quinta-feira, setembro 30, 2004

[1.099/2004]
Debate
Faltam poucas horas para o primeiro debate entre os candidatos à Casa Branca. O que dizer? O que esperar? Infelizmente, neste debate, são muitos os que não apoiam Kerry, mas muitos mais são aqueles que não gostando do candidato Democrata não querem, de todo, o candidato Republicano. O bisturi da análise é extra-E.U.A. Pois muitos cidadãos há, na terra do Tio Sam, que querem mais quatro anos com G.W.B.
A política está mal quando tem candidatos a disputar eleições que não são animais políticos. Mas, a ambição de não querer mais quatro anos com a presente Administração é tão grande, que até os mais distantes acabam, mesmo não reconhecendo grande qualidade ao candidato Democrata, por apoiá-lo.
CMC
11:37:00 da tarde
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[1.098/2004]
Combate ao populismo
Segunda-feira vamos fazer o combate final a este Governo de direita que pretende continuar a agravar o défice e a produtividade nacional.
Como dizem as meninas da imagem, não cederemos nem um bocadinho assim.
Segunda-feira, dia 4 de Outubro, vamos todos trabalhar!
Abaixo o populismo e a demagogia!
LNT
10:35:00 da tarde
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[1.097/2004]
Aníbal Afonso
expõe Horizontes, um atelier de fotografia e desenhos, na Galeria de Arte da Delegação de Lisboa do Clube de Pessoal da EDP.
A Exposição será inaugurada amanhã, dia 1 de Outubro, pelas 18:00 horas e ficará patente todos os dias úteis, entre as 9 e as 19 horas até ao dia 27 de Outubro.
Daqui vai um abraço e os votos de que a mostra seja um sucesso.
LNT
10:10:00 da tarde
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[1.096/2004]
A César o que é de César, a Tito o que é de Tito
O Humberto já tinha escrito há uns tempos, no Estaleiro, a sua intenção de apresentar uma moção sectorial ao XIV Congresso Nacional do PS sobre blogues, o que, na altura, tive oportunidade de manifestar o meu apoio, na caixa de comentários.
Quando li a moção do Bruno e do Humberto, com a qual concordo inteiramente, não tive oportunidade imediata de escrever, aqui no Tugir, e quando já tinha disponibilidade para o fazer leio o artigo do Luís. Antecipou-se-me temporalmente. Contudo, aquilo que pretendo exprimir não deixa de estar válido. Aliás, seria impossível catalogar algum prazo de validade temporal.
Apenas quero realçar o papel pioneiro do PS, o primeiro partido político português a aventurar-se nestas novas lides políticas, e esse pioneirismo deve-se ao Luís Tito, que, enquanto Secretário-Coordenador da Secção de Benfica e de São Domingos de Benfica, lançou o Ter Voz e o Vozeirão Virtual. Estes blogues terminaram, mas a marca do Luís não se dissipou, nem se dissipará. Aliás, a marca do Luís, a nível do bloguismo político-partidário continua a existir. O blog Fórum Cidade é disso uma evidência.
Como expressam, e bem, o Bruno e o Humberto na moção: "é já quase inevitável falar-se de blogues quando nos referimos ao debate político (...) o PS deve adoptar uma atitude de maior abertura ao fenómeno da blogosfera (...) É necessário sensibilizar as estruturas do PS para o uso dos blogues". O Luís já trilhou muito caminho neste domínio. Certamente, é preciso, para o sucesso de um empreendimento bloguístico de franco e aberto debate político, a participação de muitos mais. Contudo, importa não esquecer, que o Luís teve, tem e continuará a ter uma presença fundamental no universo bloguístico socialista.
Só queria, para finalizar, sublinhar o quanto se deve ao Luís, por todo o empenho ao longo destes últimos anos, esta pedrada que ele deu no charco e de hoje, felizmente, se começarem a ver resultados concretos, como é o caso da moção sectorial que será apresentada no Congresso do PS.
Dou os meus parabéns ao Bruno e ao Humberto pela elaboração e apresentação da moção. Neste que também é mais um contributo para a mudança de mentalidades e debate interno. Desejo as maiores felicidades, na votação da moção e que a unanimidade seja o resultado final dos votos dos congressistas.
CMC
1:52:00 da manhã
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[1.095/2004]
Blogues, ou o Regresso à Política (Corrigido)
É o título de uma Moção Sectorial ao XIV Congresso Nacional do Partido Socialista, cujos primeiros subscritores são Humberto Coelho (que fará a sua apresentação no Congresso) e Bruno Rocha, dois dos autores do O Estaleiro.
Trata-se de um documento que poderia subscrever e que, se fosse delegado ao Congresso Nacional, votaria favoravelmente. Afinal os autores do Tugir em Português são pioneiros deste tipo de militância e orgulham-se de terem sido os grandes impulsionadores deste fenómeno dentro do PS, quando lançaram o Ter Voz e incentivaram a criação de diversos outros, entre os quais o Fórum Cidade.
Diz-nos em determinado passo a Moção:
"É necessário sensibilizar as estruturas do PS para o uso dos blogues (até atendendo ao reduzido custo que implicam), incluindo órgãos de âmbito nacional; por exemplo, um blogue seria um óptimo complemento ao site do Gabinete de Estudos (a) , que idealmente organizaria semanas temáticas com contributos diários, à imagem do que sucede com o excelente Fórum Cidade, blogue oficial da concelhia de Lisboa."
Não podemos estar mais de acordo.
Desejo aos seus autores bom sucesso nesta iniciativa que espero ver aprovada em Guimarães no próximo fim-de-semana.
Bom Congresso.
LNT
Leia a Moção por inteiro (não é muito extensa) no O Estaleiro.
Nota: Temos recebido por eMail muitas outras Moções Sectoriais sobre as mais diversas temáticas, solicitando a sua divulgação. O Tugir em português é um Blog que, embora feito por dois socialistas, não representa o PS, mas só as opiniões pessoais de cada um dos seus dois autores.
Seguindo o exemplo de "O Estaleiro", essas moções poderiam estar publicadas na Internet, para conhecimento e recolha de contribuições de militantes do PS e de todos os outros cidadãos que constituem esta comunidade.
Façam-no! O alojamento no Blogger, no Weblog.pt, e noutras ferramentas do mesmo tipo é gratuita. Não só o PS tem a ganhar com isso, como toda a sociedade.
1:01:00 da manhã
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quarta-feira, setembro 29, 2004
[1.094/2004]
Primeiro TELEBLOG às 20:00 horas
A ideia consiste em realizar uma "Emissão" conjunta de todos os Blogs que queiram aderir, por forma a conseguir, em dia a determinar, juntar, às 20:00 horas, as notícias de tudo quanto de melhor (e pior, claro!) acontece no país e que, por força dos alinhamentos "terroristas" das diversas televisões, não é possível conhecer.
