terça-feira, janeiro 31, 2006
[0.106/2006] Mais português nos mares virtuais
Nestas 48 horas, de tanta defesa e promoção informática em Portugal, seria importante ter em consideração, na Lusitânia, da importância que a internet pode proporcionar à lusofonia. Por ora, se o português tem voz na net, ao Brasil o deve. Não se pode pedir aos países lusófonos africanos, nem a Timor, que sejam difusores da língua, pois as prioridades passam, desde logo, pela a Educação. Porém, Portugal tem o dever e a obrigação de explorar e alargar a presença do português nestes mares virtuais. Por exemplo, no mundo académico, basta comparar as faculdades disponibilizadas pelas páginas das academias brasileiras e as portuguesas. Não bastam as intenções, são precisas acções. A lusofonia tem condições para explorar e rentabilizar este mar virtual a seu favor. CMC
11:45:00 da tarde
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[0.105/2006] O caso do jornal dinamarquês
O Gabriel enquadra e explica o sucedido. Hoje, pelo que li, o Governo dinamarquês, e bem, não pede perdão aos Estados que exigem um pedido formal de desculpas, já que nenhum político dinamarquês nada tem a ver com o assunto. Foi um jornal dinamarquês, livre e independente do poder político, que assumiu e responsabiliza-se pelo que editou. Entretanto, a fé extrema conduz alguns líderes a decretarem e apelarem, devido ao cartoon, ao boicote de produtos dinamarqueses e noruegueses. Se os políticos que se indignaram com o cartoon quiserem entender, a diferença reside na Liberdade, conforme sublinhou o director do jornal que espoletou a situação. Todas as religiões já foram visadas pelo jornal e não seria uma que ficaria de fora, sob pena de outras encararem o trato com discriminação positiva ou negativa. Todas as religiões merecem respeito, mas todos os devotos também devem perceber que não há umas mais, ou menos, do que outras. O jornal esclarece as dúvidas, para quem as tiver. O respeito do jornal pelos crentes de Maomé é o mesmo de sempre. CMC
7:41:00 da tarde
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[0.104/2006] Bemboszoo
Largue um bocado a Blogos, chame os miúdos pequenos e deixe-os brincar com letras e palavras em inglês. Não será só o Bill Gates que dará lições em Portugal. Se não tiver miúdos em casa veja o verdadeiro significado da expressão: Comer gato por lebre LNT
7:39:00 da tarde
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[0.103/2006] Algumas reflexões Alegres (II) (Precisará a cidadania de ser tutelada?)
É sabido que, para além de votar Alegre, agi activamente no sentido do o fazer eleger. É sabido igualmente que sou militante do Partido Socialista. Quando em 22 de Janeiro votei Manuel Alegre, fi-lo para o eleger Presidente da República. Não me lembro de ter lido no boletim de voto a alternativa referendária para criação de qualquer movimento cívico ou político. Sobre as razões de ter preferido Alegre a Soares, já tive oportunidade de as explicar neste Blog, prescindindo agora de as repetir. Foi uma experiência enriquecedora, uma oportunidade excelente de troca com pessoas de todos os quadrantes que se agregaram em defesa de uma réstia de esperança. Habituado a discutir política entre pares, foi importante despir a pele militante e deixar-me envolver em vontade sem rótulos. Algumas benesses resultaram de imediato. A firmeza e o carácter da cidadania foram sentidos em alguns abraços quase impossíveis em tempo de trincheiras. O João já o referiu. No entanto, depois de conhecidos os resultados, aquilo que nos agregou estava dissolvido. Aquilo era, foi, uma vontade imensa objectiva de princípios já individualmente inatos antes da rede, princípios perenes para além dela. Os cidadãos com quem tive a ventura de me cruzar, fizeram sentir que ou andavam arredados da política partidária por não sentirem necessidade de vinculação, ou, a manterem vínculo partidário, pretendiam transportar consigo os ensinamentos retirados deste acto. Discordo de quem se tenta desviar da objectividade do voto, apropriando-se de algo que lhe não foi destinado. Manuel Alegre, já o disse na reflexão anterior, não merece a guetização. Entendo que a cidadania não precisa de tutelas e que esse foi o factor do sucesso desta acção. O Presidente da República está eleito. As sedes de campanha têm de ser arejadas. As ilações têm de ser tiradas. A aprendizagem tem de se efectuar. Quanto às eleições há um só vencedor. Alegre, Soares, Jerónimo, Louçã, e Pereira perderam a oportunidade, desta vez, de fazer valer (no poder presidencial) os seus argumentos. Poderemos discutir, debater e aprender com os erros cometidos. Não poderemos desiludir o pouco de cidadania independente que ainda resta. LNT (Recomenda-se a leitura estranha do estrangeiro) Nota: Algumas reflexões Alegres (I) Algumas reflexões Alegres (III)
12:53:00 da tarde
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[0.102/2006] Pstt!
Oh Evaristo, tens cá... uma imponderabilidade do "clima"? LNT
2:22:00 da manhã
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[0.101/2006] A mudança que falta a Portugal
Uma das mudanças históricas, em três décadas de democracia, com o escrutínio do dia 22 de Janeiro, foi a eleição, pela primeira vez, de um Presidente sem o apoio da esquerda. Nada do outro mundo. Algo até saudável em democracia. Não há bastiões sagrados, nem para a esquerda, nem para a direita, apenas a vontade soberana dos portugueses, que elegem consoante a sua vontade. Porém, falta a grande mudança na sociedade portuguesa. A mudança de fundo. A substituição dos que, outrora adeptos da extrema-esquerda e da esquerda soviética, no 25 de Abril, nos anos subsequentes à data dos cravos, se reconverteram em socialistas moderados ou, nos casos extremos, e não são poucos, indefectíveis adeptos da direita, não pelos valores da direita, mas sim por ser anti-comunista. Eles estão por aí, na política, nas empresas, nos periódicos, nas academias, na cultura, etc. Alguns deles metamorfosearam-se tanto que, hiperbolicamente, se pode considerar a operação de pele de um famoso cantor norte-americano uma brincadeira, quando comparada com a personalidade de certas pessoas. Falta a mudança principal, a da mentalidade ressabiada dos que desfilam pensamento na praça lusitana e que influencia este país, pois eles estão, para o melhor e para o pior, nos lugares chave da sociedade. Seja na formação académica, seja na opção política, seja na chefia empresarial, seja na formação cultural. Falta a grande mudança. Acabar a mentalidade dominantes dos narcisos e narcisismos dos esquerdóides. Os que têm capa de esquerda moderada, os de direita e dos que dizem que são do centro. Ora, ora... tanto hoxismo, trotsquismo, maoismo, brejnevismo camuflado. CMC
12:54:00 da manhã
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[0.100/2006] Pois...
