quarta-feira, junho 27, 2007
[0.846/2007]O Fim CMCEtiquetas: GB, Política Internacional
12:40:00 da tarde
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terça-feira, junho 26, 2007

[0.845/2007] Boa notícia
Um alto funcionário norte-americano garantiu hoje que o primeiro-ministro cessante britânico Tony Blair vai ser nomeado quarta-feira enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente, com uma missão centrada na reforma económica e política palestiniana.
É bom saber que o mundo vai continuar com a actividade política de Blair. Depois de 10 anos no poder britânico surge uma das tarefas mais importantes para a actualidade... desde há meio século, com a estabilização do Médio Oriente. CMCEtiquetas: Médio Oriente, Política Internacional
10:38:00 da tarde
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[0.844/2007] A reter III
Caro Gabriel, Face ao "agora" que expresa, só me resta a dúvida: será que o Governo português encomendou um estudo, que lhe agradasse, de modo a justificar o fim da Portela, a uma ONG britânica? E por que não teve eco nenhum entre nós? Estranho... CMCEtiquetas: Aeroporto
5:42:00 da tarde
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[0.843/2007] Mau demais para ser verdade
Assim não há candidatura que restista! IPPAR, EPUL, EPAL... CMCEtiquetas: Lisboa
4:57:00 da tarde
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[0.842/2007] A reter II
Da notícia ontem divulgada, não se encontra eco na imprensa. Se tivesse sido o inverso, isto é, se a Portela fosse um dos melhores aeroportos da Europa, hoje veríamos as primeiras páginas e a abertura dos noticiários a dar, em jeito de condenação, o Governo por querer um novo aeroporto para Lisboa, quando a capital tem um aeroporto tão bom. Mas isso não sucede. Além de não se ver referência ao assunto, leio um artigo do edil de Sintra no DN a defender Portela + 2. Qualquer dia Portela mais não sei quantos aeroportos. Por este andar... Será que a manutenção de vários aeroportos é barata? Se não é, para laguns senhores, sobretudo aqueles que constantemente se queixam de que o Estado devia ser mais parciominioso, parece. Assim vai o debate em torno do aeroporto no nosso país. Não se procuram soluções, apresentam-se obstáculos! CMCEtiquetas: Aeroporto
12:18:00 da tarde
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segunda-feira, junho 25, 2007
[0.841/2007] A reter
O aeroporto de Lisboa é o quarto pior da Europa que mais população afecta, essencialmente com o ruído, segundo uma escala elaborada por uma organização não governamental britânica.
De acordo com o estudo da Greenskies, a saúde de 180 mil habitantes da capital portuguesa é directamente afectada pelo funcionamento do aeroporto da Portela.
Ainda há quem queira manter a Portela? Os custos não são só económicos, são também de Saúde! CMCEtiquetas: Aeroporto
10:21:00 da tarde
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 [0.840/2007] Baixa-Chiado
A importância da Baixa-Chiado, do projecto sobre esta área da cidade já apresentado pela ex-Vereadora do CDS, para Lisboa e a aposta do PS na revitalização deste espaço nevrálgico, no Abrir Lisboa. CMCEtiquetas: Lisboa
1:54:00 da tarde
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[0.839/2007] Uma Presidência crucial
As três grandes famílias políticas do Parlamento Europeu, Democratas-Cristãos (PPE), Socialistas (PSE) e Liberais (ALDE), acreditam que Portugal será bem sucedido «ao leme» da União Europeia e «dará conta do recado».
Portugal pode voltar a marcar o futuro da UE. Depois da Agenda de Lisboa, pode ser o Tratado de Lisboa. CMCEtiquetas: UE
1:38:00 da tarde
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[0.838/2007] Uma liderença em desespero
Ainda falta conhecer o documento final do Tratado Reformador, que a Presidência portuguesa da UE estará encarregue de elaborar, e já sai a terreiro o Presidente do PPD a defender um referendo ao Tratado. Em vez de centrar a preocupação naquilo que realmente importa, o conteúdo do Tratado, o PPD e outros partidos preocupam-se com questões de forma. Será que se defende o referendo de um documento que ainda está por apresentar? Ou será que o conteúdo do Tratado não importa? A liderança do PPD está de tal modo desesperada, como a campanha que tem feito em Lisboa é disso sinal, que qualquer coisa serve para dizer e procurar afastar dos holofotes o vazio de ideias e propostas. Em matéria europeia, em que o PPD sempre teve uma atitude responsável, o partido laranja é, agora, o primeiro a assumir uma postura irresponsável. Sinais de uma liderança a prazo, que esbraceja por tudo e por nada. O Primeiro-Ministro e o Presidente da República deram este fim-de-semana bons sinais quanto à estabilidade para uma Presidência que é fundamental para Portugal e para a União. Querer referendar o que ainda está por apurar é apenas exercício de quem nada tem a apresentar e refugia-se em aspectos que não são determinantes. CMCEtiquetas: Política Nacional, PPD, UE
1:27:00 da tarde
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domingo, junho 24, 2007
[0.837/2007] O novo líder do Labour
This week marks a new start
A chance to renew.
And I say to the people of Britain:
The new government I will lead belongs to you.
I will work hard for you.
I shall always try my utmost.
I am ready to serve.
Hoje à tarde, Gordon Brown assimiu a liderança do Labour. Na próxima quarta-feira, assumirá a do Reino Unido. Oxalá seja tão bom nas novas funções, como foi Chanceler do Tesouro. Creio que sim! CMCEtiquetas: Política Internacional, Reino Unido
6:29:00 da tarde
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[0.836/2007] A má opção israelita e do Ocidente
Caro Tiago, Israel podia ter encontrado uma porta de oportunidade quando o Hamas se viu na contingência de constituir um Governo com elementos mais moderados, no seguimento do resultado das legislativas que deu a vitória a este grupo. Infelizmente, nem Israel nem o Ocidente souberam aproveitar a oportunidade de estabelecer um diálogo com os moderados do Hamas, procurando, pelo contrário, e muito mal, condicionar e isolar, por todos os meios, um Governo que foi democraticamente eleito pelos palestinianos e, muito pior, não rentabilizaram o reconhecimento envergonhado da existência de Israel por parte dos governantes do Hamas, que chegaram a deixar isso bem patente em determinados momentos. Na Palestina, enquanto os dois grandes e principais grupos (Hamas e Fatah) não forem parceiros para o diálogo, não poderemos esperar paz e estabilidade na Palestina. É o Estado palestiniano que se adia. E aqui todos perdem. Os palestinianos, primeiro, mas os israelitas e a região depois. Se a analogia me é permitida, apenas no referente à estrutura, não naturalmente no conteúdo, isso foi bem visível, por exemplo, no caso angolano. CMCEtiquetas: Israel, Médio Oriente, Palestina, Política Internacional
6:18:00 da tarde
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sábado, junho 23, 2007
[0.835/2007] A César o que é de César
O presidente francês Nicolas Sarkozy teve um papel crucial no acordo conseguido "in extremis", na madrugada de hoje em Bruxelas, sobre o novo Tratado da União Europeia, impondo-se como um novo actor de peso na cena europeia. ... Para convencer os polacos, Nicolas Sarkozy teve também o cuidado de se cercar dos primeiros- ministros britânico, Tony Blair, espanhol, José Luis Zapatero e também o luxemburguês Jean-Claude Juncker, experientes em cimeiras europeias.