Este é mais um dos desafios que António Colaço do Ânimo nos propõe para:
"dar cabo da filha da puta da indiferença que está a tomar conta das nossas vidas"
O Tugir em português adere desde já à iniciativa e aguarda que os impulsionadores do movimento indiquem o dia em que lhe daremos corpo.
LNT
2:19:00 da manhã
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[1.093/2004]
Zapatero e a Igreja
Zapatero tem evidenciado, desde que chegou a Moncloa, que não brinca em serviço.
O Primeiro de Espanha confronta a Igreja Católica com cortes em benefícios que a Igreja tem tido por parte do Estado espanhol e, por outro lado, a Igreja também se sente confrontada com a validação de casamentos homossexuais.
A Igreja já fez saber que não está minimamente sintonizada com o novo poder político.
Será interessante acompanhar as cenas dos próximos capítulos entre Estado e Igreja, em Espanha.
Quem não pára, é, certamente, Zapatero.
CMC
2:15:00 da manhã
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terça-feira, setembro 28, 2004
[1.092/2004]
Mais vale só que mal acomptanhado
Quando ao fim de seis horas as Listas de Professores ainda não foram retiradas, ficamos com a sensação de que afinal nem tudo o que é feito à mão dá menos satisfação do que quando feito em comptanhia.
Dica dos novos Estados da Nação e os serviços de um incógnito (até agora) que deixaram bem mais seguros os pais. Lá para o fim do mês os miúdos já podem ir às aulas.
Aposto que a mão que nos deu novo ânimo não cobrou por uns dias de trabalho, um milionésimo dos que aqueles que se sentaram à mesa do orçamento para, durante meses, se empanturrarem com caviar e champanhe.
Nem todo o dinheiro gasto com bites e bytes é bem gasto. Fica o recado para os que falam de tecnologia sem primeiro planearem os Sistemas de Informação.
LNT
11:09:00 da tarde
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[1.091/2004]
Blair, o Iraque, o refém e a retirada das tropas
Os tempos têm sido difíceis para Tony Blair. Mais pela questão iraquiana do que pelos assuntos internos.
Se as políticas internas, no Reino Unido, têm tido, até agora, desde que o Labour assumiu o poder, sucesso, a intervenção de ontem de Gordon Brown isso o evidencia, a política externa britânica, de Blair, é alvo de muitas críticas, dentro e fora das terras de Sua Majestade.
Juntou-se ao aliado norte-americano na guerra que estes quiseram travar na Mesopotâmia, para ajustar contas com o passado. Mas, estamos a tratar de realpolitik e, qualquer Primeiro-Ministro britânico, fosse ele trabalhista ou conservador, faria o que Blair fez. Com uma diferença. (Já escrevi isto há meses). O líder conservador nem se preocuparia em dialogar com os parceiros europeus, acto que Blair, e muito bem, fez. Porém, face à intransigência de gauleses, também agarrados à sua política tradicional, de não alinhamento com britânicos e norte-americanos, fizeram finca-pé e Londres via-se, cada vez mais, pressionada por Washington, que queria, e conseguiu, a todo o custo, atacar o Iraque.
As declarações de Blair, de hoje, devem ser realçadas. Finalmente, se bem que já tivesse dado alguns sinais nessa direcção, o Primeiro-Ministro britânico assumiu o erro: não existiam armas de destruição maciça no Iraque. Mais vale tarde do que nunca.
Podem agora os anti-guerra, que me atrevo a questionar se muitos deles não são anti-E.U.A., dizer: são balelas. Pois bem. Interprete-se da forma que se quiser, mas Blair assumiu o erro. Pediu desculpa. Só não pediu absolvição pela queda do tirano de Bagdad.
Todavia, há quem acuse Blair de ter as mãos de sangue e em breve as suas poderem ficar ainda mais manchadas, por causa da possível execução do prisioneiro britânico. Ora bem, nenhum país, nem nenhum líder pode ceder a este tipo de chantagem, por muito que custe a todos os cidadãos que se revoltam com estas detenções, especialmente os familiares das vítimas, que sentem na pele a dor do momento. Caso um Estado resolvesse negociar com os bandos de terroristas e ceder às suas intenções, estaríamos, certamente, à beira de um novo terrorismo em cada esquina deste mundo. Sim, porque não seria só no Iraque. Aliás, ontem constatou-se isso mesmo em Gaza.
Por conseguinte, há erros que foram e têm de ser assumidos, como Blair assumiu hoje. Mas também é preciso ter os pés bem assentes na terra e perceber que, neste momento, retirar tropas da Coligação do solo iraquiano, seria um convite, ainda mais deliberado, ao terrorismo que não roga para atingir os seus fins.
CMC
9:17:00 da tarde
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[1.090/2004]
Listas
E ainda dizem que não há bruxas... nem milagres.
Vejamos a estória que aí vem. A não perder num Telejornal perto de si.
Professores para as escolas, já!
LNT
7:48:00 da tarde
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[1.089/2004]
Mais um dia D
Hoje é dia de Blair falar aos Trabalhistas. Segundo consta, Gordon Brown, ontem, teve uma excelente intervenção. Veremos se Blair hoje estará à altura do seu provável sucessor, agora que se prepara para ser candidato a um terceiro mandato, no qual, diz-se, se o Partido Trabalhista vencer, a meio do próximo mandato abdicará do número 10 de Downing Street para Brown.
Blair já conseguiu, no último congresso do Labour dar a volta aos prognósticos entretanto feitos, que anunciavam o seu fim político no partido. Hoje tem mais uma dura prova, antes de enfrentar o mais difícil de todos os combates políticos da sua vida: as legislativas de 2005.
CMC
11:04:00 da manhã
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[1.088/2004]
Contagem decrescente
É já na quinta-feira que os candidatos democrata e republicano se defrontarão no primeiro embate televisivo.
As sondagens indicam uma vantagem de G.W.B., mas John Kerry tem encurtado a margem, segundo dados de há umas semanas os valores percentuais eram superiores a 10%.
Penso que, como há quatro anos, o vencedor da corrida só será conhecido quando todos os votos tiverem contados.
Os Estados em que a vitória de um partido não é certa serão determinantes. Quem os conquistar será o próximo Presidente dos Estados Unidos da América.
Se bem me recordo, há quatro anos, G.W.B. esteve muito bem sempre que defrontou Al Gore. Não são, por isso, de esperar gafes na sua intervenção.
Veremos como se comportam os dois, quando o assunto Iraque for debatido. Um, defendendo o seu lado, já fez saber que o mundo está melhor com a queda do déspota de Bagdad, mas não consegue justificar o número de mortos norte-americanos no Iraque.
CMC
10:57:00 da manhã
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[1.087/2004]
Pedro
A nível económico -5,12
A nível social -4,72
Pelos vistos, situo-me na "casa de valores" de Nelson Mandela.