O partido de direita que extremou o discurso não tem um projecto para Israel, por isso torna-se uma força contra, no caso o Hamas, e não por Israel. Transparente como água, como referiu o texto 0.098: o Likud, tudo fará para capitalizar a vitória dos radicais na Palestina em seu benefício. Procurando surgir como o único escudo de defesa de Israel. Assim, o lema de campanha só podia ser este. CMC
12:26:00 da manhã
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segunda-feira, janeiro 30, 2006

[0.099/2006] Do prazer
Pela agitação que se sente, a Blogos acaba de ter o seu segundo orgasmo. O primeiro, precoce, surgiu abruptamente. Este, triplo, irrompe fantasmagórico. Cuidem-se! LNT
11:18:00 da tarde
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[0.098/2006] Palestina, Europa, escritos lusos, Hamas e Israel
A UE assumiu uma postura pragmática e desejável. Confronta o Hamas com o sim ou sopas. Os financiamentos continuam a chegar de Bruxelas à Palestina se os novos governantes abdicarem das posições radicais. As verbas acabam se optarem pela manutenção do objectivo norteador de alguns radicais, extirpar Israel do mapa. Por outro lado, leio em Portugal, em jornais e blogues, uma tese hiper-pessimista. Chegaram os terroristas. Ponto. O caos veio para ficar. Tudo de mau virá com o Hamas. Discordo em certa medida, mas só o tempo poderá comprovar quais as teses correctas. No entanto, parece que as pessoas que traçam um quadro hiper-negro para o futuro da região, com o Governo do Hamas, encarariam o porvir como um oásis, se a Fatah ganhasse. Sinceramente, uma vitória da Fatah significaria, provavelmente, para não dizer, seria mesmo, dar seguimento à manutenção do impasse e à manutenção e alargamento das teias de corrupção. Alguns, dos mais complexos esclarecimentos que devem ser feitos, podem acontecer neste momento, pelo simples facto dos actores que vão assumir o poder. Não nos admiremos se, porventura, e é bem provável, saírem do Hamas diversas facções, discordando da liderança, por esta, mais cedo ou mais tarde, reconhecer a existência do Estado de Israel. Obviamente, que do lado israelita, nomeadamente os responsáveis do Kadima, não podem adoptar presentemente, durante a campanha eleitoral, uma posição pacífica para com os resultados palestinianos. Pois o principal adversário do Kadima, o Likud, tudo fará para capitalizar a vitória dos radicais na Palestina em seu benefício. Procurando surgir como o único escudo de defesa de Israel. Se calhar, nunca, como agora (a partir de 29 de Março, depois das legislativas israelitas), o Médio Oriente pode encontrar o fio à meada das fronteiras dos Estados israelita e palestiniano. Uma década depois, os acordos de Oslo, mesmo retardados, surtem efeitos. Passos pequenos, muito lentos, mas seguros, podem concretizar-se até ao final desta década. CMC
6:17:00 da tarde
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[0.097/2006] Descartar a ERC?
Veremos se a jogada do Primeiro-Ministro espanhol, no caso catalão, é bem sucedida. Ao negociar o Estatuto da Catalunha com a CiU, e a incomodar e muito a ERC, por causa das ligações com a formação política catalã, o PSOE, pelo menos as pessoas de Madrid, devem alcançar um objectivo que não poderia ser feito, muito menos dito, publicamente, descartar-se da Esquerda Republicana. Se a ERC sair pelo próprio pé, é o maior alívio para o PS espanhol, que se livra de um grupo liderado por uma pessoa com posturas e leituras radicais, quando comparado com a CiU. Aliás, a CiU bem pode ver neste acordo, com o PSOE, um possível entendimento com o PSOE a médio prazo, quer na governação da Catalunha, as eleições são no próximo ano, quer, possivelmente, em 2008, nas gerais, se o PSOE não alcançar uma vitória maioritária e depender de alguma formação para viabilizar uma maioria parlamentar. Segundo uma sondagem ontem divulgada pelo El País, PSOE e PP estão empatados, tendo os socialistas 45% das intenções de voto, apenas mais um ponto percentual que os populares. Resta saber como lidará o Governo central com as outras autonomias, depois de encerrado o caso catalão. O basco é extremamente delicado e o galego pode tornar-se uma dor de cabeça, sem esquecer, no seio do PSOE e do Governo, o andaluz, em que prepondera o todo-o-poderoso Presidente da Junta da Andaluzia. CMC
5:56:00 da tarde
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[0.096/2006] IS elege Papandreu como líder
A Internacional Socialista elege hoje, em Atenas, o sucessor de António Guterres à frente desta organização política. George Papandreu é o escolhido. O nome, para os socialistas, não é desconhecido. Filho do histórico líder do PASOK, Andreas Papandreu, George perdeu as legislativas de 2004 para a Nova Democracia. Actualmente na oposição grega, e certamente com bastante tempo para exercer as funções para que vai ser eleito, penso, todavia, que Papandreu não será a melhor opção para a IS. Provavelmente um líder novo se adequasse aos novos desafios que o globo enfrenta. E não são poucos. O socialismo democrático precisa de renovar princípios e para os interpretar seria mais adequado um líder da IS que, mais do que estabelecer as pontes com os valores do século XX, para isso é que existe uma equipa que o acompanha e faria esse trabalho, fosse um secretário-geral que soubesse e conseguisse marcar novas metas, no novo século. Promover a Liberdade do Ser Humano como pilar básico da Cidadania. Obviamente que a proposta teria de ser adequada às diversas regiões do globo. Pois defendê-la na Oceânia não é o mesmo que a desenvolver em África ou em determinadas regiões da Ásia, até porque, na própria Oceânia há diversos cambiantes. Que o desenvolvimento económico seja uma prioridade, de mão dada com a justiça social e com o emprego como peça estrutural de uma sociedade coesa. Que valorize o mérito pessoal, sabendo, também, realçar a participação do indivíduo na comunidade. Que saiba marcar uma fronteira clara, e sem dúvidas, entre o socialismo democrático e o socialismo populista que tem grassado na América do Sul. Destacando que o socialismo democrático não está contra o lucro, mas que o lucro é importante ao serviço da sociedade. Em suma, que não tenha uma orientação por exclusões sociais, mas que saiba promover as diversas componentes da sociedade. De qualquer forma, que Papandreu seja bem sucedido à frente da IS. CMC
2:04:00 da tarde
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[0.095/2006] We have a King
Dear Louis, Deve ser encarado com toda a normalidade o lugar do TUGIR no top monárquico, porque este blogue tem, realmente, um King. Ainda que parte não o reconheça. Afinal, dois anos a escrever e tanta deferência pelo King... De certeza que houve, por aqui, uma cunha da Isabelinha... do iuquei, não a lusa. Foi das melhores prendas que podíamos receber, estar no top monárquico. God save the King! CMC P.S.- Deve assinar-se a facção monárquica socialista?, que tanto deu que falar, em Maio de 2004, com a boda real espanhola.