Não tendo grande simpatia pelo actual inquilino do Eliseu, no entanto, continuo a considerar uma boa surpresa as primeiras semanas de mandato do novo Presidente gaulês, não obstante algumas medidas já tomadas, ou em vias de assumir, como no caso da política de imigração. Mas, estes primeiros tempos têm sido, na globalidade, bons e ontem foi um bom sinal e uma boa marca, contar, na UE, finalmente, com Paris. Já era tempo, depois de pouco mais de uma década em que a França estava fechada sobre si. O actual Presidente gaulês parece ter percebido, que a França terá tanto mais a ganhar quanto mais a UE beneficiar. Por falar no sucessor de Monsieur Jacques, este será, seguramente, mais um dos momentos do iconoclasta inveterado (só à esquerda) João Gonçalves, para acreditar em alguns políticos. Já que os da esquerda são todos péssimos, como quer fazer valer, ao menos que alguns, ou no caso algum, de direita agrade(m) - João Gonçalves a quem, em meu nome e do Luís, o TUGIR dá os parabéns, já atrasados, pelo quarto aniversário do Portugal dos Pequeninos. Uma leitura nada recomendada a crédulos, mas, ainda assim, a ler todos os dias! CMCEtiquetas: Blogs, UE
12:25:00 da tarde
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[0.834/2007] Felizmente houve acordo
Custou, muito, mas alcançou-se um acordo no início da madrugada de hoje. Este é o final de trabalhos que a Chanceler alemã merecia, depois de meio ano a dialogar com os seus homólogos, no sentido de relançar o processo europeu. E é também o resultado que mais interessava a Portugal, pela Presidência da União que assume já no dia 1 de Julho. Lisboa terá como prioridades a sua agenda, não tendo o Governo a espinhosa e ingrata missão de procurar, em seis meses, pontes de entendimento com todos os parceiros. Lisboa pode lançar as pontes de muitos e novos desafios, como já projectou em 2000. CMCEtiquetas: UE
2:30:00 da manhã
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sexta-feira, junho 22, 2007
[0.833/2007] O brilho dos jacarandás
Passo no Hoje há Conquilhas e coloco em dia a sempre interessante escrita, especialmente as abordagens, de Tomás Vasques. Normalmente, quando consulto um blogue, atento mais na escrita do que na imagem. Porém, este post não me prendeu da forma usual. Além da beleza da imagem, o sítio não me era nada estranho. Um pouco mais de atenção e distingui a Rua Rodrigo da Fonseca, que tem um encanto especial nesta altura do ano. Ainda há dias passei por lá e gostei de ver e passar por um local que no Outono e Inverno é bastante sorumbático. Os edifícios altos da rua cortam o azul de Lisboa nesta artéria da cidade. Mas no final da Primavera, o florido dos jacarandás dá-lhe um brilho especial. Dá gosto passar por ali nesta altura, seja em direcção à Avenida da Liberdade ou Marquês de Pombal, ou vice-versa. Pena que naquela parte da rua - que se prolonga em direcção à António Augusto de Aguiar, depois de cruzar a Alexandre Herculano e a Braancamp - não haja uma esplanada, para usufruir daquele brilho das árvores que ilumina, neste período do ano, a rua que é triste no tempo frio. CMC P.S.- A autora da foto é Cristina Garcia, que tem o blogue Objectiva 3. Um blogue que nos prende pelas belas imagens que nos são proporcionadas, como esta do Jardim das Amoreiras. Etiquetas: Blogs, Lisboa
10:41:00 da tarde
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[0.832/007] A paciência esgota-se
As primeiras linhas podem conduzir à imediata sensação, que alguns querem fazer passar, a da Alemanha imperial na Europa:
Merkel ha propuesto excluir a Polonia de una conferencia intergubernamental en la que los 26 otros Estados miembros de la UE decidan la reforma de la Constitución.
Mas, lida toda a notícia, percebe-se por que é que a paciência da paciente Merkel, que coordena os trabalhos, se esgotou:
La presidencia alemana ha ofrecido a Polonia un mayor poder de bloqueo para contrarrestar lo que en su opinión es un peso excesivo de Alemania en la nueva Europa de veintisiete miembros. Lo obtendría a través del llamado compromiso de Ioannina, que en la práctica permitirá a Varsovia aplazar una decisión si lo pide un grupo de Estados que no lleguen a los porcentajes requeridos pero sí a una cierta horquilla.
É evidente que com tantas cedências, até Londres, que apresentava reticências, já se mostrou satisfeita com os acordos alcançados neste Conselho Europeu, só os obstinados gémeos continuam a mostrar-se inflexíveis e a querer emperrar os trabalhos. CMCEtiquetas: UE
9:55:00 da tarde
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[0.831/2007] O que está em causa
O presidente da Comissão, Durão Barroso, avisou que um fracasso transformará todos os líderes europeus em "perdedores". Na intervenção de abertura, Barroso descreveu com corres carregadas o que estava em causa se a Europa se desse ao luxo de um segundo fracasso. Perderiam os que querem uma Europa política, que teriam de se contentar com uma "Europa fraca". Os que querem um mercado aberto, que ficariam com uma Europa "mais proteccionista". Os que querem e precisam de "mais solidariedade", que teriam menos.