CMC
10:41:00 da manhã
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[1.086/2004]
Sá Carneiro
Nos tempos que correm, nada como recordar um político distinto, e como eles são tão raros na actualidade. Por isso, são bem empregues os 9 Euros na compra da obra sobre Francisco Sá Carneiro, da colecção recomendada pela revista História.
Uma leitura bastante acessível e que faz recordar os mais olvidados de que lemas políticos podem coincidir nas palavras, mas nem sempre nas convicções.
Há ambições que (só) costumam ser desejadas pelos autores (no caso Sá Carneiro) de um projecto político para Portugal. Parafrasear só por ficar bem e/ou mera ambição partidária, nem o partido serve, quanto o que mais importa: servir o País, como defendia Sá Carneiro.
Um Governo maioritariamente dialogante com o Presidente é sempre desejável. A bem da nação! Para a estabilidade do regime.
CMC
4:02:00 da manhã
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[1.085/2004]
Só uma nota para a Senhora Ministra
O tempo da tontaria manual está a esgotar-se. Ainda que se consiga a publicação das listas amanhã, é inevitável a chuva de reclamações que se sucederá (isto perante as pistas que na altura nos deixou quanto à complexidade inventada).
A nota é só uma. Sem definição prévia, clara e inequívoca do que se pretende fazer, sem Sistema de Informação, nunca será possível, nem informática nem manualmente, obter os resultados pretendidos.
Sem a construção do Sistema de Informação, não haverá tecnologia (informática ou qualquer outra) que lhe valha.
Os nossos filhos esperam e os professores desesperam.
LNT
1:56:00 da manhã
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segunda-feira, setembro 27, 2004
[1.084/2004]
Elogio à imbecilidade
Todos os dias vamos acrescentando novas etapas à imbecilidade que se instala.
Os valores tradicionais de honra, trabalho, justiça e dos códigos de cidadania e de princípios são afastados em nome da incivilidade, da intolerância, do individualismo e da preguiça de fazer ou de, pelo menos, tentar melhorar.
As televisões em particular e o poder em geral acabam por ser os grandes meios para a propagação dessa imbecilidade trocando os princípios por shares comerciais, uns, e de propaganda, os outros.
O caso da Aldeia de Figueira, no Algarve, a que tenho tentado evitar a referência, já há muito que ultrapassou os limites da decência com o bombardeamento de trivialidades, associado à incitação velada à justiça popular e à incapacidade pública dos meios judiciais agirem com eficácia e discrição, que só aproveitam a criação de um ambiente de imbecilidade geral que são o vómito da nossa civilização e nos envergonha a todos.
Vergonha da bestialidade do crime e dos comportamentos de todos os que de uma forma ou outra têm feito o elogio à imbecilidade num País onde a miséria e o iletrismo se continuam a afirmar.
Daqui a pouco estarão aí os noticiários da noite. Veremos quanto tempo gastarão e até onde a mediocridade nos invadirá com os novos desenvolvimentos do dia.
LNT
7:57:00 da tarde
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[1.083/2004]
Pardoxos
Guterres quando decidiu não continuar em funções Governativas, para evitar o «pântano», foi criticado, certamente, por mais de metade dos socialistas. Poucas foram as vozes que defenderam a atitude do então Primeiro-Ministro e Secretário-Geral do PS.
Agora dizem que o "guterrismo" regressou ao PS. É caso para perguntar: terá o PS acolhido no seu seio, nos últimos dois anos, milhares de militantes que são apoiantes indefectíveis de Guterres e por isso o resultado "retumbante" deste fim-de-semana? Sim, porque a ter em conta as vozes que contra o considerado "traidor" se levantaram em Dezembro de 2001, é de questionar se as mesmas (muitas) vozes foram as que na passada sexta e sábado votaram no candidato considerado como a face do "guterrismo".
Importa ter presente os números. Votaram mais de 30 mil militantes, dos quais, sensivelmente 80% votaram no rosto considerado do "guterrismo".
Há quem se esqueça de atitudes recentes, ainda que dois anos possam parecer dois séculos. Pelos vistos, deve de haver muitos socialistas neste estado amnésico.
Existisse um Hegel na actualidade para interpretar a política portuguesa e dir-nos-ia neste momento sobre Guterres e muitos militantes socialistas: herói, besta e notável.
Como diria o engenheiro, o António: é a vida!
CMC
4:43:00 da manhã
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[1.082/2004]
Um agradecimento
ao Jumento pelo abraço de simpatia com que nos brindou, dando-nos a vitória.
LNT
2:57:00 da manhã
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[1.081/2004]
Coelhos e árvores
Hoje o Pufixor consegue o share máximo no Tugir em português.
Damos-lhe duas seguidinhas, já que ele sabe fazer orelhas moucas.
Cada vez que o oiço a debitar sobre tudo e todos, lembro-me sempre de uma velha estória que em tempos era muito comum ouvir nos Congressos de Informática. Contava assim:
Andava um homem de fato cinzento a passear pela floresta quando um coelho esbaforido veio ter com ele e lhe disse:
Bolas, que aflição! Hoje abriu a caça aos coelhos e só se vêm homens de espingarda à nossa procura. Não sei o que fazer. Disparam contra tudo que tenha orelhas grandes e se movimente aos saltos.
O homem escutou com atenção e depois de alguns minutos de reflexão perguntou-lhe com ar entendido:
Os tais homens armados disparam contra as árvores?
O coelho respondeu-lhe que não.
Então, o homem de fato cinzento disse-lhe:
Nada mais fácil, meu caro coelho. Para te livrares dos tiros tens de te transformar em árvore.
O coelho ficou espantado com a argúcia do homem de fato cinzento, agradeceu o conselho e embrenhou-se na floresta para daí a pouco voltar e lhe perguntar:
Mas como é que um coelho se transforma em árvore? - ao que o homem de fato cinzento respondeu:
Isso não sei, coelho. Eu sou só um consultor.
LNT
2:51:00 da manhã
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domingo, setembro 26, 2004
[1.080/2004]
Marteladas dominicais
Estas informações enviesadas xô pufixor! Dadas na prédica dominical. Como se o nosso modelo fosse seguido por outros Estados para cumprir os 3% do défice!
O senhor Sarkozy bem pode anunciar as medidas que o Ministério das Finanças francês vai exercer em 2005, mas esqueceu-se, o xô pufixor, de dizer que o actual Ministro das Finanças, Nicolas Sarkozy, só vai ficar mais dois meses no Governo liderado pelo empregado de Monsieur Jacques. É que o acordo entre "Sarko" e Monsieur Jacques, para que o primeiro se torne Presidente do UMP, passa pela saída do presente Ministro das Finanças, Economia e Indústria do Governo francês.
Por conseguinte, Sarkozy bem pode anunciar medidas iguais às da anterior Ministra da Fazenda portuguesa. Isto é, se as anunciou realmente. Mas, de certeza que ele não as aplicará em França por já não ser Ministro.