1:30:00 da tarde
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[0.094/2006] Pastelinhos
Hoje é dia de converseta. Diz-me uma mosca que o diálogo anda à volta disto: Efectivo: - Professor, pá! Tem de ter cuidado com as escutas. Perspectivo: - Nham! Nham! Nham! Efectivo: - Isso, isso, pá! Ruído, sem dizer nada. Perspectivo: - Nham! Nham! Nham! Efectivo: - E agora o mais importante, pá. Se o gaijo quiser ir para Bruxelas, ou para qualquer outro lado, há que deixá-lo ir (se necessário até incentivá-lo, pá) e entretanto meter o número dois no poleiro. É remédio santo, pá! O pequenino irrita-se e dá de frosques. Metes lá quem tu queres, pá, deixas marinar o número dois uns seis meses e depois dás-lhe a porrada final. Nunca falha, pá! É trigo limpo. Perspectivo: - Nham! Nham! Nham! (mais aquela expressão que anda aí pela NET) LNT
12:33:00 da tarde
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[0.093/2006] Tugir monárquico
A Blogshares não está com meias medidas. Inclui o Tugir em português como o número um do Top 100 Blogs in Monarchy. Vá-se lá saber porquê. "A monarchy is a form of government that has a monarch as Head of State. The distinguishing characteristic of monarchies is that the Head of State holds his office for life, unlike in republics, where presidents are generally elected for a certain amount of time. The term monarchy is also used to refer to the people and institutions that make up the royal establishment, or to the realm in which the monarchy functions." Isto só pode ser coisa do capitalista e imperialista Mercado de Capitais para nos desacreditar. Entretanto anuncia aqui que o nosso valor continua a aumentar e aí, meus amigos, atira com o valor de 246,08 Dóllars por cada outgoing link. Ora fazendo as continhas, deixa cá ver... para cima de um dinheirão. Vá, vamos lá a pagar o que devem, eh! eh! eh! Tobias Carlos: Estamos ricos. Trata de fazer a trouxa para umas férias num país quente que aqui está um frio de rachar. É partir depressa, antes que o outro tome posse. Já sabemos que o fez, no tempo da sua governança, ao mercado de capitais. É despachar, é despachar...
2:44:00 da manhã
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domingo, janeiro 29, 2006
[0.092/2006]Neve em Lisboa - Carnide/Telheiras - 2006-01-29 (16:00h)LNT
8:59:00 da tarde
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[0.091/2006] A oportunidade que o Hamas merece
Esta tarde, a BBC promoveu um debate sobre as eleições palestinianas. Infelizmente não vi todo, mas gostei do que ouvi. Os presentes foram unânimes quanto ao decorrer das eleições na Palestina. Não houve incidentes no dia das eleições, não houve o mínimo rumor, quanto mais possibilidade, de deturpação dos resultados expressos pelas urnas. A Fatah não queria as eleições em Janeiro, mas o Presidente Abbas, e bem, assumiu o compromisso da data eleitoral. E o dia do sufrágio, há muito agendado, correu bem. Este é um facto incontornável. Se o facto do Hamas chegar ao poder preocupa, não nos esqueçamos do que já fizeram, por outro lado, deve salientar-se, como um dos intervenientes no debate do canal britânico referiu, a posição do grupo nos últimos meses. Nenhum atentado foi perpetrado e, após a eleição, não se ouviu nenhum dirigente do Hamas decretar guerra aberta e frontal a Israel. Aliás, momentos antes, a BBC entrevistara um responsável do Hamas que fugiu à questão: está o Hamas contra a existência do Estado israelita? O dirigente do Hamas preferiu dizer que os palestinianos têm os seus direitos. Concordo com as palavras de um dos intervenientes do referido debate, é preciso dar uma oportunidade ao Hamas, pois os palestinianos escolheram livre e democraticamente os novos parlamentares e, por consequência, o novo Governo. Não pode, agora, o Ocidente, de forma totalmente desfasada da realidade e vontade palestinianas, contrariar a escolha das pessoas e desterrar, desde já, um Governo, que ainda nem está constituído, muito menos traçou as suas linhas directrizes, nomeadamente no que concerne à relação com Israel. Há uma oportunidade que não pode ser perdida e o Hamas bem pode estar à beira de renunciar a um dos seus principais princípios e, finalmente, reconhecer a existência de Israel. Quanto à Fatah outra coisa não seria de esperar quando se sai do poder. A verdade é como o azeite. Importa relembrar que foram muitas as pessoas, e algumas delas bastante qualificadas, que nos últimos anos saíram da Fatah pelo motivo que hoje afoga a formação política derrotada, a corrupção. Só não quis ver quem não quis e, obviamente, quem lucrava com a situação. Os próximos tempos serão incertos, pois falta encontrar o novo intermediário do lado israelita. Se, como tudo indica, o Kadima vencer, novas e prósperas conjunturas podem surgir no Médio Oriente. O Hamas sabe que a sobrevivência da Palestina, enquanto Estado depende de Israel, os mais de 10% de desempregados são um pesado fardo. E Israel sabe que precisa de alguém, no lado palestiniano, que controle os radicais. Quem melhor, se quiser, do que o Hamas? Naturalmente, predisposições, inquestionáveis e sem abertura, semelhantes às do senhor de Teerão, não merecem grande tipo de trato. Teremos um Hamas a desligar-se do radicalismo e entrar na via moderada? O poder muda muito as pessoas e as organizações. CMC P.S.- A todos os que nos saudaram pelo segundo aniversário, o nosso muito obrigado. O TUGIR é feito na justa medida da interacção com os outros blogueres e todos aqueles que comentam (n)este blogue.
7:22:00 da tarde
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[0.090/2006] Tugir na maré aniversariante
Isto parece uma festa cigana e não engana. Começa por Mozart, passa por Gipsy Kings (e o respectivo karaoki) e termina onde terminou esquecida parte do Mundo, New Orleans. Pois sim, venham de lá os puristas dizer que isto e aquilo, mais o que, e o que, também. O terramoto de lá, o nevão dali, a porcaria do fim da decência e tal, pois então. Isto é uma festa cigana digo-vos, principalmente aos que estranhais esta linguagem quase arcaica.