O que está em causa, ontem referido pertinentemente pelo Presidente da Comissão Europeia. CMCEtiquetas: UE
2:19:00 da tarde
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[0.830/2007] Falta de elementar bom-senso
Polonia pretende retrasar a 2020 el sistema de toma de decisiones de la UE
Os gémeos polacos passaram-se de vez! A obsessão em andar a caçar comunistas no país do Solidariedade fez perder o tino aos manos, que parece já não saberem a quantas andam... ou melhor, até pensam que sabem... Ser um aliado estratégico e fundamental dos Estados Unidos na Europa, em termos mais tangíveis, sobretudo para os cidadãos, e para o seu dia-a-dia, não dá grandes frutos. Pelo contrário, pode sujeitar-se a ser um obstáculo a polacos e restantes Cidadãos da União. Espera-se que o café após a refeição consiga estimular e despertar a delegação polaca para o ano e situação em que nos encontramos. CMCEtiquetas: UE
1:56:00 da tarde
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[0.829/2007] Reacção às declarações daquela coisa negra
Para digerir e de vez entender que há muito mais para além da vidinha e do dinheiro.
Mais um feliz apontamento da Cristina Vieira. LNTEtiquetas: Blogs, Futebol, lnt, Vida
1:36:00 da tarde
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[0.828/2007] Fados políticos
Caro André, Ségolène começou a perder força quando cedeu na campanha a algumas pontos tabus para a ala ortodoxa, com peso significativo no PSF – acabou por ceder aos dinossauros do PSF antes que estes a prejudicassem ainda mais. Isso foi patente na questão das 35 horas. Se nos recordamos, foi Ségolène quem colocou em causa, em Novembro passado, o modelo das 35 horas do Governo Jospin (que tinha o seu sentido em período de prosperidade). Não foi por acaso que logo na altura, a seguir a esta posição de Ségolène, Jospin não disse em quem votava, nas primárias do PSF para a corrida ao Eliseu, mas deixou bem claro em quem não votava, em Ségolène. Na parte final da campanha, e isso foi patente no debate a dois, para piscar o olho à esquerda, e aqui perde uma fatia do eleitorado a favor do candidato da UMP, Ségolène defendeu intransigentemente as 35 horas. Veremos o futuro de Ségolène e do PSF. Se Ségolène vencer o Congresso de 2008, é bem provável que comece a reestruturar o partido, em especial em termos doutrinários, adaptando os valores que guiam o Socialismo a este século. Com isso, e como consequência, é possível que a esquerda fossilizada deixe de ter a preponderância que tem. Quanto a Reagan (e já me reportarei à questão ontem formulada), também não façamos do senhor um animal político de excelência, nesse sentido, foi muito mais o malfadado Nixon do que Reagan. Porém, para a História tende a ficar o inverso. Reagan foi o homem, não sei se o certo, que liderou os EUA num momento de profundas alterações mundiais. Fica e continua a perdurar mais a imagem do que o conteúdo! A política é grata para uns e atroz para outros. Quando procurei, com forma de questão, estabelecer semelhanças entre Thompson e Reagan fi-lo sobretudo pela carreira artística de ambos. É preciso perceber o que defende Thompson e isso pode ser pos´sível apurar, com mais clareza, ao longo das primárias, que arrancam em Janeiro próximo. Por aquilo que se pode ler no site do candidato Republicano, há muito de inspiração do período de Reagan, que é, neste momento, segundo dados avançados, uma das principais referências norte-americanas da actualidade, sobretudo entre Republicanos. Como já várias pessoas referiram na caixa de comentários do Insurgente, Thompson é um bom comunicador e esta qualidade também conta em política... Reagan foi disso prova. CMCEtiquetas: EUA, França, Política Internacional
1:08:00 da tarde
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[0.827/2007] Coisas da minha rua [ I ]
A mercearia do Sr. Orlando, a que ele chama pomposamente Mini-mercado, é um caso de sucesso.
Situado entre dois hipermercados, o Carrefour e o Continente do Colombo, o Sr. Orlando deveria estar asfixiado no meio de um bairro moderno, misto de habitação e serviços, onde residem muitas donas-de-casa que habitualmente fazem as suas compras nas grandes lojas.
Mas não.
O Sr. Orlando conhece muitos dos seus clientes pelo nome, é careiro, muito careiro, tem um espaço minúsculo com as coisas essenciais e ocupa parte do passeio com a fruta magnífica que vende aos seus muitos fiéis compradores que preferem pagar um pouco mais, como ele diz, e levar para casa frutas, legumes, queijos, doces e pão, tudo de grande qualidade, geralmente de origem portuguesa e que ele próprio faz questão de adquirir nos produtores.
Suponho que, mesmo sendo uma rua de posses, o mais rico da minha rua é o Sr. Orlando que trabalha de Sol a Sol, não deixa que ninguém toque na fruta e raramente embala nas caixas de cartão, ainda dobradas à moda antiga, uma peça de fruta com defeito. LNTEtiquetas: Coisas da minha rua, lnt
1:33:00 da manhã
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quinta-feira, junho 21, 2007
[0.826/2007] Os constantes proteccionismos do Norte
O chanceler brasileiro, Celso Amorim, disse que Brasil e Índia (líderes do G20, grupo de países em desenvolvimento que pressiona os desenvolvidos por maior acesso aos mercados agrícolas) consideram "inútil" prosseguir com o diálogo. "Era inútil prosseguir com as negociações levando em conta o que havia sobre a mesa", disse Amorim ao lado do ministro indiano do Comércio, Kamal Nath.
Amorim explicou que a questão agrícola, incluindo a discussão sobre o tamanho dos cortes nos subsídios --principal ponto da discórdia na Rodada de negociações de Doha para a liberalização do comércio mundial--, foi o detonador do fracasso.
A UE e os EUA continuam a sua política proteccionista e o Sul continua a pagar a elevada factura desta atitude (e dizem que no mundo é tudo neoliberal! - antes fosse neste caso, diriam os do Sul). Um dos grandes desafios que se coloca à UE é a PAC. O actual sistema comunitário só serve para proteger alguns agricultores e prejudica, seriamente, os consumidores, dados os gastos a que estão sujeitos devido a este sistema hermético. É urgente rever a Política Agrícola da União. Esta será uma das áreas mais sensíveis em que a Comissão Europeia, o Conselho Europeu e, em especial o Governo francês, têm de assumir novos caminhos. A UE não pode continuar a sustentar uns quantos em detrimento de outras áreas de investimento prioritárias para os Cidadãos Europeus. Este é um domínio que não precisa de teses neoliberais, mas também dispensa os proteccionismos. Se, de facto, se pretende ajudar ao desenvolvimento do Sul, seria tempo de deixar a era do proteccionismo. CMCEtiquetas: EUA, OMC, UE
6:57:00 da tarde
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[0.825/2007] Novo Reagan?