Com as atoardas se tenta enganar o mais incauto. O modelo lusitano, dos últimos dois anos, a ser seguido? Será que os resultados não estão à vista de todos, em Lisboa e em Bruxelas? Nem anéis, nem dedos, nem unhas, quanto mais cordas!
E depois é o outro que fala de improviso!
CMC
10:50:00 da tarde
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[1.079/2004]
Caro Paulo,
Pequeno reparo ao artigo [1926]. Vicente Jorge Silva esteve nas listas do PS, pelo círculo eleitoral de Lisboa, nas legislativas de 2002, como independente. Só depois se filiou no PS.
Quanto ao contributo de Vicente Jorge Silva para o debate político nacional, certamente ele fará, e faz, muito melhor como jornalista/cronista do que como deputado. Lugar que também não lhe tem dado muito espaço de manobra, como Vicente Jorge Silva gosta de ter. Por isso, deduzo eu, o seu "engano", quando o assumiu no final da semana passada, ao filiar-se num partido político.
Quantas foram as intervenções relevantes de Vicente Jorge Silva na Assembleia da República? Que me recorde, de imediato, foram duas e fugazes aparições, de que a minha memória não me ajuda muito sobre o quê em concreto. Uma sobre a Comissão de Ética e o seu desacordo com o presidente da Comissão, o socialista Jorge Lacão, penso que a propósito do episódio Maria Elisa; e, há pouco tempo, não me recordo também do quê concretamente, mas salvo erro, ocorreu no período em que Mário Soares e Paulo Portas trocaram alguns galhardetes mais ásperos e Vicente Jorge Silva num caloroso debate com a bancada do CDS defendeu Mário Soares.
Vicente Jorge Silva, quanto a mim, regressa ao seu estado natural, no qual se sente bem consigo próprio e com o mundo, mesmo que este esteja muito mal. Afinal, todos lhe reconhecêssemos a vivacidade, que apreciamos mesmo quando não concordamos com ele, nesse seu habitat natural, a escrita, e não como deputado da Nação.
Mal estaria o país em que a intervenção política só passasse pelas senhoras e senhores que têm lugar, no caso português, em São Bento.
Continuar ou não como deputado, concordo inteiramente com o teu ponto de vista. Penso que deveria renunciar ao cargo. Mas, cada cabeça sua sentença. À falta de projectos actuais, ele prefere continuar em São Bento a deputar. Também aqui é um regresso às origens. Foi eleito como independente, como independente acabará o seu mandato. Permita-se-me a ironia: consegue, pelo menos, bater o recorde de Vasco Pulido Valente.
CMC
6:49:00 da tarde
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[1.078/2004]
Skywalker
São quase duas da manhã.
Cá em casa acabámos há pouco de jantar e de brindar com champanhe a mais uma vitória do Partido Socialista. A vitória da democracia, da tolerância e da abertura que mesmo no debate interno, envolve todo o País.
José Sócrates é o novo Secretário-Geral do PS, os delegados ao Congresso do próximo fim de semana estão eleitos, as Moções de Estratégia Global e Sectorial serão debatidas e votadas, a nova Comissão Nacional será eleita na percentagem correspondente à vontade expressa pelos militantes do Partido.
O debate e a disputa foram frontais, como sempre que se revelaram clivagens, mas, a essência do pensamento mantém-se intacta com a representatividade da diferença garantida. É o PS à PS, é a frontalidade que uma vez mais se revelará no fim de semana que se segue.
Mas é essa mesma vontade que faz todo um Partido prosseguir numa luta antiga contra a indiferença que sufoca a inteligência numa luta que se reflecte contra o poder populista de direita que actualmente arrasta oitocentos (e tal) anos de História para o fundo de um poço todos os dias mais fundo e incompetente.
Confesso não ser imparcial nem acomodado.
Seria desonesto se hoje soltasse todos os foguetes. Era para todos evidente a vitória anunciada de Sócrates. Não era para muitos evidente, que fosse por maioria tão expressiva. Gostaria de ver uma Comissão Nacional com maior peso da linha política que defendo. Não o entenderam os que votaram. Resta-nos a coerência e a persistência.
Antes do fim deste Post, a homenagem que não posso deixar de prestar a dois sobrevivos e a uma memória. A memória de Manuel Tito de Morais com quem tive o privilégio de partilhar muitos combates que esta peleja recordou. A homenagem a Manuel Alegre pela coerência de uma vida, pelo respeito imenso que lhe devo e que senti ser recíproco no abraço que trocámos hoje à saída do Rato. A Ferro Rodrigues, campeão da resistência, vencedor na adversidade. A história contará a vida destes homens.
Porque nem sempre quem perde, perde a razão.
Admirável PS!
LNT
Nota: Recordando para memória os resultados da incrível sondagem publicada pelo Expresso em 18/09/2004 - Sócrates 55%, Soares 22% e Alegre 23%. Ao ponto a que a credibilidade do Expresso chegou.
2:11:00 da manhã
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sábado, setembro 25, 2004
 [01.077/2004]
Do autismo político
Não é necessário recorrer à velha sentença de Lord Acton, do poder e da sua tendência de corromper. Mas, a máxima da corrupção bem pode ser substituída pela do autismo.
Em meados da década de 90 o PPD ficou embriagado com tantos anos de poder, que o PS conseguiu uma vitória, em 1995, como não imaginava então atingir.
Depois, o PS, a partir de 2000, ficou inebriado com o poder e num autismo de quem consome poder sem arejar pensamentos e posições, numa tentativa de refrescar o partido, tentativa frustrada como o tempo comprovou, realizou um congresso no final da Primavera de 2001. Em Dezembro, os cidadãos prenunciaram-se nas urnas e o Primeiro-Ministro de então, num gesto da mais elevada dignidade (no meu entender, outros com pensamento mais lapista assim não o entendem por isso afirmam que Guterres fugiu) colocou o seu lugar à disposição.
O PPD tinha, praticamente, o caminho do poder escancarado. Não foi tão fácil como se depreenderia inicialmente, pois o PS não estava tão em baixo como se calculava estar.
Agora, é o PPD que está no poder. Formando uma coligação que causa a muitos dos militantes do partido fundado por Francisco Sá Carneiro um dissabor, por não se esquecerem de quem foi o principal coveiro das maiorias de Cavaco Silva.
A recente saída do Presidente do PPD e Primeiro-Ministro, para um dos cargos mais relevantes da actualidade (sim, também neste caso afirmo: Durão Barroso não fugiu), levou o partido a nomear novo Presidente e, quase por inerência, regras tácitas da democracia!, a nomear novo Primeiro-Ministro, pois o Presidente de todos os portugueses assim o permitiu.
O PS realiza um congresso, não só por inevitabilidade de calendário da vida interna, mas também por imperativos de liderança.