Dizia (antes do devaneio) que este Tugir é uma espécie de festa cigana e em comemoração não prescinde dos agradecimentos a quem nos comove. Faz parte da festa de quem tuge. Já agora, no sentir de Blog, porque de diário se trata, o Tugir e a Luísa fazem anos no mesmo dia. Um, pequenino de dois anos, a outra, mãe de filhas minhas, mais antiga (sem idade, como todas as mulheres que amamos). Paixões! Tirando os milhares de telefonemas para a paixão primeira, aqui relatarei somente o resto, num burburinho que toca pela diversidade e garante, mesmo em off, um escutar de surdina... um ronrom. Ficamos não obrigados, mas agradecidos a (em actualização permanente):
Com referências nos seus Blogs: Luís Aguiar-Conraria - Blog A destreza das dúvidas; Gabriel - Blog Blasfémias; Lutz Brückelmann - Blog Quase em português; José Pimentel Teixeira Blog Ma-Shamba; André Azevedo Alves - Blog o Insurgente; Jorge Ferreira - Blog Tomar partido; Espumante - Blog Espumadamente; Evaristo - Blog Abrangente; Francisca - Blog Guarda-Factos; João Tunes - Blog Água Lisa; João Carvalho Fernandes - Blog Fumaças; Luís A Silva - Blog Office Lounging; Luís Sequeira - Blog Abnegado; Rui Perdigão - Blog 2Be; José A Martins - Blog Briteiros; António Torres - Blog Faccioso; Bruno Pais - Blog Elba Everywhere; AA - Blog A Arte da Fuga; Patrick Blese - Blog Anjos e Demónios; Masson - Blog Almocreve das Petas; Jerico - Blog O Jumento; Lolita,Besugo e Alonso - Blog Blogame mucho; Vítor Sousa - Blog Estranho Estrangeiro (em Itália)
Com comentários neste Tugir: Walter Rodrigues - Blog Forum Comunitário; Manuel Oliveira - Blog Pensar Fanzeres; Greg - Blog Gregoriando; Pedro Guedes - Blog Último Reduto; Humberto Coelho - Blog Estaleiro; Bruno Rocha - Blog Incomodar-se; Luis de Sousa - (sem Blog); José Ferreira Marques (a quem enviamos igualmente um abraço pelo 1º aniversário do seu Blog) - Blog A Forma e o Conteúdo; Maria Conceição - Blog Jardim da Luz; Homem das Neves - Blog Lusofin; José Teixeira Pimentel - Blog Ma-Shamba; Odete Pinto - Blog Alfragide XXI; Rui Cerdeira Branco - Blog Adufe; José A Martins - Blog Briteiros; Golfinho - Blog CoeXist; João C Dias - Blog Blasfémias; Luís Cepeda - (sem Blog); Cão Rafeiro - Blog Armadilha para Ursos Conformistas; Politikus - Blog Pornograffti; Helder (Macau) - (sem Blog); Ricardo Jorge - (sem Blog); Nuno Almeida - Blog Arte de Opinar; Luís Sequeira - Blog Abnegado; Vitor - (sem Blog); Don Coelhone - Blog Forum Campo Ourique; António David - Blog Pensatempos; O Lima - Blog Ondas3; Raul - Blog Congeminações; Francisca - Blog Guarda-Factos; Karraio - Blog Baságueda; Kamikasi - Blog Banzai; Jorge Neto - Blog Africanidades; A Castro - Blog MalaPosta; Luis Oliveira - Blog Actos Irreflectidos; Filipe Gil - Blog De socas nos pés; Laurindinha - Blog Abrigo da Pastora; Miguel Silva - Blog Tempo dos Assassinos; Pedro Cegonho - Blog Ajurado; António Manzoni - (sem Blog); Patrick Blese - Blog Anjos e Demónios; Nuno Pinto - (sem Blog); Rui Pedro Nascimento - Blog Esquerdices; Ademar - Blog Abnoxio2 ; Afonso Henriques - Blog Por tu Graal; Leonel Vicente - Blog Memória Virtual; Pedro Caeiro - Blog Mar Salgado LNT
3:34:00 da manhã
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sábado, janeiro 28, 2006
 [0.089/2006] Dois anos a Tugir
Dois anos a Tugir merecem uma boa festa, ainda que virtual, com uma música adequada ao momento. E se ontem o homenageado foi o grande Wolfgang, hoje permitimo-nos enobrecer o patrono deste blogue, René Magritte. Que tantas vezes nos inspira, sobretudo quando nos foge o fôlego. Bom fim-de-semana! LNT & CMC
10:10:00 da manhã
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[0.088/2006 - 2º aniversário] 2º aniversário do Tugir em português
Faz hoje dois anos que no Tugir em português se publicou o primeiro texto. Digamos que ainda hoje não é um dos top da praça mas, para nós seus autores, é um top de leitores. Sois vós, os que connosco interagem, que connosco concordam e discordam, que aplaudem e insultam, a verdadeira razão da longevidade deste escrevinhar. Tem sido bom andar por aqui, convosco. Grande abraço Luís Novaes Tito & Carlos Manuel Castro 2006-01-28
12:01:00 da manhã
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sexta-feira, janeiro 27, 2006

[0.087/2006] Amadeus
Haveria melhor forma de nos despedirmos do segundo ano de produção tugirense do que com o um menuetto... allegro, claro? Feliz aniversário caro Wolfgang. Estás a ficar velhote, ou como dizeria o Menino Guerreiro: que bem que tocas violino. LNT
(Serenade G-Dur KV 525 - Eine kleine nachtmusik)
10:28:00 da tarde
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[0.086/2006] A flatulência partidária
Caro Luís Cepeda, Depois da nossa conversa, reconheço que é pertinente atentar a realidade dos partidos políticos a partir da óptica do sistema eleitoral. Já que os partidos (portugueses) não mudam por dentro, muito provavelmente, se alterado o nosso sistema eleitoral, por exemplo passando do proporcional para misto, que só pode ser feito pelos partidos políticos na Assembleia da República, as realidades internas, pelo menos dos dois maiores partidos portugueses, podem mudar de figurino. As pessoas qualificadas nada têm a perder. As medíocres bastante a recear. Se bem que, as medíocres, no caso do sistema misto possam ser eleitos pelo círculo nacional. Contudo, ainda assim, tendo em consideração a realidade nacional, dos feudos, os sevandijas locais bem podiam ser eleitos pelos círculos da terra onde desenvolvem actividade partidária. Acabamos, como sempre, por ser conduzidos ao mesmo ponto: Educação e Cultura. Mais, cada vez mais. A partir destes pilares atingimos a Cidadania, que não se declama, muito menos se exalta em momentos pontuais. Ela pratica-se quotidianamente, a diversos e variados níveis. Enquanto a sociedade lusa for pouco atreita à política, os políticos continuarão a ser pouco atreitos para com a sociedade. E os ditos caciques continuarão a ordenar a seu bel-prazer. E, já sabemos, nem sempre os militantes partidários querem pensar pela cabeça própria, muito menos ser exigentes com os seus pares. Apreciam, como lhes convém, apoiar este ou aquela pessoa, mais pelos benefícios pessoais do que ter como guia os interesses globais. E, no fundo, ao apaior Fulano ou Beltrano, pelo puro interesse pessoal, acabam por ser o Brutus do seu César. Não nos admiremos, por isso, de a sopa, em Portugal, ser servida quase sempre fria, embora digam que está quente. CMC
10:12:00 da tarde
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[0.085/2006] O cozinhado iraniano dos Mestres sino e russo
