lá está, a orientação para o passado da política portuguesa! Até quando?!) Como pode um país pensar o amanhã se apenas circunscreve a sua leitura ao já? Estes momentos são bem um espelho da falta de visão que os partidos têm de e para Portugal. Infelizmente, quem não preparar e preparar-se para o amanhã agora, tornar-se-á ultrapassado pelo ritmo global. Por isso, o Governo de Blair se distingue na Europa. Uma equipa que trabalha para preparar a sociedade, no caso a britânica, para o porvir, enquanto outros Governos europeus encontram-se a braços com a decadência. Orientações, opções e liderança. Palavras e sentimentos chave do poder político britânico. CMC
3:44:00 da manhã
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 [1.479/2005] A evidência da qualidade
Percebeu-se na noite passada, na tomada de posse dos autarcas eleitos para a Junta e Assembleia de Freguesia de Santa Catarina, com o grande salão da sede da Junta repleto de pessoas, na sua maioria pessoas que vivem na freguesia, por que Irene Lopes ganhou folgadamente a eleição em 9 de Outubro. Mais do que uma questão de cor partidária, trata-se do muito e, principalmente, bom trabalho que a autarca Irene Lopes tem vindo a desenvolver ao longo de vários anos naquela freguesia da cidade de Lisboa e que as pessoas da freguesia reconhecem e, por isso, renovam o apoio. Uma vez mais, Lisboa vai contar com uma autarca de grande excelência e Santa Catarina vai continuar a beneficiar da qualidade da sua Presidente de Junta. Bom trabalho! CMC
1:46:00 da manhã
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[1.478/2005] Alegre digital
A campanha de Manuel Alegre à Presidência da República multiplica a sua presença na Net. Depois do WebSite Oficial da Campanha, foi a vez de aparecer o Blog Manuel Alegre - Alargar a Cidadania (Alegre Presidente) que tem como principal objectivo fazer eco de textos publicados na Blogos, onde seja referenciada a Candidatura de Manuel Alegre. Hoje deu-se início ao O Quadrado, um Blog que conta com a participação de Carlos Brito, Eduardo Prado Coelho, Fernando Pinto do Amaral, Helena Roseta, Inês Pedrosa, João Gobern, José Jorge Letria, José Manuel Mendes, José Rebelo, Maria Augusta Babo, Mário Cláudio, Mário de Carvalho, Nelson de Matos, Nuno Júdice, Patrícia Reis, Paula Morão, Rui Lagartinho, Teresa Rita Lopes, entre outros. As tecnologias da Informação, Comunicação e do Conhecimento, parecem ser uma boa e inteligente aposta para uma candidatura independente que se adivinha sem grandes recursos à partida. Para todos os que participam nesta aventura digital desejo bom sucesso expressando o meu agrado pela forma como estão a ser feitos esforços ecológicos e de contenção financeira, ao mesmo tempo que criam um novo conceito de rede, para promoção da cidadania. LNT
12:01:00 da manhã
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terça-feira, outubro 25, 2005
[1.477/2005] Revolução decadente?