O PPD, não querendo ficar atrás do principal adversário político, agenda um congresso, numa nítida tentativa de marcar o PS e com um conclave, a decorrer em Novembro próximo, mostrar que o PPD está unido em torno de um projecto.
Ora, quanto a mim, irá acontecer ao PPD, a partir de Novembro, o que aconteceu ao PS em 2001. O congresso laranja transmitirá o amorfismo em que o partido se encontra, por não haver nenhuma disputa de liderança. Apenas a consagração do líder pela simples consagração. Depois, será o descambar eleitoral do partido. De derrota em derrota.
O PPD perderá as eleições autárquicas de 2005. Como o PS perdeu as de 2001. Não tanto pelo trabalho feito (ou não) pelos seus autarcas, mas pela reprovação da sua política. E, em 2006, perderá as legislativas.
A política portuguesa está a tornar-se óbvia de mais. Fica-se com uma sensação que só há vias para o país na oposição, mesmo que esta não a tenha. Mas, à falta de melhor, muda-se, como aconteceu em 2002.
O ritmo democrático português precisa de um outro e forte impulso.
Espero que a luta eleitoral socialista tenha mais efeito em Portugal. Muito para lá do impacto que teve na vida interna de um partido político.
Portugal merece partidos fortes, sobretudo um PS e um PPD forte. Com projectos de mudança efectivos e não alternâncias, de ora entra um ora sai outro. Alternâncias que nos têm conduzido, nos últimos anos, a uma descrença generalizada nos partidos e nos políticos e que tende recrudescer.
O PS contribuiu, com este debate interno, na parte que lhe competia, para a elevação do debate e confronto político. Pelo menos até agora. Espera-se que esta mudança se torne efectiva, pois a democracia portuguesa bem precisa de um novo dinamismo. Mas, a partir de agora os desafios e as responsabilidades do PS, por causa do debate que conseguiu promover, são acrescidos. Devem os socialistas, por isso, saber elevar ainda mais o debate. Deseja-se, naturalmente, que todos os partidos portugueses o queiram fazer.
O autismo político está sempre perto. Quando não está mesmo presente. Assim que o partido vencedor se senta na cadeira do poder, a probabilidade de contrair tal patologia é elevada. Os últimos anos têm demonstrado este greve sintoma.
CMC
9:47:00 da tarde
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[01.076/2004]
De Blair a Sampaio
Ontem à noite, numa conversa política, lá acabou por aparecer o nome de Blair. Dizia-me o camarada: isto de ter um Blair versão portuguesa...
Acabei por responder: nem Sócrates é Blair, nem Blair pode ser equacionado fora de Downing Street. Aliás, as cópias, desastrosas, como aquela que se comprova e degrada a olhos vistos na Germânia é a prova provada, perdoe-se-me a redundância, de como Blair só poder haver mesmo um. O escocês e mais nenhum.
O dia tinha terminado. A urna já estava sem votos e ainda mirei, antes de sair da sala, o quadro do senhor Presidente e pensei para com os meus botões: esta eleição a ele se deve, apesar de o debate de dois meses nada ter transparecido quanto às origens de quem provocou tal vital e importante celeuma no maior partido da oposição.
Continuo com o meu parecer, de Julho passado, cada vez mais sólido: em 2006 serão muitos aqueles que irão agradecer a Sampaio. Muitos dos quais foram os primeiros a insultá-lo na noite do passado dia 9 de Julho.
CMC
6:00:00 da tarde
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5:59:00 da tarde
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[1.074/2004]
Sondagens para Secretário-Geral
Já terminou o primeiro de dois dias de votações para a eleição de Secretário-Geral do PS e dos delegados ao próximo conclave socialista, a decorrer na próxima semana, no berço da Nação, Guimarães.
Ao fim do primeiro dia, e com base nos resultados que tive conhecimento, as novidades não aconteceram. José Sócrates é o mais votado, seguido de Manuel Alegre e João Soares.
Confesso que a minha previsão inicial era de pouco mais de 60% para Sócrates; 20 a 30% para Alegre e pouco mais de 10 para João Soares.
Reconheço que a minha sondagem, feita de cabeça e sem margem de erro, está completamente errada. Por isso, senti-me na contingência de me encomendar nova sondagem, feita depois das votações de ontem e antes do escrutínio de hoje. Sócrates: 70 a 80%. Para Alegre e Soares não encontrei um número, apenas apurei que Alegre ficará à frente de Soares.
CMC
P.S.- Para estragar a noite, só mesmo os ovos moles na margem norte do Sado.
2:00:00 da manhã
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[1.073/2004]
Votação
Resultados na Secção de Benfica e São Domingos de Benfica, Lisboa
Inscritos - 512; Expressos - 306; % de votação - 59,8%
Secretário-Geral - Brancos: 1; Nulos: 3
Alegre: 107 - 34,96%; Sócrates:155 - 50,65%; Soares: 39 - 12,74%.
Delegados - Brancos: 4; Nulos: 3
(A) Alegre: 107 - 34,96%; (C) Sócrates: 153 - 50,00%; (B) Soares: 38 - 12,41%.
LNT
1:52:00 da manhã
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sexta-feira, setembro 24, 2004
[1.072/2004]
Ser igual
Há alturas na vida em que somos tão importantes como os mais importantes, os mais influentes e os mais poderosos.
Em democracia, o sufrágio directo e secreto é um desses momentos porque a nossa vontade tem valor igual à de qualquer outro.
Se és militante do Partido Socialista, se constas dos cadernos eleitorais e se tens as quotas em dia (basta passar por um Multibanco) não deixes de exercer esse direito/dever.
Não é só mais uma eleição. É o futuro, é a diferença, é a tua vontade de seguir em frente.
Hoje numas e amanhã noutras, (em Benfica e São Domingos é hoje, entre as 19 e as 23 horas) as urnas que se abrem nas nossas estruturas de base recolherão essa vontade de forma secreta e totalmente livre.
LNT
5:12:00 da tarde
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[1.071/2004]
24 (25) de Setembro de 2004
Hoje (e amanhã) decidir-se-á se o próximo Governo de Portugal será liderado pelo PS ou pelo PSD.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á se, para o centrão de interesses, tanto faz que uma ou outra força política sejam poder em Portugal.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á se, no Partido Socialista, a alta finança e o bloco de influências determinam quem lidera.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á se, de quatro em quatro anos, os portugueses mudam de Governo porque têm vontade de "mudar para uma alface mais fresca" ou se o fazem (ou não) porque o modelo social proposto representa mais bem estar, melhor solidariedade, maior prosperidade e melhor equidade.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á que, sejam quais forem os resultados, nada será como dantes. Que aconteça o que acontecer, o Partido Socialista terá de passar a ouvir no seu interior para decidir.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á se os sorrisos não escondem manobras de bastidores.