O Irão não desarma a posição de enfrentar, de peito cheio, o Ocidente. Porém, aos poucos e poucos recua, sem se dar por isso na arena pública. Para notarmos a descida de agressividade de Teerão precisa-se de observar a diplomacia russa e chinesa, que nos últimos dias cozinharam uma possível saída para a crise. Compreende-se os motivos de ambos. Os chineses estão aflitos, se os preços do gás e do petróleo iraniano dispararem, o crescimento de dois dígitos tende a cair para um dígito. Os russos, pela sua parte, agradecem, pois passam a principais mediadores mundiais. E, ganham, também, por serem os produtores e fornecedores iranianos de urânio enriquecido. Um magnífico negócio. O Irão não desenvolve o programa nuclear no seu solo. Deste modo, cabe aos russos fazer o que os iranianos queriam, de acordo com o dito publicamente pelos persas, desenvolver um programa nuclear com fins pacíficos. Quanto ao gigante eslavo, reconheça-se o trabalho feito pelo czar Vladimir. Em seis anos de mandato presidencial a Rússia recuperou o protagonismo e influência à escala planetária. Pontos fortes do novo império russo? A dominação política e estratégica da Ásia Central, boas relações com o gigante chinês, excelentes negócios com a potência iraniana e boas amizades, mesmo quando há azias, com o Ocidente. E as ligações privilegiadas com o dito Terceiro Mundo. De um momento para o outro o caso iraniano deixou de estar nas primeiras páginas. Nota-se, imperceptivelmente, a impressão da discreta diplomacia russa e a voz da silenciosa chancelaria chinesa. Nunca damos por elas, apesar de elas darem, e muito, por nós (Ocidente). Nas próximas semanas o assunto será tratado de modo mais recatado, ainda que, aqui e ali, Europa e Estados Unidos verberem. CMC
9:20:00 da tarde
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[0.084/2006] Boa precaução
Nota-se que o senhor de Washington está mais moderado e não assume uma posição unilateral, como no anterior mandato. A experiência, inteligência e influência da secretária de Estado estão a dar bons resultados. Apesar da sua declaração sobre as legislativas palestinianas ser peremptória, como convém, tendo em conta o vencedor eleitoral - trata-se de uma formação pertencente à lista de grupos terroristas -, GWB fez bem ao não fechar todas as portas ao futuro Executivo palestiniano. O "tapete estendido" de Washington ao Governo do Hamas, de prescindir da visão de combater e não aceitar Israel, é a abordagem adequada e ajustada ao momento. Para já, o Hamas, que não contava com vitória tão folgada, tem moderado as suas intervenções e posições. O mundo mudou, nomeadamente no Médio Oriente depois de Agosto de 2005, com a saída de Israel de Gaza, e a realidade é outra. Sem o paraplégico líder histórico, que foi assassinado por Israel em 2004, o Hamas pode, em larga medida, ultrapassar parte dos seus dogmas. O futuro dirá, mas não me espantarei, se dentro de um ou dois anos, um elemento do Hamas se sentar à mesa com um governante israelita. O Ocidente não pode fechar as portas ao Hamas, sob pena de este só encontrar abertura nos actuais detentores do poder de Teerão. Aqui sim, a situação é mais do que preocupante. A seguir com interesse e atenção, o que se vai vivendo e respirando no Médio Oriente. Próximo capítulo, as legislativas israelitas de 28 de Março. CMC
4:37:00 da tarde
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[0.083/2006] Algumas reflexões Alegres (I) (entre muitas outras que depois da digestão poderei fazer)
Nada me obriga, mas apetece-me ser claro. Apoiei Manuel Alegre e colaborei activamente na sua campanha presidencial porque entendi que, de todos os candidatos apresentados, Manuel Alegre defendia com melhor definição aquilo que entendo ser melhor para Portugal. Isto para além de percursos políticos (dele e meu) cruzados em muitas outras batalhas. Apoiei Manuel Alegre porque entendo que Portugal merecia ter um político como ele na Presidência da República. Apoiei Manuel Alegre porque entendi que este homem era, de todos os que se apresentaram a votos, o que mais garantias dava de que os Direitos e Liberdades Constitucionais seriam positivamente respeitados não se limitando à defesa da mera formalidade. Apoiei Manuel Alegre a favor de Portugal e nunca contra ninguém. Disse-o inúmeras vezes. Mário Soares teria sido o meu candidato natural e teria o meu incondicional apoio, caso tivesse passado à segunda volta. Não o foi na primeira porque, em primeiro lugar, Alegre se candidatou (e prefiro Alegre a Soares) e em segundo porque entendi que Soares foi empurrado para um beco de desfecho previsível, uma maldade que nem ele nem a esquerda, mereciam. A candidatura de Mário Soares representou uma imposição absurda, inaceitável e ao arredio de toda a tradição democrática do Partido Socialista. Entendo que se a derrota de Soares foi para ele uma vitória, porque considero uma vitória ter tido a votação que teve apesar do absurdo da sua candidatura (contra tudo e todos), para quem congeminou esta estratégia, é um fracasso total. Alegre e a equipa que o apoiou (os ilustres que parecem enquistar em comité e os milhares de anónimos que continuam a sua vida de cidadãos), embora não tenham atingido os seus objectivos (elegê-lo Presidente da República), conseguiram dar um sinal positivo aos agentes políticos estabelecidos e demonstrar-lhes que existe uma noção de cidadania fortemente enraizada. Pelo que se vai lendo por aí, parece que a mensagem ainda não foi assimilada o que é grave para o próprio sistema político. Continua a linguagem desbragada de campanha, como se ela ainda estivesse em curso. Não será com malandrices ou criancices, como as que se verificaram na noite eleitoral, que se melhorará a qualidade dos nossos agentes políticos e a da democracia. Terminado este processo e com o tempo necessário para a sua assimilação tenho esperança que se entenda que estamos no Século XXI e que as tácticas e técnicas do carneirismo amestrado passaram à história. Entendam que os eleitores são cidadãos-eleitores, que estão acordados e não deixarão de mostrar o descontentamento de serem preteridos nas soluções, não na forma passiva do voto Saramago (a inutilidade formal do voto branco), mas criando Redes, se necessário, para defesa da sua liberdade de opinião. À pergunta mil vezes feita do que fará Alegre ao um milhão, cento e vinte e cinco mil, e setenta e sete votos (ainda faltam os dos emigrantes) respondo com o resmungo de que não deverá fazer nada. Os votos, como Alegre sempre disse em campanha, não lhe pertencem. São propriedade de cada um dos cidadãos que nele votou. Empurrar Alegre para um gueto que o condicione será uma gravíssima adulteração do que se quis demonstrar. Para comités já basta assim. LNT Nota: Algumas reflexões Alegres (II) Algumas reflexões Alegres (III)
1:24:00 da tarde
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[0.082/2006] Da Blogos
Ao Filinto Melo Que na Galiza (terra da Tia Lólita), mais em particular, em Santiago de Compostela, deu com uma loja que tinha à porta o Son of Man de Magritte. Lembrando-se deste Tugir, registou a descoberta e enviou-nos a foto da esquerda.
Ao Rui Perdigão Como sabes há ressacas que duram mais do que outras. Esta ameaça ser prolongada e por isso, meu caro, nos próximos tempos manter-me-ei alerta mas em serviços mínimos. Até porque, como sabes, não me incluo nem nos sargentos nem, muito menos, nos aspirantes. Talvez seja como dizes: - O futuro a Deus pertence - embora mantenha a minha convicção que devemos dar aos deuses uma mão que os ajude na decisão.