Por este texto do André Avezedo Alves, tomo conhecimento que um novo nome está na liderança das sondagens no campo dos Republicanos. Estando, neste momento, à frente do antigo Mayor de Nova Iorque. À medida que o tempo passa, a campanha de McCain, por quem nutro simpatia, vai esvaziando-se. O favorito, neste momento, dos Republicanos, é conhecido dos ecrãs, apesar do candidato não ter feito só da representação modo de subsistência. Não me admiraria nada, sendo um Republicano, e com o percurso de vida que tem, qualquer dia lhe chamem o novo Reagan. E como esta imagem lhe pode dar sucesso. CMCEtiquetas: EUA, Política Internacional
4:22:00 da tarde
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[0.824/2007] Baratas tontas ou má-fé?
Em política, diz-se, que o que parece, é. No entanto, na política portuguesa, passou a haver uma componente que baralha o conceito. Nada parece, porque tudo se parece com coisa nenhuma. Do jamais passa-se para o sempre, da verdade verdadeira para a mentira descarada, do parecer ser para o ser sem parecer. Um dia é assim, no dia seguinte o seu contrário, fazendo esquecer o que se tinha dito anteriormente. (O jogo da esponja em voga é impingir o futuro) Um Governo, ao apresentar uma solução pode e deve retroceder caso lhe seja demonstrado melhor caminho. O que não pode, nem deve, é fazer declarações como definitivas e saber-se que, enquanto o fazia, estava a preparar alternativas. O jogo da verdade em política não pode ser o do embuste, nem o da falsificação e menos ainda o da viciação da informação para criar na opinião pública factos políticos de inverdade. Se a Ota e o que se apresentou publicamente foi um engodo para manter os opinion makers ocupados, foi uma estratégia eticamente errada, merecedora de repúdio. Ou houve mentira anteriormente, ou ela está a preparar-se para o futuro. LNTEtiquetas: lnt, Política
1:54:00 da tarde
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[0.823/2007] Os traumas da direita que continua com o seu Portugalzinho
Não sei se é por causa da presidência portuguesa e do nosso papel como promotores do evento, mas é surpreendente que não saibamos qual é a agenda com que o Governo parte para as negociações do novo tratado. (...) Os interesses de Portugal passam por defender, na reforma institucional, o estatuto dos países pequenos, contrariando uma extensão desmesurada dos domínios em que a Europa passará a decidir por maioria e procurando um sistema de decisão que lhe permita estar do lado dos pequenos para bloquear os grandes. Também temos um interesse evidente em evitar o directório na política externa (hoje temos Sarkozy e Merkel, mas ontem tivemos Chirac e Schroeder), assim como em favorecer a diversidade das políticas nacionais sem com isso corromper a solidariedade dos Estados mais fortes com os mais fracos, um dos princípios em que assenta a Europa.
Leio dois artigos no DN de hoje (um disponível e acima linkado, o mesmo não sucedendo com o escrito da ex-Vereadora do CDS na Câmara de Lisboa) e não deixo de ficar pasmado com os artigos de duas pessoas de direita. Primeiro lapso nos dois textos, considerar Portugal um país "pequeno" no contexto da União Europeia. Apesar do texto da ex-autarca ter um lastro, ao longo de todo o escrito, da saudade e visão lusitana do Império que já caiu há três décadas, para duas pessoas que tomo por informadas estranho como desconhecem, ou omitem, a dimensão "média" de Portugal no contexto europeu. Basta observar o número de votos no Conselho do nosso país. Por outro lado, e em referência às linhas acima apresentadas, o jurista deve andar distraído, pois o Governo manifestou há dias qual a sua posição em termos de Tratado Europeu. A comunicação social portuguesa não deu muito destaque, mas já foi dito publicamente qual a posição de Lisboa. Quanto ao duo Paris-Berlim (o motor europeu), devia a memória não ser curta, pois se houve uma dupla que em muito contribuiu para a paralisia actual da UE, com Monsieur Jacques e Herr Gerhard, duplas houve, como a de Mitterrand Kohl a quem muito devemos. A actual dupla franco-alemã, em relação à anterior, é francamente melhor. Em suma, dos escritos percebe-se que a direita lusa ainda transporta os traumas da manutenção de um sonho imperial português totalmente inexequível no século XXI. Ao querem fazer e conceber o Portugal pequenino. Era tempo de ter uma direita arejada nas ideias e na visão de Portugal no e do mundo. CMCEtiquetas: Direita, Política Nacional
1:04:00 da tarde
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[0.822/2007] Criação de poucas expectativas
España cree que pactar el nuevo tratado de la UE es "casi imposible"
Veremos no que dá o primeiro dia de trabalhos, com expectativas significativamente mais baixas do que há duas semanas, quando se previa que hoje e amanhã tudo corresse com um espírito mais construtivo, em vez do bloqueador. CMCEtiquetas: UE
1:00:00 da tarde
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[0.821/2007] A invenção do momento
Uma das melhores e mais ardis invenções colocadas na agenda política actual é a do Governo querer adiar por seis meses a questão do novo aeroporto, como se, querem dizer os defensores desta tese, que o Governo vai lucrar eleitoralmente com este adiamento. Se o Governo fosse assim tão hábil em tramóias, como dizem ser, bem podia aproveitar a Presidência da União Europeia, do próximo semestre, para arrumar com a localização do novo aeroporto internacional de Lisboa. Na véspera de uma das importantes cimeiras que Portugal vai realizar (Brasil, Rússia e em princípio África), fora os outros momentos relevantes europeus e mundiais que podem cair em mandato da Presidência lusa, como o estatuto do Kosovo, entre outras matérias que acabarão por surgir, o Governo lá arrumaria, neste período, com o novo aeroporto, visto que a realização destes encontros internacionais ganham uma preponderância maior, pela projecção mundial que têm, muito mais do que o aeroporto, de contas estritamente domésticas. Por outro lado, o Governo não lucra eleitoralmente, como querem fazer crer os defensores desta tese. Pois quanto mais adiar, e mais próximo ficar do período das eleições, e no início do próximo ano estar-se-á a ano e meio da eleição legislativa, quando for tomada uma decisão, haverá sempre descontentes, por o novo aeroporto não ir para norte ou sul do Tejo. Querer inventar que o Governo está a querer ganhar tempo com a decisão é uma falácia, pois quanto mais o Governo adiar a resposta final, e se não se decidir, mais se pode prejudicar. CMCEtiquetas: Aeroporto, Política Nacional
12:10:00 da manhã
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quarta-feira, junho 20, 2007
[0.820/2007] Horas importantes para todos nós
The programme of our meeting is as follows: We start our discussions at 17.30 on Thursday 21 June with a meeting of the Council in the composition of Heads of State and Government, for a discussion on the accession of Malta and Cyprus to the euro under Article 122(2) of the TEC. The President of the European Central Bank, Jean Claude Trichet, will attend this meeting. At 18.00 we gather for the traditional family photo, followed by an exchange of views with the President of the European Parliament, Hans-Gert Pöttering. Over dinner, which begins at 19.00, we will have an initial discussion on treaty reform. At their dinner the Foreign Ministers will discuss the Western Balkans, EU-Africa relations, the EU's relations with Brazil and general questions relating to current and forthcoming EU missions. The discussions will continue on Friday, followed by discussion and adoption of the European Council conclusions.