Hoje (e amanhã) decidir-se-á que, queiram ou não os Rebelos de Sousa, os Delgados ou os direitas desta admirável Blogos, o Partido Socialista passe a representar a diversidade nos seus Órgãos Nacionais, e se apresente como alternativa ao pior populismo incompetente que nos últimos cem anos governou Portugal.
Hoje, como ontem e amanhã, o Partido Socialista orgulhar-se-á de contar entre os seus valores a poesia de quem, mesmo quando sujeito ás grilhetas, manteve o coração livre, como Bethânea bem explica na sua "Imitação de vida":
3:43:00 da manhã
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quinta-feira, setembro 23, 2004
[1.070/2004]
A direita pretendeu escolher o Secretário-Geral do Partido Socialista.
A nossa candidatura surgiu para desinquietar e combater o bloco central de interesses.
Somos alternativa, não alternância.
Manuel Alegre - Sessão de encerramento da Campanha Eleitoral
LNT
9:38:00 da tarde
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[1.069/2004]
Os dados estão jogados
2:59:00 da manhã
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quarta-feira, setembro 22, 2004
[1.068/2004]
A razão das coisas
Agora imagine que, depois de ter estado a ouvir o debate entre os três candidatos a Secretário-geral do PS, onde o candidato Sócrates reafirmou que "é importante o fim de falsos unanimismos", referindo-se claramente a um tempo recente onde garantia com a mão esquerda a solidariedade à Direcção Nacional do PS enquanto os seus apoiantes no terreno lhe abriam o caminho do poder, imagine, dizia eu, que era militante, se preparava para votar no dia 24 e recebia uma mensagem electrónica subscrita pelo nº 2 da Lista de delegados apoiante da Moção Sócrates em que lia:
(...) "Vivemos uma grave crise política nacional, tanto à direita como à esquerda, e cujo melhor exemplo se espelha na decisão presidencial de não convocar eleições antecipadas logo após a deserção do Primeiro Ministro Durão Barroso.
Mas sejamos claros, na minha opinião a decisão presidencial - entre outros fundamentos e ponderações - fundamenta-se em parte na constatação da falta de alternativa governativa que o PS representava e continua a representar.
O desnorteamento, a desorientação, a perturbação e o desvario que o PS transmitiu e mostrou durante o período do "clímax" do processo Casa Pia com a anterior Direcção Nacional, não foi certamente indiferente à decisão presidencial. (...)
Isto, depois de Ferro Rodrigues ser o líder do PS, quando o Partido ganhou estrondosamente as eleições europeias.
Ficava esclarecido, não ficava? Entendia melhor muitas coisas, não entendia? Votaria noutra Lista, não votaria?
Pois é o que vou fazer. Não porque esta mensagem contenha informação diferente da que já dispunha. Mas porque, Manuel Alegre para além de outras coisas, também representa o fim dos jogos subterrâneos que o Partido Socialista viu acontecer dentro das suas estruturas nos dois últimos anos.
LNTEtiquetas: lnt
1:49:00 da tarde
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[1.067/2004]
A herança barrosista
É um texto de antologia blogosférica deixado para a posteridade (caso o Blogger não fique como os programas do ME que dão a volta). Vão até lá, declamem alto para se ouvirem e acreditem nas petas que o Almocreve nos conta com palavras sábias:
"Todo esse descomunal e misterioso trabalho governativo não foi mais que um monumento à inépcia e incompetência, um embuste desvendado, uma calúnia à inteligência e ao bom-senso."
LNT
11:55:00 da manhã
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[1.066/2004]
Hand Made in Portugal
Quando o nosso Primeiro Lopes deu a primeira entrevista no jardim da casa de Monsanto, fez saber que a inovação tinha chegado ao poder.
O Governo seria deslocalizado e todos os problemas de comunicação estariam resolvidos porque iriam ser montados circuitos de teleconferência, coisa que ele tinha ouvido dizer na Praia do Abano, ter montes de prá-frentéx e tem o nome (pensa ele) estrangeirado-computacional de eGovernment.
Fixe, disse logo o povão extasiado. Agora é que é!
Depois o Primeiro Lopes, ainda babado por ter dito uma coisa tão gira e modernaça, (até fazia lembrar outras modernices e pós-modernices que andam por aí) falou ainda de inovação e desenvolvimento tecnológico.
Fixe, disse o povão exuberante. Agora é que vamos inventar!
Aí está. Em directo e para todo o País, depois do anúncio feito pessoalmente pelo Primeiro Lopes, via satélite de New York, a partir da Sala de Imprensa no Bunker da Presidência do Conselho de Ministros, a Ministra do Absentismo Escolar, coadjuvada pelo Ministro da Coordenação da Propaganda e pelo Ministro dos Assuntos Para-lamentar, fizeram o anúncio da inovação que promoverá Portugal em todas as revistas científicas universais.
O eGovernment hand made in Portugal ou, como diria Jiminy Cricket, The twilight world of the Portuguese (e)Government!
Hellas!
LNT
11:00:00 da manhã
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[1.065/2004]
Debate PS na SIC Notícias
Preparava-me para fazer um comentário sobre o debate, digo, sobre o frente a frente, digo, sobre as entrevistas paralelas ou perpendiculares, aos três concorrentes ao cargo de Secretário-Geral do PS, quando, ainda ligado ao canal público de televisão, ( o único onde o Primeiro Ministro anuncia em directo a conferência de imprensa que a sua Ministra da Educação vai fazer ao País e onde essa conferência de imprensa é transmitida em exclusivo) soube que o Comistro ia comentar o evento.
Tirei as mãos do teclado, recostei-me na cadeira, acendi um cigarro, tomei um valium e aguardei. Quando fiquei a saber que Sócrates tinha ganho claramente o debate porque só o centro pode aspirar a vencer eleições, que Soares era o que mais se aproximava de Sócrates e que o frentista Alegre deixou transparecer a seu desejo de fazer em Portugal o que o PSF fez em França, fiquei sem vontade de exprimir a minha opinião.
As eleições estão apuradas. Comistro dixit!
Só um senão. Será que o incrível comissário delgado recebeu, tal como eu, uma convocatória para a Assembleia-Geral Eleitoral a realizar no dia 24?
LNT
12:01:00 da manhã
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terça-feira, setembro 21, 2004
[1.064/2004]
O ridículo
Quando já se pensava que o ridículo tinha chegado ao seu ponto mais elevado, o Governo de continuidade na estabilidade conseguiu o impossível:
1. O Primeiro Lopes entra em directo de New York (SIC Notícias) para anunciar que nada podia dizer sobre o "programa que dá voltas" porque a Senhora Ministra iria fazer de seguida uma comunicação ao País.
2. A Ministra, depois de ter feito o País inteiro entrar em expectativa durante quase uma hora, promovendo os directos das três televisões para a sala de imprensa vazia do Conselho de Ministros, conseguiu que os canais de antena não transmitissem em directo a anunciada conferência de imprensa, dado que as televisões tiveram de dar continuidade à sua programação.