À Maria da Conceição Já que andamos pelo divino para lhe dizer que também não é o romantismo que me incomoda. Não seja um mínimo de utopia e morreremos todos velhos. Até morrendo novos. Já me incomodam, isso sim, outras palavras como "lícito admitir", "aventura política", "sucesso pessoal" e outros mimos. Incomodam, não por serem ditos, aliás já o tinham sido durante a campanha, mas por serem escritos por quem os escreve. Confesso que o incómodo é por perceber que a avestruz continua com a cabeça na areia.
Ao Golfinho Nada que aqui faço tem o propósito de agradecimento. Força U2.
A todos um abraço LNT
1:54:00 da manhã
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quinta-feira, janeiro 26, 2006
[0.081/2006] Curiosidade
O que diriam hoje estes dois homens se estivessem entre nós? CMC
9:41:00 da tarde
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[0.080/2006] Vitória (definitiva) do Hamas
Mesmo sem querer, o título do texto 0.074 acabou por não comprometer de todo o texto, pois referia-se à provável vitória da Fatah, que não sucedeu. Um bom amigo, profundo conhecedor dos assuntos do Médio Oriente, elucidou-me. O sistema eleitoral é misto e não proporcional, como inconscientemente pensei. Julguei que fosse igual ao israelita, proporcional. Mas não é. Assim já se percebe a vitória esmagadora do Hamas, que elegeu mais deputados através círculos uninominais. Quanto ao Hamas, reitero o que escrevi: O passado tem indicado que o radicalismo, quando chamado a exercer o poder, tende a assumir uma postura moderada. Ainda nos podemos recordar do interveniente que espoletou a segunda Intifada, em Setembro de 2000 e, mais tarde, a sua posição, em Agosto de 2005, determinando o impensável, a retirada de israelitas de Gaza. Oxalá as armas sejam substituídas pelas palavras e estas sejam as únicas armas correntes, no poder ou na oposição, do Hamas. CMC
8:59:00 da tarde
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[0.079/2006] Os vencidos e os vencedores
São raciocínios destes que levaram a esquerda à derrota.
É este não querer ver que ainda a levará mais longe.
Gosto de Vital Moreira e acho graça ao seu mau perder quando refere Alegre. Quanto a Cavaco confesso partilhar desse mesmo mau perder. LNT Nota 01: Imagem de uma pintura de Telles da Gama. Nota 02: Hoje é dia de relembrar o Holocausto. Nota 03: Já voltaram os comentários normais.
1:52:00 da tarde
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[0.078/2006] Muletas
É da arte da comunicação. As muletas ajudam nas pausas, distraem no nervosismo, acalmam na ansiedade, desculpam nas brancas de memória e desculpabilizam na asneira. Todos conhecemos e temos as nossas. Um lápis, uns meios óculos, uma interjeição, um floco de neve, uma vírgula, dois pontos, uma bengala, uma exclamação, um verso. Os corredores do poder são longos e complexos. As muletas uma espécie de magia, pozinhos de perlimpimpim, cartolas a abarrotar de rolas-de-gola, de pompons de coelhos, coelhinhos e coelhones, umas vezes sugerindo volúpias sedosas das playgirls, outras embalando rombudos, outras ainda lixiviando os trapos do acaso, do desculpem lá qualquer coisinha pois já perdoei os vossos pecados. LNT
12:45:00 da tarde
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 [0.077/2006] Habituem-se!
Comentários: Mais uma vez off. Desta, parece que por abarrotarem de spam, poker, gambling, enlarge pennis (não tenho a certeza se "pénis" na língua de Blair tem dois n's), viagra e quejandos. Ficam os comentários alternativos, quais zepnih robckov. Habituem-se! (pelo menos até que os gringos voltem a disponibilizar os que lhe pagamos) Se não se quiseram habituar, escolham outros. Nós por cá estamos (fazemos dois anitos de tugimento daqui a dois dias) e vão ter de nos aturar... LNT
12:10:00 da tarde
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[0.076/2006] De regresso
Terminado o combate de rua chega o rearrumar da caserna. Guerreiros e guerrilheiros voltam aos quartéis, verificam as câmaras, travam culatras, limpam as carabinas e desembainham as baionetas para o corpo a corpo. Vêm aí as eleições de base para as secções e concelhias. Começam a perfilar-se os estados-maiores, a arregimentar-se os soldados, a criar-se mancebagem. - Olhem o futuro! gritam sargentos. O que lá vai, lá vai! Só o futuro nos importa! Recrutas e recrutadores definem estratégias, arrumam-se em esquadrilhas. - Perscrutem no futuro! murmuram aspirantes. O que lá vai, lá vai! Há-de haver tempo para o debate. Depois, depois do futuro. LNT
11:47:00 da manhã
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[0.075/2006] Construção de um Fabius português?
Nota-se que há quem queira, no PS português, criar um Laurent Fabius, com contornos um pouco diferentes do gaulês. Apesar de Fabius, depois do referendo ao Tratado Constitucional Europeu, pelo qual lutou contra a sua aprovação, não se ter desvinculado do partido em que militou e que apoiou o "sim" ao Tratado Constitucional Europeu, a ala fabiusiana, ainda que minoritária internamente, continua presente e faz-se sentir. Em Portugal, como em França, qualquer Fabius, a solo, num partido que viveria unicamente da sua imagem, vale pouco, isto é, uma formação política nunca teria o mesmo apoio que mereceu no referendo. Até porque, no referendo, engalfinharam-se uma série de contradições no mesmo espaço. Se na forma havia alguma convergência, apenas no domínio descontentamento, no conteúdo, isto é, nas finalidades, não tinham a mínima afinidade. Deseja-se que haja contributos com edificação e não se alimente miragens. A realidade não é aquilo que nós queremos ver, mas aquilo que existe, mesmo que não seja do nosso agrado. Há fórmulas, em política, que se aplicam e aparentemente são vitoriosas, mas a médio prazo transformam-se num autêntico boomerang. CMC
1:13:00 da manhã
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quarta-feira, janeiro 25, 2006
[0.074/2006] Provável vitória da Fatah (Actualizado)
De acordo com os primeiros números, a Fatah ganhou as eleições legislativas palestinianas, acabando, assim, por ficar à frente, por poucos votos, dos radicais do Hamas. A confirmar-se este resultado, resta saber como descalçarão os dirigentes da Fatah a bota da maioria relativa. Incluem ou não o Hamas no Governo? O passado tem indicado que o radicalismo, quando chamado a exercer o poder, tende a assumir uma postura moderada. Será bom contar com o Hamas no poder? E, antes disso, quererá o Hamas participar, depois de derrotado, no poder? CMC P.S.- A Fatah acaba por obter um resultado folgado, quase 10% de diferença, que lhe pode permitir viabilizar uma maioria com outro partido, relegando o Hamas para a oposição. Provavelmente, na oposição, as armas dos radicais não baixarão. A seguir nos próximos tempos. (Actualizado)
6:51:00 da tarde
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[0.073/2006] Perguntar não ofende
Pressupondo que as sondagens são baseadas em conceitos científicos, a Eurosondagem é considerada uma empresa de sondagens? Pressupondo que a Comunicação Social é uma área de actividade isenta, o Expresso, a SIC e a RR são considerados empresas de comunicação social?