Caro Alexandre, Como bem referes, esperar até ao último minuto. Se há poucas semanas tudo parecia encaminhado para este Conselho Europeu lançar o Tratado Europeu, agora sem a denominação de Constituição e mais reduzido, limitando-se apenas aos indispensáveis e cada vez mais prementes arranjos institucionais da UE, as últimas horas deixam antever um Conselho Europeu tenso. Primeiro os polacos a colocar entraves, agora os britânicos e as suas habituais reticências, tudo aponta para dificuldades. Espanha assume, presentemente, as rédeas do processo europeu, em termos de Conselho, mais até do que Paris, que parece ter ficado silenciada, depois de tanto empenho inicial no minitratado, que o próprio recém eleito Presidente francês fomentou. A própria Chanceler alemã, um dos pilares fundamentais desta mudança indispensável, para sair da encruzilhada em que nos encontramos, tem surgido com um semblante carregado. Como disse no início da semana o Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, se nada resultar deste Conselho Europeu, isto é, o lançamento do minitratado, somos todos nós, Cidadãos e Estados da União, que ficamos a perder, pois os proteccionismos nacionais não são ajuda para o desenvolvimento, mas um entrave, mais um, à dinâmica que a UE precisa quanto antes, neste mercado global. Para a seguir, a par e passo, até à noite de sexta, se não se estender para a madrugada de sábado este importantíssimo Conselho Europeu. CMCEtiquetas: UE
11:31:00 da tarde
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[0.819/2007] O debate de ontem
Comentário ao debate de ontem, na SIC Notícias, com os candidatos à Câmara de Lisboa, no Abrir Lisboa. CMCEtiquetas: Lisboa
1:34:00 da tarde
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[0.818/2007] Coisas verdadeiramente complicadas
Walter Rodrigues discorda de José Gil sobre a "relação com a morte" na "filosofia de não-inscrição" se aplicada em modo nacional. Entendi das releituras feitas que José Gil se refere ao assunto excluindo (está no texto) os familiares e amigos íntimos. Não posso, por ser somente um curioso da matéria, ser parte desta polémica, mas tudo me leva a concordar com Walter Rodrigues quando diz não lhe parecer que haja "um modo nacional de nos relacionarmos com a morte por não-inscrição". Reconheço que neste caso o todo nacional não existe como entidade. Reconheço igualmente que a informação e o registo (em grande parte também resultante das tecnologias) são hoje realidades que nos aportam a inscrição muito para além do culto dos mortos. No entanto, e sem sequer querer avançar nesta polémica que ultrapassa o meu saber, volto a referir a excepção apresentada por Gil, para poder dar sentido à sua teoria. Basta ver o estado de abandono de tantos jazigos que, mesmo tendo um valor patrimonial importante, só não é pior por intervenção das entidades autárquicas. LNTEtiquetas: Filosofia, lnt
2:00:00 da manhã
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terça-feira, junho 19, 2007
[0.817/2007] Abrir Lisboa
Está a ser um espaço interessante, pela quantidade de matérias e qualidade de abordagens que surgem diariamente no blogue Abrir Lisboa. Tudo começou com poucas pessoas e, poucos dias depois de aberto o blogue, já muitos militantes do PS/Lisboa manifestaram o interesse em participar no blogue. A Cidadania, o interesse e a participação dos militantes socialistas de Lisboa está activa e mais do que a causa partidária, está o futuro da Cidade de Lisboa. CMCEtiquetas: Blogs, Lisboa, PS
6:26:00 da tarde
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[0.816/2007] O carro à frente dos bois
Mendes aconselhado a esquecer referendo
Ainda não se sabe o que vai suceder no próximo Conselho Europeu (começa depois de amanhã). Decidirão os Chefes de Estado e de Governo avançar para o minitratado europeu? Sim ou não? Pode prever-se que o impasse actual se mantenha em matéria do Tratado Europeu. Por cá, e indiferentes à realidade política da UE, discute-se o referendo ao Tratado. Primeiro convinha que houvesse um documento que possa estar sujeito à discussão e, nesse caso, a referendo. Neste momento não há nenhum documento. Em Portugal, o debate político ganha contornos de irrealismo e os nossos políticos são os primeiros a contribuir para o debate estéril. Alguém por acaso já ouviu os partidos nacionais pronunciar-se quanto à posição que se deve assumir? Sim ou não ao minitratado? Apenas se sabe qual a posição do Governo, no resto, um vazio de ideias. CMCEtiquetas: Política Nacional
5:35:00 da tarde
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[0.815/2007] Inspiração de Walt Disney?
Un Mickey Mouse vikingo Arqueólogos encuentran un broche de bronce de hace mil años con la forma del famoso personaje de Disney
Alguém pedirá direitos de autor pelo Mickey? CMCEtiquetas: Vida
5:30:00 da tarde
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[0.814/2007] Orando, em tempo dos Santos Populares
Meus irmãos, ler-vos-ei hoje, e de seguida, a epístola do dia. Não vos esqueceis que, no final, devereis dar graças ao Senhor:
Carta de Tito aos incréus
Naquele tempo, nas margens do Tagus, reinava em paz e na abundância um senhor que se viu confrontado com a partida da árvore governante-mor, para um reino maior. Olhando à sua volta e constatando ser-lhe possível alterar a floresta, mandou que lhe trouxessem uma espécie nova, de desenvolvimento rápido e cujas raízes fossem de tal forma extensas que a fixassem no solo árido junto à nascente, resistindo a ventos e marés. Assim os lacaios fizeram e das serranias aportaram um angiospérmica dicotiledónea robusta para, logo após o desbaste de clareira suficiente, a enraizar, plantando o vegetal no centro e cuidando para que medrasse. Quando a morte do senhor se deu, já a árvore espalhava a suas imponentes raízes fazendo secar tudo o que a rodeava. Mesmo as acácias, espécie resistente que se tinha adaptado a viver na sua sombra com água pouca, iam secando na voracidade do sugar. Algumas, de cepa mais resistente, sobreviveram, mas os lacaios sempre atentos, rodeavam-nas, uma de cada vez, com cantos e loas que lhes mostravam o Sol e a vastidão possível longe do caule e elas, embriagadas no deslumbramento, deixavam-se tentar. No entanto, longe do tronco escondia-se a secura do solo.