3. Foram precisos três Ministros para que a Senhora Ministra pudesse fazer a comunicação. Mais um e poderiam ter jogado uma Canasta.
Sem comentários!
Bem, vamos lá ver o debate dos três concorrentes a Secretário-Geral do PS. (Sic Notícias)
LNT
10:41:00 da tarde
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[01.063/2004]
Prioridades
Outras prioridades têm-me levado a pena do computador para outros escritos. A rotina quase diária de blogar teve de ser colocada à margem. Condicionantes do ofício!
De qualquer forma, encontra-se uma brecha, raramente, para dar uma vista de olhos no que se vai colando nas paredes deste e doutros blogues.
Entretanto passei pela caixa de correio deito mais de metade das cartas infectadas para o lixo, mas no monte de cartas encontro a seguinte mensagem, recebida esta madrugada:
Boa madrugada!
Sou professor e tenho uma família como muitos outros professores têm...
Peço-vos aqui, por e-mail, que não desistam de lutar nesta altura em que o ME tenta a todo o custo salvar a pele e atirar as culpas de tamanha incompetência para outros lados...
Ajudem os professores portugueses a vencer esta batalha que não se vislumbra nada fácil!
Não desistam!
Peço-vos...
Pelos vistos, caro Professor, há outras prioridades nacionais. Devemos ser cidadãos de um país sem problemas de educação. A culpa é sempre do outro, ou melhor, agora é do sistema, não o do futebol, mas o informático.
Entretanto, mais importante do que a colocação dos professores é a guerra entre os presidentes do Benfica e do Sporting.
Ainda se pensa na convergência com a média da UE?
O meu blogar é que vai continuar a emigrar. Entretanto, pelo andar da carruagem, o país prosseguirá o seu passo, num mimetismo de caranguejo.
CMC
1:36:00 da tarde
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[1.062/2004]
Governar é decidir
Um dos problemas da democracia em Portugal prende-se com a ideia que qualquer um pode ser titular de uma qualquer pasta num qualquer Governo. E isto acontece porque as pessoas que vão para o Governo entendem que vão para lá fazer (e há muita gente que entende que sabe fazer tudo) e não para decidir.
A Administração Pública está cheia de gente competente e conhecedora que não precisa de ser emparteleirada cada vez que algum "pseudo-guru inexperiente" assume o poder e entende que pode prescindir dessas competências e experiências. Gente que é lançada ao abandono, emparedada e substituída por inexperientes e ignorantes no terreno, convencidos que são os salvadores do mundo.
O que se passa com a lista dos professores e o que prevejo se venha a passar noutros sectores estratégicos do Estado a curto e médio prazo, decorre exactamente do que atrás se disse. O Governo em vez de governar (decidir) imiscuiu-se na Administração, substitui politicamente os técnicos experientes por estrategas do negócio, que não conhecem as realidades e os volumes de máquinas de complexidade e nem sequer se dão conta de que estão a mexer na vida de milhões de pessoas.
Muitas vezes esses "estrategas" mais não fizeram do que montar uma qualquer chafarica.
Não entendem que cem utilizadores não é igual a dez milhões, não entendem que um regulamento de uma empresa privada não é a mesma coisa que uma Lei. Não entendem que a segurança de uma empresa privada não é a mesma coisa que a de um sector estratégico de um Estado.
E os Governantes em vez de governarem, optar e decidir, substituem-se. O resultado só pode ser o triste espectáculo de ver uma Ministra dirigir-se a uma Nação para dizer: - "quando o programa dá a volta". É esta a propalada competência da direita. É este o resultado de pensar que um governo se pode constituir como se fosse uma mesa de Bridge.
Era tão fácil, Senhora Ministra. Só tinha que cumprir a sua obrigação de decidir.
Quando tomou posse devia ter-se informado do ponto da situação do Sistema que ia implementar em substituição de um outro que lhe assegurava minimamente o funcionamento. Em caso de dúvidas (e tinha de as haver, porque os testes tinham de estar concluídos num prazo de garantia que permitisse passar à produção na data planeada) tinha de decidir, isto é, tinha de abandonar a opção do "depois logo se vê".
Entre educadores, educandos e encarregados de educação há milhões de cidadãos prejudicados. É o caos inadmissível. As instituições não estão a funcionar regularmente.
LNT
1:34:00 da tarde
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O Anti-Comistro [1.061/2004]
1:17:00 da tarde
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[1.060/2004]
Caro Carlos
Nada mais há a acrescentar. Você vê a questão do ponto de vista legal e tecnocrata.
Aqui, pretendi abordá-la de forma diferente. Aquela forma que faz com que o Estado seja uma pessoa de bem. Um Estado que não apadrinhe soluções para depois deixar os cidadãos na mão dos legalistas e dos tecnocratas.
Como tudo já foi dito, deixo-me ficar. Felizmente vivemos em democracia e as pessoas podem julgar. Obrigado pelo debate.
LNT
1:07:00 da tarde
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segunda-feira, setembro 20, 2004
[1.059/2004]
Coração que nasceu livre
11:59:00 da tarde
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[1.058/2004]
As voltas dos programas
Acabo de ouvir a Ministra da Educação dizer que as listas dos professores não estão disponíveis porque cada vez que "o programa dá a volta"... (qualquer coisa)
O que será um programa que dá a volta? Estará vivo? É acrobata? Os computadores do ME já ganharam vida? São temperamentais? Estão zangados com os humanóides?
A Senhora Ministra devia saber que consta dos manuais que, com sistemas críticos, não se podem correr riscos. Não os correr é, não só proceder a uma boa análise, como, testar, testar, testar, testar, testar e testar. Se houver dúvidas testar, testar, testar. Mas principalmente, Senhora Ministra, ter o bom senso de manter em paralelo o antigo e o novo. Não há outra forma, até porque quem é da área sabe que se houver uma possibilidade de alguma coisa correr mal, vai mesmo correr mal.
De resto, quando os programas dão a volta...
LNT
10:37:00 da tarde
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[1.057/2004]
Reforço de esquerda marafada
Mais uma razão para não estar em total acordo com João P. Henriques.
"Os dois melhores Blogs de esquerda" são três. Esqueceu-se do Chico Marafado Anacleto do "o Anacleto".
Cheira a Jaquinzinhos de Tavira em molho de escabeche...
LNT
Nota: Já que falamos de Blogs dê uma espreitadela ao Detector de Spin. O último parágrafo do [1891] é demolidor.