Se nos últimos textos tenho aludido à decadência gaulesa, hoje, devo assinalar uma revolução em França. A privatização de 15% da companhia de electricidade. Porém, os sinais de decadência podem ser notados. Num país ainda muito estatizado, a venda de uma pequena parte do capital de uma das grande empresas públicas representa uma mudança significativa. O sector energético é estratégico para qualquer país e o Estado deve preservar a sua posição chave. Por isso, os 15 %, que até podiam ser 20%, de acordo com a lei, não vêm alterar a presença estatal. Resta saber se a venda da companhia de electricidade (com presença em diversos pontos do globo, entre os quais Portugal) representa uma estratégia para tapar o buraco orçamental, até porque, assinale-se, não é comum o Estado francês abdicar das suas posições estratégicas, em pontos estratégicos. Ou, se a venda significa pura política de privatização. Hipótese pouco credível, mas não descartável. Se assim for, se a venda significar a obtenção de receitas para diminuir o défice, talvez a decadência continue a dar os seus sinais em França, pois vender uma posição só para tapar o buraco, representa a falta de orientação do Estado para enfrentar os obstáculos e dificuldades, orçamentais e não só, com que se confronta. Ou seja, pode assinalar-se a inexistência de criação de riqueza, por isso o Estado necessita de vender os anéis para encher um cofre roto. E, depois, já se sabe, vendidos os anéis, não se descarta a hipoteca dos dedos. A França, ao contrário de Portugal, tem um capital humano, cultivado e valorizado ao longo de vários séculos, que lhe possibilita reflectir a nível estratégico, cultural e intelectual, de modo a inverter a situação de decadência e repor o país nos carris do futuro. Resta saber se as elites gaulesas pretendem arregaçar as mangas e assumir este trabalho árduo e indispensável, de repensar o Estado e a sociedade de França no e para o século XXI, ou, pelo contrário, preferem resignar-se, como muitos franceses fizeram aquando do referendo europeu, e pensar que fechando-se em copas, os muros nacionais resistirão à onda de mudança que percorre o planeta. CMC
5:54:00 da tarde
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[1.476/2005] Pois, Manuel
Estou a perceber. É por estas e outras que a um chamam Professor de Boliqueime e ao outro só Professor (ou nem Professor lhe chamam). E depois vêm os puristas escandalizados chamar a isto "racismo social". LNT PS. Será também "racismo social" que Manuel Maria Carrilho, Carmona Rodrigues e Vital Moreira sejam, entre muitos outros, tratados habitualmente pelo seu nome e que Cavaco e Marcelo tenham no nome próprio o pré-nome Professor?
12:46:00 da tarde
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 [1.475/2005] Constatação
Em breve a política portuguesa vai ficar mais aceitável. Está provado que a gripe-das-aves ataca os papagaios. LNT
2:33:00 da manhã
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[1.474/2005] O pezinho francês na América do Sul
Se Espanha já tinha os pés na América do Sul, aos poucos, a França começa a colocar um dos seus na área geográfica de influência externa espanhola. O raio de influência gaulesa procura pular o oceano, ou seja, já tem um pé bem presente e assente na África francófona e, aos poucos, tenta colocar o outro pezito nos Estados sul-americanos, principalmente junto dos adeptos da esquerda populista que vai emergindo naquele ponto de hemisfério. Depois de ter recebido há dias o pseudo-biblista-bolivarista, nestes dias é a vez dos altos responsáveis franceses receberem o primeiro Presidente da República de esquerda uruguaio, eleito há um ano sensivelmente, que rapidamente se juntou à casta dos líderes populistas da América Latina. O discurso proferido ontem, em Paris, pelo Chefe de Estado uruguaio, defendendo a política do pseudo-biblista-bolivarista, é sinal dos laços que se vão cruzando, não só entre o poder dos vários países latino-americanos, mas também dos contactos que se vão erigindo com algumas capitais do Velho Continente. O poder político francês continua a sua fuga em frente e, neste caso, só para fazer frente ao Tio Sam. Triste posição, se a vontade única é defrontar Washington, aliando-se ao populismo. Que os ventos de mudança soprem depressa sobre o Eliseu. CMC
12:14:00 da manhã
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segunda-feira, outubro 24, 2005