Imaginai então, meus irmãos, o resto da estória, que espero vos faça proveito de lição. Os fiéis em coro: Louvado seja Deus! LNTEtiquetas: Ainda meditando, lnt
5:13:00 da tarde
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[0.813/2007] As vias que abrem para o radicalismo
Israel pede bloqueio internacional do Hamas
Caro Tiago, Depois dos Estados Unidos terem aberto a grande via para o Irão poder vir a controlar no futuro o Iraque, com a intervenção de 2003, desta feita é a vez de Israel abrir caminho para o regime de Teerão poder dominar Gaza. O aumento do poder na região Irão nos últimos tempos decorre mais das más opções (EUA e Israel) do que à conquista encetada por Teerão, que apenas se limita a ocupar e suportar os seus sequazes nos diversos territórios. O polvo cresce e estende-se quanto maior liberdade lhe derem. É o que está a acontecer. CMCEtiquetas: EUA, Irão, Iraque, Israel, Palestina, Política Internacional
1:09:00 da tarde
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[0.812/2007] Solução H2O+4 elevado à potência
Depois da Carreira de Tiro de Alcochete ter sido apresentada nas suas vertentes A, B, D e H, alternativas a serem levadas em conta quando os estudos dos estudos forem estudados, (e comparados) importa agora, aproveitando o facto dos estudos se encontrarem em nova apreciação durante o tempo da Presidência da União, demonstrar abertura para novos estudos, por exemplo, das alternativas X, P, T e O propostas pela Associação dos Empregados do Comércio do Porto e pela Associação Humanitária dos Heli-transportados da Beira Baixa - C+3.
Por sua vez, os drafts dos estudos apresentados por uma sociedade secreta, que pretende manter o anonimato, propõe que a implementação do Aeroporto da Ota na Carreira de Tiro de Alcochete, que considera a hipótese da extensão metropolitana da cidade-aérea a desenvolver no conceito Taxi-way, se deva projectar no sentido do Aposento da Moita.
A reorganização do Aeroporto da Portela com a vertente underground TT+2.O3. visa possibilitar o alargamento dos WC modais em estrela que sirvam os novos terminais em manga do Aeroporto da Ota no espaço que até agora se designava por Aeródromo Militar de Figo Maduro, pelo menos até ao ano 2215 e o desenvolvimento das gares para suporte ao Low Coast no terminal do Aeroporto da Ota em Alverca, a adaptação da pista do aeroporto da Ota em Tires para recepção do novo conceito de tráfego Yo-Yo e a gare principal com duas naves para escoamento de cargas do novo aeroporto da OTA na Ota propriamente dita, completam este projecto que, depois de estudado e comparado, deverá de novo ser estudado até 2532.
A nova solução, cuja eficácia se comprovará pelos estudos propostos, demonstrará a desnecessidade de investimentos paralelos na construção da rede viária e ferroviária de alta-velocidade, uma vez considerar que o transfer se efectuará por helicópteros de hight performance and capacity e/ou pelos submarinos Yo-doors encomendados nos governos anteriores. Enquanto isto, enquanto estudamos o futuro, os nuestros hermanos esfregam as mãos de contentes e os americanos passeiam pelas estrelas. LNT Nota: Sobre aproximadamente o mesmo assunto, embora com o brilho que lhe é característico, ler Maltez, para acrescentar conhecimento.Etiquetas: Aeroporto, lnt
12:57:00 da tarde
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[0.811/2007] Até que enfim!
O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou hoje que a opção «Portela+1» não é uma «solução viável» nem do ponto de vista operacional nem do ponto de vista económico financeiro.
... uma declaração sensata. Custou mas saiu. Quanto à proposta que algumas pessoas têm avançado nestes últimos dias, de manter a Portela e abrir mais um aeroporto, passando a funcionar dois, não deixa de se verificar a ponta de irresponsabilidade. Aqueles que tanto gostam de se auto-nomear defensores dos gastos públicos, com esta proposta apenas defendem o esbanjamento de dinheiro, continuando Lisboa sem contar com um aeroporto moderno. Durante meses, não se ouviu um único apontamento digno de registo quanto ao futuro aeroporto a certas pessoas e partidos políticos, que, agora, após a divulgação do estudo da CIP, já se manifestam. Esta é uma matéria que merece uma abordagem séria, pela importância que tem para o futuro do país. Certas pessoas e certos partidos brincam. Em vez de serem contribuintes de uma solução, são parte do problema. E, como não podia deixar de ser, eis que surge o líder do maior partido da oposição a colocar em causa o projecto do TGV, que o seu Governo se comprometeu a fomentar com Espanha. A Cimeira da Figueira da Foz de 2003 deve ter sido apagada da memória de algumas pessoas, começando no ex-alcaide e agora auto-considerado candidato independente à Câmara de Lisboa, que não se recorda do que assinou, e terminando no antigo Ministro dos Assuntos Parlamentares e actual líder do PPD. A incoerência do PPD e CDS, como partidos do arco governativo, nestes últimos tempos em termos de Obras Públicas é de bradar aos céus, tal a quantidade de atitudes pouco congruentes, com o que assumiram e com o que hoje defendem. CMCEtiquetas: Aeroporto
12:40:00 da tarde
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[0.810/2007] A Democracia... quando não interessa
O Governo de emergência nomeado pelo Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, "não respeita a democracia", afirmou hoje o vice-ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, Mehdi Mostafavi.