2:26:00 da tarde
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[1.056/2004]
Lopes, ligeiro como uma andorinha
(...) "Com base no argumento pretensamente igualitário, o primeiro-ministro, ligeiro como uma andorinha, vem propor co-pagamentos na saúde. Quando o informaram que as taxas moderadoras moderavam, não financiavam, retorquiu que não propunha aumentos nas taxas, mas sim verdadeiros co-pagamentos, proporcionais ao rendimento declarado para fins fiscais. Ou seja, defendeu várias coisas de uma só penada: (a) a mudança da Constituição, nesta matéria: em nome do princípio do utilizador-pagador, propõe mudar a natureza do SNS, de universal e tendencialmente gratuito, financiado por impostos, passando a ser também financiado pelo utilizador, quando este se encontra mais fragilizado, ou seja, praticar-se-ia a maldição da vítima, já que não se vai parar ao hospital como se vai em viagem, numa auto-estrada; (b) depois, o utilizador, mesmo da classe média ou alta, não podendo suportar o risco aleatório da doença, transferi-lo-ia para uma seguradora; teríamos em breve serviços de saúde com duas portas de diferente qualidade: uma para a classe média baixa e baixa, sem dinheiro para o seguro, outra para aqueles cujos co-pagamentos estariam cobertos por um seguro, seu ou do empregador; (c) dada a lógica irrefragável da dedução fiscal, surgiria nova injustiça, ou seja, para corrigirmos um aparente excesso da universalidade, criávamos em cascata uma desigualdade de acesso e uma nova injustiça fiscal; (d) injustiças fiscais corrigem-se no sistema fiscal, não pelo sistema de saúde, sempre mau aprendiz de feiticeiro nessas matérias." (...)
Continue a ler António Correia de Campos no Público
LNT
1:28:00 da tarde
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[1.055/2004]
Militância
No fim de tarde de sábado um grupo de apoiantes da Candidatura de Manuel Alegre reuniu-se na Secção de Benfica e São Domingos de Benfica, Lisboa, para trabalho de expedição de uma convocatória para uma última sessão de esclarecimento de Campanha interna que ocorrerá na Secção, próxima 4ª Feira, com a presença de Manuel Maria Carrilho. Nessa sessão serão apresentados os candidatos da Lista A (apoiante de Alegre) ao XIV Congresso Nacional do PS.
Nada de mais, nada que não seja mais um acto normal de militância de base.
Estas acções são normalmente momentos de franco e fraterno convívio, aproveitando um trabalho rotineiro e desinteressante à volta de uma mesa, para troca de impressões informais.
A menos de uma semana para a realização dessas eleições e da do Secretário-geral, a conversa centrou-se, como não podia deixar de ser, nos palpites que cada um tem em relação aos resultados e, principalmente, na importância que o debate realizado em público, representou para o País e para a democracia. Mesmo quando se fez eco de divergências pessoais e quando alguns ataques pessoais foram desferidos, porque também eles foram resultado de um combate decisivo para o futuro das políticas a seguir.
As conclusões, se as houve, foram de grande satisfação por o Partido Socialista ter conseguido, uma vez mais, mostrar toda a sua pujança e unidade de princípios, sem medo de na praça pública demonstrar que no seu interior existem correntes fortes com alternativas de percurso diferentes e a consciência de que, se a luta contra as políticas de direita são um objectivo a atingir por todos, as formas de a fazer apresentam aspectos radicalmente diferentes.
A seriedade que se impõe num debate destes implica confrontos sérios, porque falamos de convicções e não de estética mediática. Como diz Sócrates "é importante o fim dos falsos unanimismos" (sua prática estratégia nos dois últimos anos), como diz Alegre, "confundir honradez com populismo é inaceitável" e como finalmente diz Soares, "aquilo que conta é a votação dos 75.000 militantes do PS"
O líder forte será o que vencer a eleição e o Congresso. Será forte, mas como é do Partido político português que mais fortes convicções detém, nunca será absolutista.
LNT
1:27:00 da tarde
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[1.054/2004]
Parabéns Carlos Ferreira
Pela primeira medalha de prata conseguida nos Paralímpicos e pelo novo recorde europeu na prova dos 10.000 metros.
Na maratona ainda será melhor.
LNT
1:04:00 da tarde
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[1.053/2004]
A teoria aforrador-pagador [ III ]
O Carlos do Galo Verde entendeu responder à letra ao Primeiro Post da colecção "Aforrador-Pagador". Fá-lo com conhecimento profissional e põe de parte, porque só analisa a questão de forma técnica, toda a envolvente social (desde a publicidade com que estes produtos foram vendidos até à cobertura que o Estado lhes deu, considerando-os como boas práticas ao atribuir-lhes benefícios fiscais).
A ideia que nos últimos anos foi sistematicamente passada foi a de que existia uma lógica de poupança planeada a médio e longo prazo, não tanto um investimento, que garantisse um capital mínimo para a aquisição de habitação (muitas vezes para os filhos). Essa poupança seria auxiliada pela função social do Estado com a atribuição de algumas regalias fiscais.
Foi exactamente por isto que escrevi que, muitos dos que subscreveram os PPH, optaram por descontos mensais directos das contas bancárias onde recebem os seus ordenados (quase considerando isto como mais um desconto de ordenado). Quem o fez, ao contrário dos que investiram nestes planos no fim do ano por inteiro, são os tais famílias remediadas que, em sacrifício de consumos essenciais, agora não só se sentem defraudados, como ainda terão de se endividar para poderem movimentar essas poupanças.
Note-se que nunca defendi a bondade destes métodos de aforramento. O que disse e mantenho é que não é verdade que estes produtos fossem direccionados às classes de altos rendimentos, mas sobretudo às de médios rendimentos e de mais baixos rendimentos (remediadas) com preocupações especiais de poupança ainda que com privação de bens essenciais.
Vivemos num País onde alguns até se atrevem a declarar publicamente que só auferem o salário mínimo nacional, exibindo sinais claros de riqueza. Esses certamente não recorrem, porque não são contribuintes, a estas práticas.
Quanto aos pobres e miseráveis, não entendo a razão da chamada a estas questões.
Nem sempre as questões podem ter uma abordagem tecnocrata quando estamos a falar de opções políticas que frustram expectativas criadas pelo próprio Estado.
De uma coisa não tenho dúvida. Quem mais beneficiou com tudo isto foram os sectores da finança. Primeiro arrecadaram receitas em sede de PPH que remuneram miseravelmente e agora, que os cidadãos quererão desfazer-se desses maus negócios, irão ganhar de novo promovendo empréstimos a altos juros para a aquisição de habitações sem que os aforradores tenham atingido os mínimos que se propunham.
Tecnocracia e finança à parte, isto é no mínimo, imoral. Esta situação só terá suporte moral se os titulares dos PPH forem libertados também das suas condicionantes.
LNT
1:00:00 da manhã
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domingo, setembro 19, 2004
[1.055/2004]
A teoria aforrador-pagador [ II ]
Só uma questão sobre os Planos Poupança Educação (PPE):
Quem se metia a fazer um aforro mensal destes a pensar no futuro dos filhos era alguém rico ou uma família que queria garantir que os seus filhos podessem vir a ter igualdade de oportunidades de formação?
LNT
5:59:00 da tarde
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