Expresso/RR/SIC/Eurosondagem - 2005-11-12 Cavaco - 44.7 / 52.6 Alegre - 14.4 / 16.9 Soares - 15.3 / 18.0
Expresso/RR/SIC/Eurosondagem - 2005-12-17 Cavaco - 48.6 / 55.5 Alegre - 10.9 / 12.5 Soares - 17.9 / 20.4
SIC/Eurosondagem - 2005-12-23 Cavaco - 46.3 / 52.0 Alegre - 10.8 / 12.1 Soares - 19.6 / 22.0
Expresso/RR/SIC/Eurosondagem - 2006-01-20 Cavaco - 47.7 / 53.0 Alegre - 14.5 / 16.2 Soares - 15.2 / 16.9
LNT Fonte: Margens de Erro
1:49:00 da tarde
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[0.072/2006] Canhotos reforçados
Pedro Adão e Silva e Miguel Cabrita (do ex-O País Relativo) voltam ao texto da Blogos com alojamento no Canhoto de Rui Pena Pires, António Dornelas e Paulo Pedroso. Um reforço de monta num Blog de consistência. Em especial para o PAS (porque é quem melhor conheço), agora sem a capa de Super-Herói, um abraço de boas-(re)vindas. LNT
1:38:00 da tarde
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[0.071/2006] O ciclo do naperon
Ou muito me engano ou o Rectângulo vai iniciar um novo ciclo histórico que durará, no mínimo, dez anos. O "ciclo do naperon" terminará com a promoção de uma localidade algarvia, assinalada furiosamente na Via do Infante, a Nascente depois de no passado "ciclo economicista do calhambeque da Figueira" ter ascendido de Poço a Fonte. Prevejo igualmente para a Praça do Império os canteiros ornados de flores artificiais, de tão boa qualidade que até parecerão naturais, e os seus bancos do jardim engalanados no espaldar com os respectivos naperonzinhos de crochet. Bem-hajam, bem-hajam! LNT Nota do autor: Foleirote, este Post, mas não resisti...
1:32:00 da tarde
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[0.070/2006] Que saídas?
Se realmente existem ou existiram cárceres secretos da CIA na Europa, onde agentes dos serviços secretos torturavam detidos, assunto profundamente preocupante e grave, que farão os europeus caso as notícias vindas a lume se confirmem? Impeachment? Os europeus não o podem fazer. Há quem fale nos Estados Unidos na possibilidade, mas por causa das escutas ilegais ordenadas pelo actual inquilino da Casa Branca, não pelos ditos calabouços ocultos no Velho Continente. Espera-se que a montanha não acabe por parir um rato. CMC
1:34:00 da manhã
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[0.069/2006] O desfiar do novelo
Em Espanha parece que o PSOE e os principais partidos da Catalunha, ERC e CiU, vão chegar a acordo, quanto ao novo Estatuto catalão. Os nacionalistas bascos, como não podia deixar de ser, acompanham com extremo interesse o desenrolar do processo. Penso que a procissão ainda vai no adro e o Primeiro-Ministro espanhol abriu uma caixa de Pandora. Espero estar enganado. Mas a desfragmentação do Estado espanhol já esteve mais distante. Há fios, quando puxados, conseguem desfazer o novelo. CMC
12:50:00 da manhã
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[0.068/2006] Intervenção coerente
Apropriadas e certeiras palavras, as expressas pelo Primeiro-Ministro interino de Israel. A solução passa, impreterivelmente, pelos dois campos. Para isso é necessário que ambos cedam. Estarão os europeus dispostos, enquanto um dos quatro intervenientes, a compreender este caso? Não basta só a cedência do lado israelita, é preciso, também, a presença e participação palestiniana. CMC
12:34:00 da manhã
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terça-feira, janeiro 24, 2006
[0.067/2006] Porque não escreves?
Tem sido uma constante das muitas mensagens que tenho recebido. A todas vou respondendo que escrever, escrevo, mas não publico. Afinal todos temos direito aos nossos silêncios.
Não por cansaço, porque as batalhas não me exercem esse efeito, mas por introspecção, por vontade de análise, para compreensão dos múltiplos sinais.
Estranho quem desvaloriza, quem não tira ensinamentos, quem pretende futuro sem raiz. Estranho quem fala em dois candidatos e esquece os milhões de eleitores. Recuso análises simplistas e banais que produzem texto mas não apontam caminho. Detesto quem tem sempre razão, mesmo não a tendo, quem fala do destino escrito nas estrelas, tendo o poder de o alterar, quem se rende no meio das batalhas, abandonando os camaradas. E detesto morrer na praia.
Não andarei por aí.
Este é o início da reflexão, a minha forma de progredir. Esta é a forma de avançar, de acumular experiência, de consolidar conhecimento, de projectar no futuro, de ambicionar sabedoria.
Acabo de sair de uma experiência inovadora. De uma vivência de acreditar. De uma partilha admirável com gentes que não conhecia, com coisas que sabia existir e de que falava, mas que já tinha esquecido de sentir.
Não são coisas banais, não são coisas minhas, não são coisas novas nem antigas, modernas ou pós-modernas. Não são coisas de rótulos, nem citações bibliográficas. São coisas nossas, da nossa terra, do nosso canto, da nossa vida, de milhões de cidadãos que já cruzaram os braços e de pelo menos um milhão e duzentos mil que se recusaram ao absurdo das lógicas de umas centenas.