[1.473/2005] A marca que fica para além do mandato
Sem esperar, fruto da situação, as pessoas não são eternas, muito menos os lugares que ocupam, a presente Administração norte-americana vai deixar a sua marca muito para além do(s) seu(s) mandato(s). Se para os manuais de história G.W.B. é o nome do Presidente inscrito e referido, aquando de uma qualquer referência do trágico dia 11 de Setembro de 2001, as próximas décadas, e gerações, dos Estados Unidos ficam, desde já, com uma marca desta Administração que, quando terminar, vai deixar poucas saudades. E muito trabalho, interno e externo, para emendar. Primeiro, foi a nomeação do número um do Supremo Tribunal. Agora, a nomeação do futuro senhor da Reserva Federal, que substituirá Greenspan. O nomeado é, por sinal, o principal assessor do Presidente na área da economia. A impressão doutrinária de G.W.B. fica para além do período que a Constituição permite ao Presidente exercer o seu cargo. CMC
7:10:00 da tarde
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 [1.472/2005] A decadência europeia, o egoísmo francês
A França continua a resistir à posição mais actual e adequada face à realidade europeia e mundial do Comissário Mandelson. Receosa de perder a sua cota agrícola (verbas), a França força a UE a nova reunião com o Comissário esta semana. Não menos lamentável, assinale-se, é o comportamento de alguns Estados, que usufruem das migalhas do bolo comunitário que os franceses não recebem. Há sectores estratégicos dos quais não se pode abdicar, e o agrícola é um deles. Mas não enfrentar a realidade presente, pode tornar-se um verdadeiro pesadelo a médio-longo prazo. Continuar a alimentar os bolsos de meia-dúzia, sacrificando não só o trabalho e a produção (quantidade e qualidade) do Sul, bem como desviar (muitas) verbas da UE para um sector, o agrícola, que a médio prazo não terá capacidade para competir a nível mundial, desprezando sectores fulcrais para o desenvolvimento europeu, como o I&D, só condenará a União a um atraso que terá as suas consequências negativas dentro de alguns anos. Os franceses continuam a enterrar a cabeça na areia e, além de se afundarem, arrastam, também, a UE. Se o poder político gaulês continuar a recear enfrentar os inúmeros bovêzinhos que pululam pela Gáulia, a decadência não residirá somente nos princípios, mas também nos valores (materiais). O receio do futuro, por parte de milhões de franceses, como se constatou aquando do referendo do Tratado Constitucional Europeu, não pode continuar a triunfar, sob pena de o futuro ser, ele próprio, um passaporte de bancarrota. Por não encarar o porvir, certos Estados-membros rumam em direcção ao precipício e consigo arrastam outros países. Face à elevada competição global, a descida torna-se no sentido único a que a Europa se sujeita, se os Estados não inverterem a sua política de enclausuramento, fazendo de conta que o que se passa à sua volta não lhe diz respeito. CMC
2:38:00 da tarde
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 [1.471/2005] O nosso Ânimo (de leitores) não afrouxa
Não fui só eu que senti a falta do blogue Ânimo, quando tentava aceder ao blogue e não conseguia. O blogue terminara mesmo. Soube mais tarde. Mas não fui só eu, também a Maria da Fonte se ressentiu da ausência da Ânimo e, sabendo da ligação dos escribas do TUGIR ao proprietário da Ânimo, escreveu para o mail Tugir procurando obter alguma pista do que sucedera ao desaparecido blogue Ânimo (entretanto apagado pelo seu autor). O António decidiu apagar o blogue. Disse-me há dias. Tem os seus motivos pessoais, compreensíveis e respeitáveis. Sei que o António anda por aí, não como outros, sempre com Ânimo. Presentemente, soube, está mais dedicado a actividades sociais, fazendo-se acompanhar por uma lupa científica, que o levam a deixar de lado a actividade bloguística. Opções. E mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. As escolhas nem sempre abarcam tudo o que se quer. Azar o nosso, que éramos (ainda continuamos a ser - voltaremos a ser) seus leitores. Penso que o bichinho bloguístico o deverá atacar novamente. Até lá, vemo-nos por aí António. E, como eu, outras pessoas esperam pelo teu regresso ao universo bloguístico. Até já Ânimo! CMC P.S.- De qualquer forma, a petinga no prato não está esquecida. Da outra vez almoçámos, e muito bem, mas não era petinga.
4:22:00 da manhã
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