Não tenho a mínima simpatia pelo actual poder iraniano, como por diversas vezes já deixei expresso neste blogue, mas as declarações do Ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano acerca da formação do Governo palestiniano têm a sua validade. Para todos os efeitos, o vencedor das eleições legislativas de 2006 foi o Hamas, face a uma Fatah totalmente corrompida. O Ocidente actuou mal quando não soube estabelecer as pontes necessárias com a ala moderada do grupo vencedor e procurar trazer o Hamas para o campo da responsabilidade. Com o descambar da situação, o sector radical acabou por agarrar as rédeas do poder, pelo líder que vive na capital síria, e vai contar com o apoio dos pouco recomendáveis regimes de Teerão e Damasco. O Ocidente não pode exigir deveres, quando não quer atentar nas regras do jogo. CMCEtiquetas: Irão, Médio Oriente, Palestina
2:27:00 da manhã
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 [0.809/2007] Relendo
(...) Mas é sem dúvida na esfera da relação com a morte e os mortos que melhor se mostra a recusa portuguesa de inscrever. De certo modo, é neste plano que se joga toda a não-inscrição dos acontecimentos, porque é ele que condiciona e determina a relação dos vivos com a vida. Seria útil apoiarmo-nos, aqui, num estudo dos rituais fúnebres dos portugueses, e num etnologia comparada com outros ritos do mesmo tipo da zona mediterrânea e europeia. Infelizmente, tais estudos estão por fazer. Limitemo-nos a constatar um aspecto que pode iluminar a atitude geral dos portugueses relativamente à morte: a velocidade do esquecimento do morto por parte dos vivos. Ela é tal que, uma vez acabada a cerimónia fúnebre e enterrado ou cremado o cadáver, a saída do território do cemitério opera um corte brusco. Excepto para os familiares e amigos íntimos, esse retomar do contacto com a vida, com a sua versatilidade, com o sol ou a chuva, as pequenas contingências do tempo, da circulação, dos encontros, dos horários, etc. , desviam imediatamente o espírito (já moldado e vocacionado para a não-inscrição) da concentração pesada na morte a que fora obrigado. (...) José Gil – Portugal, hoje – o Medo de existir.
Não sou coleccionador de livros, nem citador de autores. Nisto dos livros, como no resto das coisas da vida, aprendo com o passado, projecto no presente e retiro ensinamentos para evitar, no futuro, a repetição consecutiva de erros. Aos livros leio-os, interpreto-os, recapitulo-os, interiorizo-os e acrescento-os ao conhecimento adquirido. Acumular informação é diferente de acrescentar conhecimento. Pode servir para argumentar, para propagandear, inclusive para datar, mas só o conhecimento é a mola de evolução para o advir. LNTEtiquetas: Literatura, lnt, Meditando
12:18:00 da manhã
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segunda-feira, junho 18, 2007
[0.808/2007] A lição de Ségolène
A candidata socialista à presidência francesa vai lançar esta semana um livro que relata a história da sua corrida presidencial, uma obra, todavia, que aponta mais o futuro do que se debruça sobre o passado. Por cá, também contámos com a experiência de ver editados alguns livros sobre a nossa eleição presidencial. Todos se debruçaram e ficaram no passado. Esta é a diferença, entre aprender com o passado e encarar o futuro ou olhar e ficar preso ao passado. Não vale a pena iludir a realidade e regozijar em hipotéticas vitórias, quando estas foram derrotas. De duas uma, ou se quer mudar algo para melhorar e para isso é preciso encarar futuro ou entra-se em devaneios que muito prometem mas nada fazem. São posturas inconsequentes e sem responsabilidades. Por isso tão poucas pessoas as suportam. Ségolène dá mais uma lição no universo socialista. Obviamente, esta lição de Ségolène não deverá ser tomada pelo socialismo fossilizado, que continua a pensar que a sua visão e respostas (anacrónicas) estão de acordo com as necessidades e aspirações das pessoas. É por isso que só conhecem o lugar da oposição e nela permanecem. CMCEtiquetas: França, Política Internacional
7:55:00 da tarde
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[0.807/2007] O poder regional que a Arábia Saudita ambiciona
Los conflictos de Palestina, Irak y Líbano, y la crisis por el programa nuclear iraní, han sumido la región en una desesperanza sin precedentes.
P. Arabia Saudí siempre ha sido un actor importante en Oriente Próximo, pero recientemente hemos visto una política exterior más activa. ¿Cuáles son sus principales preocupaciones en la región?
R. Oriente Próximo ha sufrido uno de los conflictos más largos de la historia contemporánea, el enfrentamiento israelo-palestino y sus secuelas que abarcan la ocupación por Israel de tierras árabes. A la vez que estamos desplegando enormes esfuerzos para resolver dicho conflicto, empezamos a la extensión de la inestabilidad a Irak y a Líbano, sin olvidarnos de Darfur. A lo que debemos sumar el peso del dossier nuclear y el fenómeno del terrorismo. Así pues la región está cargada de problemas y esto nos preocupa enormemente. Mis temores son similares a los de toda la gente sensata: que la continuación de todos esos conflictos provoque un estallido que no se limite a la zona, sino que alcance dimensiones mundiales.
Da leitura da entrevista do Rei saudita, fica implícito a ambição da Arábia Suadita querer ser o grande mediador regional e explícito, pelos factos, que não tem conseguido. Porém, há um conjunto de apontamentos preocupante perninentemente assinalados pelo monarca saudita, que se sentem com mais evidência na região, por nela ocorrer a instabilidade, e o pelo que pode provocar no globo, caso não se travem os vários conflitos regionais. CMCEtiquetas: Arábia Saudita, Política Internacional
1:45:00 da tarde
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[0.806/2007] Acertar agulhas X
O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, advertiu hoje que toda a gente perderá no caso da Cimeira de Bruxelas não chegar a acordo, quinta e sexta-feira, sobre um novo Tratado europeu para substituir a Constituição.
«No fim de semana só haverá derrotados ou vencedores. Se não houver acordo, toda a gente terá perdido, a UE e cada um dos seus Estados membros», declarou no Luxemburgo Steinmeier, cujo país preside à UE, na véspera de uma reunião com os seus homólogos sobre esta questão.
Palavras acertadas do Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, clarificando o que pode suceder no final desta semana. Espera-se que os Governantes europeus tenham sentido de responsabilidade e na próxima quinta e sexta-feiras contribuam para o fim da encruzilhada europeia. Têm essa responsabilidade e, também, dever. CMCEtiquetas: UE
1:31:00 da tarde
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[0.805/2007] Frases soltas para uma boa semana de trabalho
Há muito que quebrámos o cabo Bojador. Há muito que estamos para além da dor.