Termino já. Não vos quero incomodar. Agradecido a Alegre que tive o prazer de acompanhar, acompanhado por uma multidão de insubmissos, de gente de fé, de determinação e vontade. Boa gente. LNTEtiquetas: Conseguir o Impossível
11:52:00 da manhã
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segunda-feira, janeiro 23, 2006
[0.066/2006] Pontos de vista europeus
Interessante, a abordagem europeia dos dois protagonistas, hoje dada a conhecer, após o encontro em Versalhes. Do lado gaulês, insiste-se na base dos Tratados em vigor. Do lado germânico, na recuperação do Tratado Constitucional. Assim se percebe a diferença entre a Europa com futuro e a Europa do passado que os dois interpretam de forma exemplar. Ainda bem que a Europa com futuro é assumida por quem chegou agora ao poder e, melhor ainda, que a Europa do passado está quase a sair de palco. CMC
11:57:00 da tarde
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[0.065/2006] Eleição determinante
Uma das eleições mais importantes do momento, para o globo, ocorre depois de amanhã. Os palestinianos vão escolher os deputados e, por consequência, os próximos responsáveis da Autoridade Palestiniana. O Hamas tem sido apontado como favorito, mas, há poucos dias, uma sondagem indicava empate entre o grupo radical e os moderados da Fatah. Este primeiro, de dois momentos eleitorais (o segundo é a eleição legislativa de Israel de 28 de Março), é de extrema importância para o equilíbrio mundial. Passaporte para a estabilidade ou para a incerteza? Os palestinianos são os primeiros a dar resposta. E, naturalmente, o resultado de quarta terá influência no voto de 28 de Março, no outro lado do muro. CMC
11:30:00 da tarde
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[0.064/2006] Interpretar o tempo que corre
Nos próximos três anos Portugal, em princípio, não terá nenhuma eleição. O momento é mais do que adequado para os partidos políticos mudarem tranquilamente. De ideias, de projectos e, também, de intérpretes. A esquerda, em especial a democrática e responsável, tem neste período o momento ideal para encontrar uma linha de rumo, um projecto dinâmico para Portugal. É óbvio que não é fácil. Pelo contrário. Ainda por cima, num momento em que exerce funções governativas. Porém, ontem, as referências da esquerda democrática intervieram, em princípio, pela última vez. Os dois candidatos, divergentes no boletim, convergentes na doutrina, bastiões dos valores modernos da esquerda democrática, terminaram de uma forma que não foi de todo a mais afortunada. Mas como grandes democratas, souberam respeitar o veredicto dos cidadãos e, independentemente dos números, continuam a ser referências da esquerda democrática. Ontem, hoje e, certamente, amanhã. Os tempos mudaram. Dos valores do tempo moderno passou-se para o pós-moderno. Que se impuseram na sociedade portuguesa na segunda metade da década de 80 do passado século e brotaram na de 90. Todavia, a esquerda democrática não se adaptou de todo não aos valores pós-modernistas. Não no sentido de os incorporar, não necessitava, muito menos precisava de os assumir, mas carecia de saber lidar com eles, pois o ritmo da sociedade é forte e precisa de ser entendido, para que o exercício do poder não se desfaça da realidade. Apesar de entre os anos de 1995 e 2000 tenha havido alguma interpretação, eles não se afinaram de todo, pois os valores de muitos intérpretes de então ainda eram assumidos pela esquerda democrática moderna, dos idos de 70 e 80. O 11 de Setembro acaba com o pós-modernismo e entrámos, e estamos presentemente, num momento de definições. De enquadramento com esta nova e incerta época. Que tanto promove a divisão e pouco a inclusão, a nível nacional e internacional. É preciso entender e interpretar os novos tempos. Que já não podem ser lidos como foram há 10 ou 20 anos. As realidades são bastante diferentes. Se o socialismo democrático não souber dar respostas às exigências que o tempo, através das pessoas, faz, a oposição é o seu lugar. O socialismo democrático sempre avaliou e encarou os desafios. É preciso que esta lide seja ganha, pela sociedade de inclusão. CMC
6:48:00 da tarde
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[0.063/2006] A Vida continua
Parabéns ao vencedor e que tenha o melhor dos sucessos em Belém, como Presidente da República. Quanto à esquerda, quem quiser tirar as devidas ilações do resultado que tire, mas que se perceba que as eleições presidenciais de 2006 terminaram ontem. Procurar extrapolar os resultados das presidenciais para outros cenários é errado, porque desfasado das realidades eleitorais, e irresponsável, porque é não respeitar os votos dos portugueses expressos nas urnas com a única finalidade da eleição presidencial. Quem pensa, na esquerda, que ganhou, ontem, alguma coisa, engane-se. O vencedor está encontrado, por decisão soberana dos portugueses. CMC
11:10:00 da manhã
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domingo, janeiro 22, 2006
[0.062/2006] Ao vivo e em directo
O Tugir em português abre este Post para disponibilizar a caixa de comentários a quem quiser dar uns palpites. Sintam-se à vontade. LNT
8:15:00 da tarde
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[0.061/2006] Cá por casa
Vai haver inaugurações. Pela primeira vez a família vai votar toda junta. Todos recenseados na mesma Freguesia onde já vivemos há mais de 12 anos (por tradição tínhamos deixado o recenseamento na freguesia anterior) a mais velha livre para nos acompanhar e a mais nova em estreia de eleições. Um acontecimento familiar que nos trás algum gozo por sentir que a mensagem da participação na festa da democracia foi passada. A vida delas será mais complexa (ainda) do que a nossa. As incertezas que tínhamos na idade delas eram menores, embora fossem igualmente menores as nossas perspectivas e a abertura de horizontes. É possível que tenham de resolver as suas vidas profissionais noutras paragens, não como fuga de cérebros, como se diz por aí, mas na busca de novos mundos, num mundo muito mais pequeno, muito mais rápido, muito mais acessível que há trinta anos. Seja como for, seja como tiver que ser, para já, como pais, sentimos ao vê-las votar, orgulho de saber que também elas não deixarão de expressar a sua vontade nas escolhas que têm o direito e o dever de fazer. Livres de poderem escolher. Daqui a pouco quando for votar, pela primeira vez na companhia de todo o meu agregado familiar, serei um cidadão orgulhoso. LNT
1:23:00 da manhã
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[0.060/2006] Resultados das presidenciais
Desta vez está assegurada a redundância que garantirá não se repetir o blackout dos resultados eleitorais das Autárquicas (on-line a partir das 20:00 horas). O trabalho excelente que a parceria MJ/IBM tem prestado nos últimos anos acabou por ter um desastroso percalço nas últimas eleições autárquicas ainda não sendo claro o que o provocou. Das presidenciais que hoje se realizam poderemos acompanhar os resultados On-line através do aplicativo em http://www.presidenciais.mj.pt/Eleicoes/Home. Haverá percentagens de votação às 12 e às 16 horas. Mais informações estarão igualmente disponíveis em http://www.stape.pt/ e http://www.cne.pt/_x.cfm?sec=03030000&EleicaoID=48&Eleicao2ID=0. LNT
12:28:00 da manhã
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[0.059/2006] Capital do populismo
Por um dia, La Paz, capital da Bolívia, onde decorre hoje a tomada de posse do Presidente da República eleito há poucas semanas, transforma-se na capital do populismo. E é, por isso, a cidade no mundo que vai acolher durante algumas horas mais demagogos por metro quadrado. CMC
12:04:00 da manhã
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sábado, janeiro 21, 2006
 [0.058/2006] Rammemorare
Miguel Telles da Gama apresenta a partir de hoje até 11 de Março, na Galeria 111 de Lisboa, uma fantástica exposição de pintura, baseada nas suas lembranças cinéfilas. Acabo de chegar de inauguração com pena de não ter trazido debaixo do braço pelo menos três ou quatro telas. Para os críticos da praça que o acusavam de não conseguir retratar expressões de sentimentos humanos, fica a resposta serena de Telles da Gama, com o traço firme de tal forma que muitas vezes o esconde com fortes pinceladas de acrílico. Na minha modesta opinião, Rammemorare, é uma das melhores exposições de pintura contemporânea portuguesa dos últimos anos. Parabéns Miguel. A não perder. De Segunda a Sábado das 10 às 19 horas. LNT
11:34:00 da tarde
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