Quem nunca cheirou Napalm, nunca saberá o seu sabor. Nem o tamanho a que se pode reduzir o corpo humano.
Em informática o que é válido para um, é para milhões. No terreno, um Doutor que o diz, é um Asno.
Um português com muitos graus académicos é um português qualificado. (no comments) LNTEtiquetas: lnt, Meditando
2:08:00 da manhã
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[0.804/2007] Disclaimer
O Post que se lê (lia) abaixo foi metido por um hacker fdp. O Tugir em português (ou en castellano, consoante o seu autor) declara oficialmente, por questões técnicas a que é completamente alheio, não assumir qualquer responsabilidade sobre a entrada subjacente, estando neste momento a tomar todas as providências no sentido de serem apuradas as devidas responsabilidades. Nesse sentido já encomendou às entidades do costume mais uns estudos orçados em milhões de euros que deverão estar aptos daqui a seis meses. Embora sem qualquer responsabilidade e mantendo aquele sorrisinho imbecil que os portugueses tão bem conhecem nestas oportunidades, apresentamos as nossas desculpas. O Tugir segue dentro de momentos. LNTEtiquetas: Blogs, lnt
1:31:00 da manhã
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Por vezes a criatividade excede o razoável. Com o pedido de desculpas retiro o Post 803. LNTEtiquetas: Amiguismos, Blogs, lnt
12:22:00 da manhã
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domingo, junho 17, 2007
[0.802/2007] Por falar em cachorros
Segundo consta a GNR treina cachorros tanto para defesa pessoal, como para se comportarem benzinho e serem exemplares na companhia.
Os primeiros distinguem-se dos segundos por terem personalidade sem nunca serem subservientes. Os segundos são aquilo que há tempos o MEC designou nas páginas do o Independente como os lambe-cus.
De uns e outros temos que, os primeiros são valentes, os segundos são submissos. Os primeiros conhecem o seu território e não permitem ingerência e os segundos sacodem a água do capote quando lhes matam o dono.
Diria que os primeiros são leais e os segundos fiéis. Tanto em Macau como em Inglaterra. LNTEtiquetas: Espécies caninas, lnt
11:00:00 da tarde
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 [0.801/2007] Uma dica excêntrica
Ninguém me encomendou mas deixo ficar um link de utilidade pública que certamente importa a muitos.
Vejam lá em http://www.tgolo.com/euromilhoes/index.jsp Há gente fantástica, não há? Juntem-no aos favoritos e à sexta-feira à noite é só preencher a chave. Obrigado António. Ficas a saber que no dia em que ponha lá os números correctos ficas rico. LNTEtiquetas: lnt, Vida
10:52:00 da tarde
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[0.800/2007] Manter-se-á o PSF na ilusão?
Afinal, a catástrofe socialista nas legislativas francesas não foi tão grande como se previa. De qualquer forma, é mais uma derrota, o que significa mais quatro anos de oposição. Se o PSF se quiser iludir com o resultado de hoje, pode iludir-se, mas a ilação de que hoje não perdeu a eleição, por contar mais deputados do que na anterior legislatura, numa Assembleia Nacional onde a maioria é da UMP, não passa disso mesmo, uma ilusão. Oxalá Ségolène assuma a liderança do partido, a curto ou médio prazo, e assuma o socialismo do século XXI, terminando com o ciclo do socialismo fossilizado, que mais não presta do que um serviço político à direita, com esta a governar o país... há mais de uma década e, agora, por mais cinco anos. CMCEtiquetas: França, Política Internacional
9:19:00 da tarde
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[0.799/2007] O que diziam ser o cãozito seguidor e acéfalo de GWB
Em Novembro último, escreveu-se por aqui:
Tenho lido nos últimos dias muitas críticas a Blair. Ou melhor, reiterar de críticas. (...) Tudo única e exclusivamente, mais consciente do que inconscientemente, por causa da posição de Blair no caso da intervenção norte-americana no Iraque. Que, como sempre, não é analisada devidamente. Nem pelos esforços de Blair, o único que tentou aproximar as duas margens do Atlântico norte e o único que travou certas, e ainda mais nocivas, investidas norte-americanas. E, neste ponto, considero que há muito por revelar que, provavelmente, só tomaremos conhecimento dentro de alguns anos.
Ora, nem foi preciso muito tempo para se conhecer um pouco mais do sucedido em 2003. Uns dias antes da saída de Blair de Downing Street são, para já, o suficientes para se começar a perceber melhor os contornos da intervenção no Iraque e qual o papel do Primeiro-Ministro britânico:
Nos comentários publicados hoje pelo jornal «Observer», os membros do círculo próximo de Tony Blair salientaram que este decidiu enviar as tropas para o Iraque em 2003, suspeitando que Washington não preparara «adequadamente» o período de reconstrução do pós-guerra, uma vez capturado o ditador Saddam Hussein. Tony Blair terá transmitido, sem sucesso, as suas preocupações à Casa Branca e o presidente George W. Bush ter-lhe-á oferecido uma saída, ao dizer-lhe que talvez existisse «um outro meio de envolver a Grã-Bretanha». (...) Peter Mandelson, um dos mais antigos ministros de Blair, afirmou que o primeiro-ministro britânico sabia que os preparativos de Washington eram insuficientes, mas que se sentia «impotente para agir». (...) David Manning, na altura principal conselheiro diplomático de Tony Blair e depois embaixador nos Estados Unidos, disse que o primeiro-ministro britânico levantou a questão do pós-guerra «vários meses antes» de esta ser desencadeada, enviando-o em missão aos Estados Unidos em Março de 2002. Tony Blair interrogou-se particularmente «sobre as dificuldades futuras da operação». «Se decidirmos intervir, qual será a situação no local? Quais serão as reacções se o fizermos e o que se passará no dia seguinte?»
Provavelmente, mais, muito mais, se saberá ao longo dos próximos tempos. Como se podia calcular, o líder britânico não agiu de modo irreflectido, ou não fosse o responsável de um país que já foi o maior império do mundo. No entanto, os críticos obsessivos do costume continuarão a dizer que Blair foi um líder fraco, sem méritos (como os britânicos são estúpidos e subdesenvolvidos deram a Blair três vitórias) e seguidor acéfalo do actual inquilino da Casa Branca. Esperar destas pessoas bom-senso, é quase como esperar que o actual Presidente norte-americano reconheça o falhanço da intervenção no Iraque. CMCEtiquetas: EUA, Iraque, Política Internacional, Reino Unido
8:53:00 da tarde
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